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Por que grandes empresas decidiram boicotar o Facebook?

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Em questão de poucos segundos, cerca de 300 mil novos status são escritos no Facebook. Se você parar para pensar, isso é algo completamente insano. Mais insano ainda é o número de usuários da rede social.Um número que não para de crescer. Atualmente, o Facebook possui mais de dois bilhões de usuários ativos.

Em suma, ela é uma das maiores e principais redes sociais atualmente. E seria até louco pensar que ela sofreria um boicote. Mas foi justamente isso que aconteceu. A marca de sorvete “Ben & Jerry’s” agora faz parte de uma lista, que não para de crescer, incluindo grandes empresas que, durante o mês de julho, decidiram tirar suas publicidades de todas as plataformas que são comandadas pelo Facebook.

Isso engloba, além do próprio Facebook, o Instagram e o Whatsapp. Esse conglomerado ainda soma mais 80 empresas menos conhecidas. E somente o Facebook lucra anualmente 70 bilhões de dólares somente com publicidade.

Boicote

O boicote que está sendo feito faz parte da campanha “Stop Hate for Profit”, que, em tradução livre, seria “pare de lucrar com o ódio”. Essa campanha exige que o Facebook comece a ter medidas mais rígidas contra a disseminação do ódio e de conteúdos racistas.

Essa campanha acusa a rede social de Zuckerberg  de “amplificar as mensagens dos supremacistas brancos”. E de “permitir mensagens que incitam violência”. Por isso, a Ben & Jerry’s, que é uma empresa que faz parte da holding britânica Unilever, disse através da sua conta do Twitter que “vai parar de anunciar no Facebook e no Instagram nos Estados Unidos”.

Empresas

A empresa britânica não está sozinha. No começo da semana, as marcas de equipamento para atividades ao ar livre “The North Race”, “Patagonia” e “REI” se juntaram à campanha.

“Das eleições seguras à pandemia global e à justiça racial, os riscos são altos demais para que a empresa, Facebook, continue sendo cúmplice na disseminação da desinformação. Do mesmo modo, também age no fomento ao medo e ao ódio”, escreveu a empresa Patagonia, em seu Twitter.

“Todo mundo pediu ao Facebook para tomar medidas mais rigorosas para impedir que suas plataformas de mídia social sejam usadas para dividir nossa nação, anular os eleitores, incentivar e alimentar o racismo e a violência e minar nossa democracia”, escreveu a Ben & Jerry’s, também em seu Twitter, para mostrar que concorda com a campanha.

Além de aderir à campanha, depois da morte de George Floyd por policiais brancos, em maio, o CEO da Ben & Jerry’s, Matthew McCarthy, disse que as empresas precisam ser mais responsáveis. Ele também implementou planos para que a diversidade em sua companhia aumentasse.

Também nessa semana, a plataforma de trabalho independente “Upwork” e o “Mozilla” também se juntaram à campanha.

Posteriormente, no meio disso tudo, o Facebook prometeu “promover a equidade e a justiça racial”.

“Estamos tomando medidas para revisar nossas políticas, garantir diversidade e transparência ao tomar decisões sobre como aplicamos nossas políticas. Além de promover a justiça racial e a participação dos eleitores em nossa plataforma”, disse o Facebook.

Campanha

Basicamente, a campanha “Stop Hate for Profit” começou na semana passada. E foi lançada por grupos de defesa dos direitos civis dos Estados Unidos. Como por exemplo, a Liga AntiDifamação, a Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor e a organização Color Of Change.

De acordo com o próprio movimento, essa campanha é “uma resposta à longa história do Facebook de permitir que conteúdos racistas, violentos e falsos sejam disseminados em sua plataforma”.

Portanto, o que foi pedido por eles foi que os anunciantes pressionassem a rede social, para que ela tomasse medidas mais rígidas contra os conteúdos de ódio. Além disso, que também faça o mesmo com conteúdos de racismo nas suas plataformas.

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