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Queijos feitos a partir de micróbios de celebridades serão expostos em museu em Londres

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É possível encontrar diversos artefatos e antiguidades como cerâmica chinesa antiga, cadernos que pertenceram a Leonardo da Vinci e até mesmo vestidos do famoso estilista Alexander McQueen no Victoria & Albert Museum de Londres, na Inglaterra. Obviamente, objetos que qualquer pessoa esperaria ver em um museu mundialmente famoso.

Porém, algo que está em exibição no lugar pode deixar muitos de seus visitantes surpresos. Como parte de uma exposição chamada Food: Bigger Than the Plate, o museu está expondo cinco tipos de queijos fabricados a partir de micróbios coletados de celebridades britânicas.

O experimento

Comprar uma das guitarras de Jimi Hendrix ou uma mecha de cabelo de Amy Winehouse poderia parecer algo incrível para um fã colecionar. Mas você já parou para pensar em ter um queijo feito das bactérias das axilas de seu artista favorito? Embora muitas pessoas prefiram não pensar muito sobre isso, as bactérias são o ingrediente essencial em muitos alimentos.

Cervejas, pães, chocolate e queijo, todos dependem de micróbios para serem feitos. Cientistas levaram tudo isso a um novo patamar ao utilizar bactérias do corpo humano para a fabricação dos queijos em exposição. O projeto é uma iniciativa da pesquisadora Sissel Tolaas e da bióloga Christina Agapakis. A ideia foi concebida em 2013, e foi intitulada de Selfmade.

Naquela época, Agapakis, em entrevista ao The Verge, disse que a ideia era “desafiar a noção de que os maus cheiros devam ser desodorizados”. “As pessoas têm uma mistura de repulsa e atração pelo queijo”, ela continuou, “e isso nos dá a chance de ter uma conversa realmente interessante sobre bactérias e odores, e porque eles podem enojar as pessoas”.

Exposição

Cientistas e um grupo de pesquisadores decidiram recriar o experimento para expor no museu britânico. Algumas figuras famosas no Reino Unido se oferecerem como “cobaias” para a coleta das bactérias. Entre eles o baixista Alex James, da banda de rock alternativo Blur, o chef de cozinha inglês, Heston Blumenthal, o rapper, Professor Green, o vocalista da banda Madness, Suggs, e a famosa confeiteira britânica, Ruby Tandoh.

Uma vez que amostras de bactérias do nariz, orelhas, axilas e umbigos das celebridades foram coletadas, elas foram cultivadas em laboratório até que cepas adequadas pudessem ser selecionadas para a fabricação dos queijos. As bactérias de James se tornaram o queijo de Cheshire. As coletadas de Heston deu origem ao queijo comté. Já as bactérias do Professor Green se tornaram muçarela. Com as bactérias de Ruby, os cientistas criaram o queijo Stilton.

Você deve estar se perguntando nesse momento qual deve ser o sabor desse queijos, não é mesmo? No entanto, a grande questão é que provavelmente nunca saberemos. Esses queijos não serão servidos às pessoas. Porém, eles passarão por um sequenciamento em laboratório para determinar se eles são seguros para o consumo humano.

Os queijos serão exibidos em cúpulas de vidro no museu, para evitar que as pessoas acabem não resistindo as iguarias e levando um pedaço delas para casa sem os devidos testes serem feitos.

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