História

Quem são os 10 melhores snipers da história?

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Existe um tipo de glamour ao redor dos snipers que participam de atividades militares ao redor do mundo. Os atiradores de elite compõem partes fundamentais da estratégia de uma organização, com papel indispensável para a proteção de aliados, guarda e reconhecimento de terrenos inimigos.

Com treinamentos avançados e uma realidade difícil que pode exigir dias de acampamentos em condições precárias de camuflagem e isolamento, os atiradores surgiram na Guerra da Independência dos Estados Unidos e nas Guerras Napoleônicas, na Europa. Lá pela metade do século 19, snipers já eram necessidades em companhias militares, que passaram a investir em armas de longa distância.

Vários talentosos e mortais existiram na história militar, mas aqui vamos apresentar alguns que se destacaram não só pelo número de mortes confirmadas ou pelo distância de seus tiros, mas por um conjunto de fatores que pode considerar a precisão, perigo e importância história de sua participação em guerras.

1 – Rob Furlong

Rob Furlong foi um canadense membro do 3º Batalhão militar canadense, durante a Operação Anaconda, no Afeganistão, em 2002. O oficial e sua equipe foram enviados para neutralizar a ameaça de mísseis que estariam sendo preparados por um grupo inimigo.

Depois de se posicionar, Furlong identificou os alvos com seu rifle .50. O militar atirou duas vezes e errou, mas o terceiro disparo acertou o alvo a uma distância de 2.403 m. O tiro foi considerado, na ocasião, o mais longo feito por um atirador de elite na história.

2 – Adelbert Waldron

Num certo momento da história, Adelbert Waldron era o sniper com mais mortes confirmadas na história dos Estados Unidos: 109. Ele lutou no Vietnã e foi considerado extremamente preciso por um de seus superiores.

“Numa tarde, ele estava passando pelo Rio Mekong, quando um sniper inimigo atingiu o barco. Enquanto todo mundo na embarcação se esforçava para encontrar o inimigo, que estava na costa a mais de 900 metros de distância, o Sargento Waldron pegou seu rifle e acertou o alvo sobre um coqueiro com apenas um tiro”, contou o Coronel Michael Lee.

3 – Lyudmila Pavlichenko

Lyudmila Pavlichenko era uma sniper tão mortal que os alemães utilizaram um megafone no meio do campo de batalha oferecendo uma vaga em seu exército para a adversária soviética. Aos 14 anos, Pavlichenko trabalhava numa fábrica de munições e aprendeu a atirar. Quando a guerra começou, quis defender seu país. Mesmo que ela tivesse demonstrando talento como atiradora, foi rejeitada inicialmente, mas aceita após muita insistência e a realização de um teste.

Durante a guerra, Pavlichenko teve 309 mortes confirmadas, incluindo 36 snipers do exército alemão. Ela só foi tirada do campo de batalha depois de ser atingida por estilhaços de munição de um morteiro na face. Mesmo afastada do perigo, a militar continuou sendo utilizada para treinar outros atiradores. Conheça também a história de outras mulheres incríveis que lutaram na Segunda Guerra Mundial.

4 – Carlos Norman Hathcock

Carlos Hathcock é praticamente uma celebridade no mundo dos atiradores de elite, principalmente por ser extremamente eficaz numa das principais funções que tinha na Guerra do Vietnã: encontrar e eliminar snipers inimigos na selva. Ao todo, Hathcock soma 93 mortes confirmadas no conflito, o que fez com que sua cabeça fosse colocada a prêmio com uma recompensa de US$ 30 mil.

Um de seus mais celebrados tiros aconteceu quando ele identificou um adversário pelo reflexo do sol na mira da arma inimiga, conseguindo acertar um tiro diretamente no olho do sniper vietcong. A fama de Hathcock foi tanta, que ele inspirou várias cenas e histórias de personagens snipers no cinema de Hollywood.

5 – Vasily Zaytsev

Vasily Zaytsev é outro famoso atirador de elite, por motivos diferentes. No Ocidente, Vasily ficou popular como personagem destaque do filme Círculo de Fogo, sobre a Batalha de Stalingrado. Já na Rússia, ele é lembrado como herói da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial.

Quando os alemães cercaram a cidade, Zaytsev matou 225 inimigos, sendo que a maioria deles aconteceu só no mês de novembro de 1942. Segundo o próprio militar, ele teria matado mais de 400 pessoas durante a batalha, mas o número oficial atribuído a ele é de 242.

6 – Sargento Grace

O Sargento Grace era um sniper do exército Confederado em 9 de maio de 1864, quando realizou um tiro considerado impressionante para a época. Durante a batalha de Spotsylvania, o militar mirava no General John Sedgwick a uma distância de 914 m, considerada gigante para as armas da época.

Quando os tiros começaram, os homens do general começaram a buscar refúgio, mas ele se recusou a se esconder, ironizando a situação. “Eles não poderiam acertar elefantes a essa distância”, teria declarado. Segundos depois, um tiro disparado por Grace atravessaria o olho esquerdo do alvo, o deixando morto.

7 – Simo Häyhä

Este sniper finlandês pode não ser tão conhecido, mas está certamente entre os mais habilidosos na função. Com o apelido de Morte Branca, dada pelos membros do Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, ele registrou 542 mortes sob seu nome.

Para deixar a situação ainda mais impressionante, todas elas aconteceram no espaço de apenas três meses, gerando uma média de cerca de cinco mortes por dia. Está pouco? Pois sabia que ele fez tudo isso no gelo, em ambientes com temperaturas extremas que variavam de -40°C a -20°C.

8 – Charles ‘Chuck’ Mawhinney

Praticante de caçadas durante a infância, Charles Mawhinney entrou para os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos em 1967. Ativo na Guerra do Vietnã, o militar tem o recorde atual para mortes confirmadas entre fuzileiros norte-americanos, superando a marca de Carlos Norman Hathcock. Em apenas 16 meses, ele matou 103 inimigos confirmados e teve outras 216 mortes colocadas numa lista de prováveis, porque era muito arriscado procurar por corpos na época do conflito.

9 – Thomas Plunkett

O irlandês Thomas Plunkett se tornou um dos grandes graças a um impressionante tiro disparado no general francês Auguste-Marie-François Colbert. Durante a batalha de Cacabelos, em 1809, Plunkett utilizou um file de longo alcance para atingir o general a cerca de 600 metros de distância. Considerando a falta de precisão das armas da época, foi um feito considerável para um atirador.

Para que ninguém achasse que o tiro fora dado por sorte, Plunkett recarregou a arma e decidiu realizar um novo disparo, agora no militar que vinha em direção do general atingido para prestar socorro. Isso durante uma época em que os militares de seu batalhão eram treinados para fazer tiros a distâncias máximas de 50 metros.

10 – Francis Pegahmagabow

Três vezes premiado e duas vezes gravemente ferido, Francis Pegahmagabow era um experiente atirador que recebeu crédito pela morte de 378 alemães e captura de mais de 300 outros. Como se matar quase 400 inimigos não fosse suficiente, ele também recebeu medalhas por conseguir transportar mensagens em pleno campo de batalha, sob o fogo inimigo, sendo considerado um dos maiores militares da Primeira Guerra Mundial.

Gostou dos feitos de nossos impressionantes atiradores? Qual história você achou mais chocante? Conte para a gente nos comentários.

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