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Por que Lucas Penteado do BBB 21 tem falhas no cabelo?

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Ultimamente, Lucas Penteado, um dos participantes do BBB 21, tem sido alvo de diversos comentários. Alguns dos burburinhos envolvem o fato de Penteado ter cometido uma ou outra gafe dentro da casa, o que, particularmente, fez com que o participante fosse constantemente humilhado e, em certos momentos, excluído.

Além destes comentários, que vêm ganhando cada vez mais força entre os usuários das redes sociais, há um que vem se destacando: as falhas no cabelo do participante do reality show. Com o intuito de esclarecer o real motivo e evitar a propagação de especulações, resolvemos ir atrás de especialistas para entender a existência desses pequenos defeitos.

Penteado e as falhas no cabelo

De acordo com o dermatologista Jairo Bouer, as falhas no couro cabeludo de Penteado é um sintoma comum da alopecia areata. “É, basicamente, uma doença inflamatória que afeta o couro cabeludo”, explica o especialista.

Conforme explica a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a condição está intimamente ligada a “fatores genéticos ou autoimunes, bem como estresse, problemas emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos”.

Em entrevista ao portal de notícias UOL, Bouer explica que é importante frisar que a alopecia areata não é contagiosa. O especialista, além disso, ressalta que o cabelo pode, em um certo momento, crescer novamente, pois a condição não prejudica “os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos por conta da inflamação”.

Alopecia areata

O famoso médico Drauzio Varella, em seu portal, também pontuou algumas considerações sobre a condição. Conhecida popularmente como “pelada”, a alopecia areata também pode se desenvolver em outras partes do corpo, como, por exemplo, cílios, sobrancelhas, barba.

Conforme expõe Varella, a condição “acomete de 1% a 2% da população e afeta ambos os sexos e todas as etnias”. O distúrbio, nesse ínterim, pode surgir em qualquer idade – embora em 60% dos casos os portadores da condição tenham menos de 20 anos.

Ainda de acordo com o médico, “as áreas em que o cabelo cai são bem delimitadas, circunscritas, e esparsas pelo couro cabeludo (alopecia areata), mas podem tornar-se confluentes e evoluir para a queda total de cabelo e de pelos do corpo (alopecia totalis)”.

Como dissemos logo acima, as possíveis causas da condição envolvem fatores genéticos – 10% a 42% dos casos – e imunológicos, “quando os genes interagem com fatores ambientais desencadeantes, como o estresse ou a presença de micro-organismos, para disparar uma resposta imunológica que lesa o folículo piloso”.

Para Varella, o distúrbio, em 20% a 30% dos casos, está comumente vinculado “a enfermidades de natureza imunológica, como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas”.

Tem tratamento?

Para Bouer, aqueles que se deparam com os primeiros sintomas da condição devem consultar um dermatologista. De acordo com o especialista, o tratamento pode variar de paciente para paciente, no entanto, os mais comuns englobam medicamentos tópicos ou injetáveis, cuja finalidade restringe apenas em “estimular os folículos a produzirem cabelo novamente”.

O tratamento, independente de qual seja, não é obrigatório, pois, de acordo com Varella, “não previne as recidivas, já que a condição é benigna e tende a regredir espontaneamente”. Em contrapartida, como a condição pode acarretar distúrbios psicológicos, Varella acredita que o melhor caminho é procurar um especialista.

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