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Quais problemas o reboot de Piratas do Caribe deve evitar?

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Há alguns anos atrás, mais especificamente em 2003, a franquia Piratas do Caribe foi apresentada ao mundo. Embora inicialmente a Disney não tivesse ideia da recepção que essa aposta teria, o investimento acabou se mostrando um sucesso. Além de ter arrecadado quase cinco vezes seu orçamento, A Maldição do Pérola Negra foi indicado a cinco categorias no Oscar. Sendo assim, a narrativa inspirada na atração homônima da Disneylândia se provou um fenômeno público e crítico. Como resultado disso, outras quatro sequências das aventuras de Jack Sparrow foram desenvolvidas. Em 2017, foi lançado A Vingança de Salazar, último filme da franquia. Bom, pelo menos era isso que acreditávamos.

No começo desse ano, foi anunciado que Piratas do Caribe ganharia um reboot. Embora demais detalhes ainda sejam escassos, sabemos que a Casa do Rato já está trabalhando em dois filmes desse projeto. Enquanto um deles contará com uma protagonista feminina e será roteirizado por Christina Hodson (Aves de Rapina); o outro será escrito por Ted Elliot, roteirista dos outros cinco filmes da franquia, e Craig Mazin, mente por trás de Chernobyl. No entanto, um importante detalhe deve ser levado em consideração: o público está saturado de Piratas do Caribe.

Através de uma rápida pesquisa, fica notável que nenhum dos demais filmes se aproximou do sucesso de A Maldição do Pérola Negra. Visto que, raramente, uma sequência consegue se equiparar ou superar o filme original, isso não é exatamente um problema. Contudo, no caso de Piratas do Caribe, a constante insistência em vender uma história se apoiando no êxito do primeiro filme acabou dificultando ainda mais a realização desse reboot que, particularmente, acreditamos ser um tanto quanto precoce. Entretanto, independente de nossas opiniões a Disney dará continuidade ao plano, então resolvemos pontuar alguns detalhes aos quais a empresa deve se atentar.

O que a Disney precisa fazer para evitar o naufrágio de Piratas do Caribe?

Bom, indo direto ao ponto, a principal variável dessa equação é Johnny Depp. Apesar de todas as polêmicas envolvendo seu nome, o ator continua tendo uma consolidada base de fãs. Coincidentemente, grande parte desse público começou a seguir o astro após sua performance como Jack Sparrow. Sendo assim, a fama de Depp está fortemente ligada ao sucesso de Piratas do Caribe e vice-versa. Logo, a ausência do ator nesse reboot pode ser um risco que a Disney não quer correr. Além de lidar com um possível boicote por parte dos fãs de Depp, a companhia também perderia a cara da franquia.

Tudo bem, mas o objetivo do reboot não é associar um novo rosto à franquia? Sim. Inclusive, é por isso que a produção tem buscado grandes nomes hollywoodianos para estrelá-la. Por exemplo, alguns rumores indicam que Margot Robbie, Karen Gillan, Daisy Ridley ou Emma Watson podem ser escaladas para protagonizar um dos novos filmes. Inclusive, essa foi uma bela estratégia por parte da Disney. Visto que filmes de ação protagonizados por mulheres tem ganhado cada vez mais espaço, vide Mulher-Maravilha e The Old Guard, essa é uma boa forma de atualizar Piratas do Caribe.

Ademais, é preciso ter consciência de que esse reboot, assim como os demais filmes que o precederam, está fadado a ficar na sombra de A Maldição do Pérola Negra. Então, as chances desse projeto conseguir alcançar as expectativas nele depositadas, são mínimas. Por fim, o maior desafio da Disney com esse reboot será conciliar as exigências em torno do nome de Depp com o desejo de algo novo. E então, você acha que a empresa conseguirá nos surpreender? Compartilhe sua opinião com a gente.

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