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Saiba como burlar qualquer detector de mentiras

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O teste do polígrafo, mais conhecido como detector de mentiras, foi criado com a intenção de determinar se uma pessoa está dizendo ou não a verdade. O método é usado em alguns casos para interrogar criminosos. Já apareceu em diversos filmes e séries com esse propósito. Recentemente, ele também foi usado para questionar o famoso personagem Norman Bates, do clássico Psicose, na série Bates Motel, que antecede os acontecimentos do filme.

Como é possível perceber nas histórias em que alguém é sujeito ao detector de mentiras, é possível enganar o aparelho e sair ileso de suas mentiras. Por esse motivo o teste já foi contestado por diversos grupos. Ele não pode ser usado como prova legal, apesar de influenciar as opiniões sobre o acusado. Existem algumas coisas que podem interferir no processo e até alguns métodos para enganá-lo. Fazendo com que ele gere falsos negativos. Além disso algumas questões podem ser responsáveis por gerar falsos positivos e complicar bastante a situação de pessoas inocentes.

Como o teste é feito

Como o teste funciona?

Antes de qualquer outra coisa, é bom entender como o teste funciona. Afinal, seu processo é essencial para compreender como distorcer o seu resultado. A pessoa entra em uma área de testes. Antes de ser colocada sobre o polígrafo, o indivíduo já está sujeito a observações do examinador. Por isso, deve ter cuidado com o que diz ou faz em sua presença. O teste em si pode durar de uma a três horas e inclui análises externas de comportamento e históricos médicos.

A maquina irá registrar o nível respiratório, a pressão arterial, o pulso e a transpiração do examinado. Tudo isso com a intenção de encontrar alterações na hora em que a pessoa diz uma mentira. Além disso alguns equipamentos mais modernos possuem uma ressonância magnética do cérebro.

O que pode influenciar falsos resultados

Algumas condições médicas e substâncias podem fazer com que um falso resultado seja gerado. Testes inconclusivos são comuns quando algum desses fatores está envolvido. Para tentar evitar que isso aconteça, um questionário de triagem e um exame de drogas são feitos antes do teste em si. Caso o examinado faça o uso de algum medicamento que afete a frequência cardíaca ou a pressão arterial, como anti-hipertensivos e anti-ansiedade, o resultado pode não ser confiável. Substâncias ilegais como maconha, heroína, cocaína e metanfetamina também surtem esse efeito.

Pessoas com doenças mentais e que sofrem de epilepsia, tremores, doenças cardíacas ou que sofreram algum tipo de acidente vascular cerebral não estão em condições para fazer o teste. Mulheres grávidas também não costumam se sujeitar a ele a menos que um médico dê a permissão.

Como burlar o sistema

Para que isso seja possível a pessoa precisa estar firme sobre as suas respostas e não parecer inseguro. Geralmente quando a pessoa está sujeita ao teste, sendo culpada ou não, o nervosismo está presente e para vencer o polígrafo é preciso vencer a ansiedade antes. É bom estabelecer uma divisão entre as perguntas feitas para então responde-las. Você pode classifica-las como irrelevantes (confirmações de nome e afirmações obvias), relevantes (referente ao assunto tratado) e diagnósticas (perguntas como “Você já mentiu para sair de um problema?”, elas são usadas para identificar as suas alterações ao mentir antes das perguntas relevantes).

Durante as perguntas diagnósticas você pode alterar os níveis de sua respiração, mas é importante que a deixe normal de novo durante as outras perguntas, com uma média de 15 a 30 respirações por minuto. Uma das questões mais importantes ao fazer o teste é manter as suas respostas apenas no “sim” e no “não“. Não tente justificar uma resposta dada. Ela é o que é e não se enrolar para tentar justificá-la pode deixar você ainda mais ansioso e vai parecer desesperado aos olhos do examinador. Caso seja pressionado quanto a veracidade de alguma de suas respostas não se desespere, mantenha a sua resposta da maneira mais firme possível e não se exalte. O examinador pode fazer um mesma pergunta várias vezes para ver se a resposta e seus níveis continuam os mesmos ao responde-la, nesse momento é bom manter a calma e não se irritar pela repetição.

Pressão do exame

Durante o exame a pessoa que estiver fazendo o teste com você vai tentar te convencer que consegue ver que está mentindo e te deixar nervoso dizendo que o teste está mostrando isso mas não significa que isso seja verdade. Além disso, o mais importante, independente do resultado, é que você não assuma nada que irá te prejudicar. Caso perceba que seus níveis de respiração e batimentos estão aumentando pense em outra coisa para poder se acalmar. Se necessário faça contas mentais ou algo que te ajude a distrair.

É aí, acha que estaria pronto para enfrentar um detector de mentiras depois dessas dicas?

Nós vamos descobrir qual é o seu maior medo com essas 8 perguntas [Quiz]

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