Curiosidades

A primeira função da motosserra vai te deixar assustado

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A finalidade dada a este objeto quando ele foi inventado é bem diferente de como o utilizamos atualmente. As motosserras, além de cortar árvores, já foi a ama preferida de personagens do cinema para matar. Mas, o que poucas pessoas sabem é que este objeto já foi muito utilizado pela medicina. Mais especificamente para ajudar durante os partos.

As técnicas de partos durante o século XVIII eram muito diferentes das que são executadas pela medicina moderna. A anestesia ainda não havia sido aperfeiçoada e a higiene hospitalar era um tópico, digamos, que havia muito no que melhorar. Sem mencionar no fato de que nós humanos não eramos tão saudáveis, ou não ligávamos tanto para tais conceitos como ligamos agora.

Sinfisiotomia

Devido a essas questões, muitas mulheres que apresentavam complicações durante seus partos acabam morrendo. As cesarianas ainda eram perigosas devido ao alto risco de infecções e caso uma mulher não conseguisse dar à luz pelo parto normal, os médicos recorriam a métodos “alternativos”.

A sinfisiotomia era um desses métodos. A prática se popularizou por volta de 1597, e era a forma preferida para se remover um bebê do útero de uma mulher por quase três séculos. Tal método é, atualmente, algo amplamente banido e condenado pela comunidade médica. Felizmente!

Na hora do parto, o médico utilizando uma faca separava o músculo cartilaginoso que conecta a sínfise púbica, alargando o canal onde o bebê passaria. Simplificando, os médicos “dividiam” a pélvis de uma mulher ao meio. No entanto, isso despendia muito tempo e causavam muito mais dor nas pacientes.

Foi então que durante a década de 1780, os médicos escoceses, John Aitken e James Jeffray, decidiram que aprimorariam a sinfisiotomia. Para isso, eles criaram um dispositivo que faria cortes mais precisos e que usava uma corrente que fazia movimentos repetitivos. Assim, nascia o objeto precursor da motosserra moderna.

A primeira ‘motosserra’ consistia em uma longa corrente com dentes serrilhados e um cabo em cada uma das extremidades, bem semelhante a uma serra de arame. Tal objeto ajudava os médicos a cortarem a sínfise mais rapidamente e de forma muito mais precisa do que com uma faca.

As melhorias

Um tempo depois, outra melhoria surgiu pelas mãos do ortopedista Bernhard Heine quando ele surgiu com a invenção do osteótomo. Assim que o uso de anestésicos se popularizou, o uso da motosserra nas sinfisiotomias foi aceito e até mesmo encorajado. Outros tipos de cirurgias e dissecções passaram a utilizar o instrumento devido à sua eficiência.

Com a melhoria nas questões de higiene hospitalar e os avanços dos procedimentos médicos e as cesarianas se tornando mais seguras, a sinfisiotomia começou a perder apoio da comunidade médica. Uma vez que se recuperar de uma pélvis quebrada do que alguns pontos são coisas muito distintas, não é mesmo?

Porém, um madeireiro em São Francisco, na Califórnia (EUA), percebeu que o instrumento poderia ser utilizado para derrubar sequoias gigantes. Em 1905, o homem modelou e solicitou uma patente de uma “serra de corrente infinita” se baseando na criação de Heine, o osteótomo.

A partir de então, com o passar dos anos, as motosserras foram remodeladas para o que conhecemos hoje em dia. E, felizmente, já não são mais utilizadas em seres humanos.

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