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Quem é Fernando Collor o presidente que sofreu impeachment? O que ele faz hoje em dia?

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Você provavelmente deve ter nascido em uma época próxima a esse famoso acontecimento social que ocorreu no Brasil no ano de 1992.

O termo impeachment que inclusive está na boca dos brasileiros atualmente, ganhando diversas pautas dos telejornais e invadindo as redes sociais, a uma geração atrás foi uma realidade.

O seu pai e a sua mãe, que foram jovens nessa época em questão com certeza saberiam te responder perfeitamente o que foi, termos como: Cara-Pintada, Fora-Collor, PC Farias, Confisco, e etc.

Mas o que será que ocorreu após esses anos todos? Como estará Fernando Collor de Mello? Como será que foi a trajetória política do “caçador de marajás” após o impeachment?

Para responder a essas questões, vamos anuviar sua mente, relembrando um pouco do que foi o processo em questão, e o que o ocasionou:

O empresário Paulo César Farias, mais conhecido como “PC Farias”  foi o tesoureiro de campanha de Fernando Collor de Mello e seu vice Itamar Franco (Sim o homem do plano real), nas eleições para a Presidência da República no ano de 1989. E foi uma figura-chave, causadora, do primeiro processo de impeachment de toda América Latina que ocorreu em setembro de 1992.

Ainda em uma manobra para salvar a sua elegibilidade, Collor renunciou o seu cargo de presidente da república em dezembro de 1992, mas não conseguiu escapar do processo da câmara, que o tornou inelegível pelo período de 8 anos, devido a demora para renunciar ao cargo. Deixando o país nas mãos de seu vice, o finado, Itamar Franco.

O processo se iniciou com as denúncias de seu próprio irmão, Pedro Collor de Mello,  em matéria da capa da revista Veja, de 13 de maio 1992, onde, PC Farias, tesoureiro da campanha, era apontado diretamente como autor de diversos esquemas de corrupção que em valores atuais, arrecadou exclusivamente de empresários privados o equivalente a US$ 8 milhões, ou seja, cerca de R$ 15 milhões, durante o período de dois anos e meio de vigência do governo de Fernando Collor.

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Um valor que poderia ser considerado somente um “tira-gosto” de acordo com o cenário atual de corrupção instaurado no país envolvendo cifrar na casa dos bilhões. Porém, o suficiente para tornar Collor inelegível por 8 anos.

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Em 1996, um capítulo à parte porém diretamente ligado ao pós processo de impeachment ocorreu e gerou uma série de especulações. PC Farias, e sua namorada, Suzana Marcolino, foram encontrados mortos na praia de Guaxuma, em Maceió.

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O inquérito, gerou uma série de controvérsias, onde, o legista do caso Badan Palhares concluiu que Suzana matou PC e suicidou em seguida, indo de frente com a lógica proposta pelo médico legista George Sanguinetti e pelo perito criminal Ricardo Molina, de que o casal fora assassinado.

Collor perdeu o irmão e a mãe em um intervalo de tempo de três meses, uma das razões ao qual o fizeram mudar-se para Miami.

Passado o período de ilegibilidade…

De volta ao estado de Alagoas, disputou o governo do estado nas eleições de 2002, tendo sido derrotado no primeiro turno pelo governador Ronaldo Lessa, que disputava a reeleição pelo PSB.

Apesar disso 4 anos depois, nas eleições de 2006, Collor venceu Lessa, que foi algoz de sua disputa pelo governo de Alagoas, agora pelo senado. Ficando 8 anos do mandato no poder como senador, porém após o primeiro dia de seu mandato, ele abandonou o partido inexpressivo que o elegeu (PRTB) e ingressou no PTB por convite de Roberto Jefferson (sim, meus caros, o do mensalão mesmo).

No dia 7 de junho, do ano de 2007,  foi nomeado pela Assembleia Legislativa da Paraíba, como um cidadão paraibano.

Na data de 4 de março de 2009, Collor foi nomeado presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal. E no dia 2 de setembro do mesmo ano, eleito membro componente da Academia Alagoana de Letras com 22 de 30 votos possíveis.

No ano de 2010, pleiteou o cargo de governador, porém acabou sendo derrotado por Teotônio Vilela Filho.

Por fim, no ano de 2014, concorreu a reeleição ao senado federal, pelo estado de Alagoas, e venceu com 55,69%, algo em torno de 700.000 mil votos.

A carreira política de Collor em 2015, especificamente no mês de março, teve uma atualização representativa, onde seu nome foi incluído a demais outros 46 envolvidos na série de escândalos chamada de “Operação Lavajato”.

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E ai querido leitor? Sabia de toda essa trajetória política do nosso mais jovem presidente, e o primeiro presidente da América Latina a sofrer processo de Impeachment?

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