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Rainha do Vodu, a verdadeira história por trás da bruxa Nova Orleans

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Nova Orleans é uma das cidades americanas que mais creem no misticismo. A cidade é cheia de mitos e lendas comuns dos povos que habitam na região desde seu fundamento, o que deu a população local um senso extremamente supersticioso. A cidade é também berço da rainha dos vodus, Marie Laveau.

A mulher negra e de beleza estonteante, foi uma figura muito importante para a cidade. Suas habilidades mágicas foram tão relevantes e marcantes que até hoje o túmulo da mulher é visitado. Não só isso, as pessoas levam oferendas ao túmulo com o intuito de que seus desejos sejam realizados.

A história de Marie

Marie Laveau nasceu em 1794, era filha de uma mulher negra e de um agricultor branco. Ela foi a primeira de sua geração a nascer viva. Marie era católica fervorosa e não acreditava que o vodu era incompatível com sua fé católica. Aliás, a religião sempre foi muito deturpada do que realmente é.

Enquanto muitos pensam que vodu envolve zumbis e bonecas ligadas ao ocultismo, o vodu é na verdade uma combinação de religiões de matriz africana, misturadas ao cristianismo e às tradições dos povos nativos americanos. A mulher era católica fervorosa, mas também praticava o vodu para ajudar outras pessoas.

Atuação de Marie Laveau

Na parte da frente do local em que mora, Marie mantinha um altar. Semanalmente, eram realizadas reuniões e oferendas aos espíritos nessa sala. Pessoas brancas e negras podiam participar das cerimônias. Além disso, a mulher também atendia individualmente à pessoas importantes, desde plantadores até legisladores da cidade.

Apesar de toda sua importância e renome na cidade, a comunidade branca nunca aceitou o vodu como uma religião legítima. O que explica o motivo de hoje a religião estar ligada ao ocultismo. A tendência natural e racista da época fazia com que jornais publicassem de forma sensacionalista as cerimônias realizadas por Marie Laveau.

Marie não teve importância apenas religiosa, ela também fez grandes obras de caridade. Ela ajudou a cuidar de pacientes com febre amarela e também visitava os prisioneiros para orar com eles, em seus últimos momentos de vida.

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