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Raro tipo de aglomerado de estrelas é descoberto por astrônomos na Via Láctea

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O nosso universo é extremamente vasto e esconde diversos segredos. Por isso, diversos cientistas e astrônomos dedicam suas vidas estudando os compostos dessa imensidão. Diariamente, algumas descobertas chamam a atenção do mundo todo, principalmente de quem gosta desse lado. Cometas que cruzam a Via Láctea, a atividade de um determinado Buraco Negro, novos planetas “próximos”, água em algum dos seus três estados em determinado lugar… essas são algumas das descobertas que os astrônomos adoram fazer. Recentemente, uma nova descoberta chamou a atenção de cientistas do mundo inteira. Essa tem a ver com estrelas que estão aqui, pertinho da gente, ainda na Via Láctea.

Astrônomos de instituições australianas, norte-americanas e europeias descobriram recentemente uma corrente estelar. Essa, formada pelos “destroços” de um aglomerado globular de estrelas. Segundo os estudos, esse foi destruído pela gravidade da Via Láctea há 2 bilhões de anos. O achado foi divulgado por meio de artigo na Nature e é o resultado de estudos acerca da composição química da Constelação Fênix. Confira conosco mais detalhes sobre tudo isso e surpreenda-se.

Raro tipo de aglomerado de estrelas descoberto na Via Láctea

A Via Láctea é composta por cerca de 150 aglomerados globulares. Esses são conjuntos compostos por milhões de estrelas que seguem ligadas por conta da gravidade. Essas estrelas orbitam o núcleo galáctico e é formada por uma “auréola” ao seu redor. Diversos conjuntos do tipo já foram observados por cientistas. No entanto, nenhum deles mostrou um “ciclo de vida” parecido com o descoberto recentemente. De acordo com os parâmetros atuais, a metalicidade das estrelas com o passar do tempo.

Sendo assim, acredita-se que, quando são formados, esses aglomerados globulares apresentam metais pesados. Olhando a composição química da corrente de Fênix, entretanto, os estudiosos descobriram que a metalicidade é bem menor do que a esperada. “Ficamos realmente surpresos ao descobrir que a corrente de Fênix é distintamente diferente de todos os outros aglomerados da Via Láctea”. Essa foi uma explicação de Zhen Wan, principal autor do estudo. “Embora o aglomerado tenha sido destruído bilhões de anos atrás, ainda podemos dizer que sele se formou no início do universo”.

O estudo ainda aborda as teorias anteriores que descrevem como nascem os aglomerados globulares. Segundo Ting Li, coautora do artigo e cientista do Instituto Carnegie para Ciência, nos Estados Unidos, há uma explicação possível para tudo isso. De acordo com ela, a corrente de Fênix representa “a última de seu tipo”. Isso quer dizer que faz parte de uma classe de aglomerados globulares que não existe mais. “Ainda há muito trabalho teórico a ser feito e agora existem muitas novas perguntas para explorar sobre como as galáxias e os aglomerados se formam”. Esse foi um ponderamento de Geraint Lewis, outro coautor do estudo e pesquisador da Universidade de Sydney.

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