Ciência e Tecnologia

Primeiro choque entre partículas interplanetárias é detectado pela NASA

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A NASA alcança novamente um feito histórico. Dessa vez, a agência espacial americana conseguiu detectar o primeiro choque interplanetário. Isso só foi possível graças à Missão Magnetospheric Multiscale (MMS), que é um projeto da NASA que estuda campos magnéticos há 4 anos.

Os resultados foram publicados em um estudo, no começo desse mês, onde mostra-se essa interação entre partículas. Todavia, e na verdade,, não se trata de uma colisão propriamente dita. Mas sim, uma transferência de energia através de campos magnéticos. Esse tipo de interação acontece em supernovas, buracos negros e estrelas distantes. No caso desse choque sem colisão registrado pela NASA, foi feito no Sol. A estrela maior emite um constante vento solar, junto a um fluxo de partículas feito basicamente de prótons e elétrons.

Para entender melhor como funciona isso, é preciso saber que o vento solar pode ser mais lento ou mais rápido. Assim, quando um fluxo mais ágil passa o mais lento, cria-se uma onda de choque. Seria algo como quando um barco ultrapassa uma onda, por exemplo.

Choque de partículas

A missão da NASA, MMS, só conseguiu mensurar a colusão dessas partículas graças a dois instrumentos de alta resolução. Essas ferramentas possibilitaram a medição dos íons e elétrons, em uma frequência de até seis vezes por segundo. Para se ter uma ideia, as ondas de choque podem ultrapassar a nave espacial em meio segundo.

No ano passado, essa missão já tinha feito outra descoberta importante. Em 2018, a MMS conseguiu explicar o destino da energia dos campos magnéticos, que envolvem o planeta Terra. O que, na prática, é a energia transferida para as partículas que criam fortes jatos de elétrons.

Esses campos magnéticos, que ficam ao redor da Terra, agem como uma barreira de proteção do vento solar. Essas correntes, também conhecidas como plasmas, são transferidas para algum lugar no universo. No entanto, até agora, os cientistas não sabiam exatamente como isso acontecia.

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo registro, esse fenômeno é muito importante porque, em períodos intensos de vento solar, acabam causando “tempestades magnéticas” aqui na Terra. E isso acaba perturbando os satélites de GPS. Assim como os de comunicação terrestre. Agora, com esse fenômeno, pode-se estudar melhor como lidar com isso.

Vídeo

A missão, que realizou as medições em alta resolução do choque interplanetário, ainda fez um vídeo detalhando esse momento. As ondas de choque, formadas de partículas e ondas eletromagnéticas, são lançadas do Sol. Nesse momento, que as partículas transportam energia por meio dos campos eletromagnéticos.

“Utilizando instrumentos especiais para observar o que nenhuma outra sonda pode fazer, nossa Magnetospheric Multiscale Mission realizou as primeiras medições em alta resolução de um choque interplanetário produzido de partículas e ondas eletromagnéticas lançadas pelo Sol”, afirmou a NASA, em um post no Twitter.

Segundo o tabloide Express, agora, a equipe da missão pretende detectar também choques interplanetários mais fracos; Aqueles que são, ao mesmo tempo, mais raros e mais curtos. E se caso eles encontrarem um choque mais fraco que isso, poderá revelar um novo regimento de física de choque.

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