Por A ciência diverge em muitas teorias, e a mais recente a entrar para a lista são os riscos da cafeína como causa de doenças cardiovasculares em hipertensos. Essa avaliação foi feita por um grupo de médicos e especialistas em problemas cardíacos.
Anteriormente, um outro estudo divulgou que beber de 2 a 3 xícaras de café por dia era algo que beneficiava o coração, assim como beber uma taça de vinho. No entanto, alguns cientistas começaram a abordar algumas exceções para esse suposto hábito.
Foi assim que surgiu uma nova teoria sobre os riscos da cafeína, especialmente para hipertensos e pessoas com pré-disposição a elevação da pressão arterial.
Esse estudo publicado no periódico Journal of the American Heart Association indica algo diferente para os amantes de café. Segundo análise com uma grande amostra, altas quantidades de café podem elevar em até duas vezes o risco de doenças cardiovasculares em pessoas hipertensas.
Inclusive, o número de xícaras é semelhante ao do estudo anterior, de 2 a 3 unidades padrões por dia. Nesse caso, considera-se café puro, e xícaras entre 50 ml a 80 ml. O resultado pode variar conforme a quantidade e a forma que a pessoa ingere.
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No entanto, os resultados parecem ser conclusivos quanto à existência dos riscos da cafeína nesse sentido. O hábito aumenta as chances de acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco, por exemplo, em pessoas com hipertensão grave.
Como o estudo foi feito
Essa descoberta foi possível graças a um estudo de meses com mais de 18,6 mil pessoas acompanhadas diariamente. Dessa forma, seria possível ter um resultado mais concreto quanto aos efeitos do café em excesso no dia a dia dos objetos de análise.
No resumo do periódico, os especialistas descrevem que a hipertensão é uma condição física que exige mais do coração. Isso porque é necessária uma força mais consistente e muito mais alta para que o sangue passe pelas paredes dos vasos sanguíneos.
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Com isso, o coração precisa trabalhar mais para bombear o sangue entre os vasos, seja indo ou voltando. Dessa forma, a principal consequência são os ataques cardíacos. No entanto, a falta de sangue nas demais partes do corpo também traz riscos de doença, como derrames.
Em grande parte da amostra, o consumo excessivo de cafeína fez com que suas paredes sanguíneas reduzissem, e a pressão arterial atingisse níveis alarmantes. Enquanto isso, a redução no consumo fez com que pessoas já hipertensas tivessem uma diminuição nos riscos de doenças.
Riscos da cafeína para hipertensos ainda estão sendo avaliados
Por outro lado, essa teoria sobre os riscos da cafeína para hipertensos ainda está em fase de avaliação. Isso porque o estudo destacou que as chances de doenças cardiovasculares não aumentam consideravelmente com apenas uma xícara de café, de mesma medida e forma de ingestão.
Além disso, pacientes sem hipertensão grave, sendo leve ou moderada, também tiveram níveis sob controle, apesar de aumentarem levemente. Até o momento, pessoas sem qualquer nível de pressão arterial não mostraram mudanças, mesmo com 2 a 3 xícaras por dia.
Outro fator que vale a pena reforçar é que esse aumento nos riscos da cafeína para pessoas hipertensas graves não parece ter ocorrido na ingestão de chás que tenham cafeína.
Por isso, é uma teoria inicial que está em processo de análise. Os autores do estudo afirmam que essa descoberta pode ser o início de um plano que reduz as chances de hipertensos graves desenvolverem doenças cardiovasculares.
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Afinal, esse grupo com condição mais alta está mais suscetível aos efeitos da cafeína, especialmente nocivos. Inclusive, eles deixam de fazer bem para o organismo e passam a se tornar um catalisador de pressão arterial, com maior risco de morte.
Assim, a recomendação médica ainda é de maneirar nas xícaras de café se você for um hipertenso grave. Enquanto isso, os próprios autores afirmaram que irão realizar mais pesquisas para entender quais os efeitos reais do consumo de café e chás em pessoas com pressão alta.
Dessa forma, será possível confirmar se os riscos da cafeína se ressaltam mesmo nesse grupo, e quais os cuidados mais importantes para evitar doenças cardiovasculares.
Fonte: Yahoo
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