Curiosidades

Porque tomamos choque quando tocamos outra pessoa? Esse choque pode aumentar?

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Já aconteceu com vocês de tocar em outra pessoa e tomar aquele choque chato que chega a nos deixar assustados? Com certeza isso já aconteceu com vocês ao menos uma vez na vida, mas porque isso acontece? Seria coisas vindas do além, assombração ou algo do tipo? Não! Isso é coisa de pura física, e nós da Fatos Desconhecidos vamos explicar esse fenômeno para vocês.

Isso acontece devido a uma carga estática de uma pessoa que está diferente de outro que ela toca, ou seja, está mais carregado que o outro corpo, e isso pode explicar também aqueles choques que tomamos quando vamos desligar o chuveiro.

Felizmente, esse acontecimento não pode gerar dano algum para nós, pois a corrente gerada é muito baixa. A professora Gabriela Hoff, da Faculdade de Física da PUC-RS pode explicar melhor, ela diz que: “Cada corpo com acúmulo de carga apresenta um potencial diferente. Quando em contato, estes corpos propiciam a passagem de carga em função do tempo, ou seja, corrente elétrica”.

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Esses malditos choques podem ser mais comuns no inverno, quando muita gente usa roupas de lã sintético, pois é um material que mantém a carga elétrica. Quando uma pessoa está descalça, sua corrente pode ser liberada bem devagar, mas quando você está com sapatos de solado de borracha, que servem como isolante, pode fazer com que você acumule maior carga no seu corpo. Por isso pode acontecer de as vezes você tocar em uma pessoa que não tem a mesma carga elétrica pode levar a sentir o tal choque.

Mas afinal, será que é possível aumentar esse choque? O professor de física Dulcidio Braz Jr, autor do blog Física na Veia!, explica que a questão é que somos feitos de átomos e esses átomos possuem cargas elétricas (prótons positivos e elétrons negativos). Ele diz que “É mais comum que num átomo o número de prótons seja igual ao número de elétrons. Dessa forma, a carga elétrica total num corpo tende a ser nula”. Você sabia que existem 27 símbolos escondidos no seu teclado? Descubra aqui quais são eles.

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Nós estamos o tempo todo descarregando e carregando energia por aí e nem percebemos, evitando alguns acúmulos de grandes quantidades de cargas elétricas. Em dias frios e secos, os corpos podem ficar mais tempo carregados pois existem uma dificuldade em trocar cargas com o ar seco, e isso faz com que aumente a chance de encostar em outro corpo e trocar as cargas que estavam acumuladas.

Alguns exemplos de quando acumulamos essas cargas no nosso dia a dia são quando andamos sobre um tapete e a sola do sapato esfrega no tecido sintético, ou quando levantamos de uma cadeira com tecido ou banco do carro e esfregamos a nossa roupa no tecido do acento. Dulcidio Bras Jr. diz que as pessoas que trabalham com computadores e aparelhos eletrônicos muito sensíveis, devem ter um grande cuidado na hora de toca-los, pois uma pequena descarga elétrica pode danificar um componente eletrônico, que em geral, opera com correntes elétricas muito pequenas. Vocês já leram a nossa matéria sobre a voz perfeita de acordo com a ciência?

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Mas afinal, o choque é o mesmo para todo mundo ou pode variar de pessoa em pessoa? A professora Gabriela responde que não, e que o choque pode ser em maior intensidade e dor para cada pessoa entre várias expostas a uma mesma corrente tensão de 110 Volts. O que pode explicar isso é a resistência do circuito e até a parte do corpo que é exposta ao choque. Além disso, cada pessoa apresenta uma resistência diferente, pois cada indivíduo é composto por proporções diferentes entre os tecidos que formam o corpo.

O valor mínimo de corrente que uma pessoa pode perceber é de 1 mA (miliampére), com uma corrente de 10 mA, a pessoa perde o controle dos músculos, tornando difícil abrir as mãos para se livrar do choque. Uma carga que pode matar uma pessoa está compreendido entre 10 mA e 3 A, se a corrente é contínua ou alternada, os efeitos variam.

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