1919, fim da 1ª Guerra Mundial: a derrota da Alemanha começou a pesar nos alemães como uma profunda humilhação e ressentimento em relação aos outros países. Desemprego, desespero, desejo de vingança – tudo isso pedia um “heroi”, alguém que conseguisse reerguer a autoestima alemã e orgulho patriota.
Foi quando surgiu ele, um homem que conseguiu levantar a economia e o país a troco de milhões de vidas humanas – homens, mulheres e crianças – mortas das formas mais horríveis no que ficou conhecido como o holocausto. Adolf Hitler, através da ideologia nazista, deixaria um legado manchado de assassinato em massa e ódio.
No início da ditadura nazista a economia alemã cresceu e o desemprego diminuiu – isso também aconteceu em boa parte do mundo, mas Hitler acabou levando o crédito pela recuperação germânica. Havia uma absoluta falta de informações sobre as atrocidades que ocorriam, por causa da implacável censura a todos os meios de comunicação.
E quanto ao seu governo, como todo ‘bom’ ditador, Hitler se apoiava em pessoas próximas e de sua extrema confiança. Homens que, na ausência de Adolf, tinham a última palavra. Eram os chamados “braços direitos do Führer”, pessoas com quem Hitler contava para todas as horas, desde importantes tomadas de decisões até confidências e desabafos vindos do líder nazista.
Saiba quais eram os braços direitos de Hitler durante o 3º Reich, e descubra quem eram aqueles em quem Hitler depositava sua confiança sempre, e veja o destino trágico que eles tiveram.
1. Joseph Goebbels
Goebbels era o Ministro da Propaganda do nazismo. Ele controlava as informações que chegavam à população – em reuniões matinais com jornalistas de Berlim, determinava quais notícias deveriam ser publicadas ou ignoradas. Também supervisionava artes, música, teatro, literatura, rádio e cinema.
Suicidou-se em 1945, em Berlim, junto com a esposa, depois de envenenar os seis filhos.
2. Rudolph Hess
Conhecido como o “Ministro sem pasta” do nazismo, Rudolph era um grande amigo de Hitler, com quem esteve preso na década de 1920. Ele era uma espécie de confidente e secretário particular do ditador, e praticamente nenhuma lei nazista foi promulgada sem a assinatura desse ex-militar
Em 1941 Hesse foi capturado pelos britânicos e condenado à prisão perpétua. Morreu em 1987.
3. Reinhard Heydrichr
Chefe do escritório central de segurança, Heydrich deixou triste marca quando foi nomeado governador de territórios da atual República Checa, em 1941. No cargo, promoveu execuções em massa para eliminar a resistência aos nazistas
Morreu em 1942 em decorrência de ferimentos em um atentado a granada contra seu carro.
4. Heinrich Himmler
Himmler era Diretor do serviço policial e militar nazista, chefe supremo da polícia secreta (a Gestapo) e das forças militares do partido nazista (as SS), Himmler era também responsável pelos campos de concentração. Ele foi um dos principais formuladores da política de extermínio de milhões de judeus e outras minorias
Capturado pelos Aliados, Himmler suicidou-se com veneno em 23 de maio de 1945.
5. Wilhelm Keitel
Marechal das Forças Armadas alemãs, Keitel era o homem mais poderoso na máquina militar nazista depois de Hitler, ajudando a dirigir a maioria das campanhas militares alemãs durante a guerra. Alguns historiadores o consideram o principal estrategista militar da Alemanha nazista
Foi Capturado pelos aliados em 1945 e condenado ao enforcamento, morrendo em 1946.
6. Martin Bormann
Secretário pessoal de Hitler, Bormann também foi foi chefe do grupo de comando na administração representante do Führer. Foi Martin Bormann, quem deu a cadela Blondi, da raça pastor alemão, a Adolf Hitler, como um presente, e que ficou com ele até o dia de sua morte, sendo morta minutos antes provavelmente por envenenamento.
Em 1973, entretanto, um corpo achado em escavações subterrâneas de obras em Berlim foi identificado, sem comprovação científica, como sendo o de Martin Bormann. em 1998, exames de DNA dos restos mortais foram ordenados pela Staatsanwaltschaft, a Promotoria Pública da República, com apoio da família Bormann, e elaborados pelo Instituto de Direito da Medicina da Universidade de Munique. A análise confirmou a identificação positiva de Martin Bormann e com este resultado ele foi finalmente dado oficialmente como morto.
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