Por Se estamos falando sobre evolução, você provavelmente já pensou por que ainda existem macacos por aí. Essa pergunta é popular, e muitos se questionam a mesma coisa.
Afinal, não deveriam existir outros humanos a caminho, partindo dessa jornada evolutiva? Para responder isso, precisamos organizar algumas informações antes.
A evolução não é uma trajetória linear e direta, em que uma criatura se transforma magicamente em outra.
Pense nela não como uma linha reta, mas como uma árvore gigante com inúmeras ramificações.
Por isso, aquela imagem clássica do chimpanzé curvado evoluindo para um humano ereto com uma lança não é exatamente precisa, apesar de ser bem simbólica.
Em vez disso, pense na nossa relação evolutiva com chimpanzés e outros primatas como primos distantes em um encontro de família, e não como uma relação de genitores. Eles não são pai e filho, mas sim membros que vieram do mesmo lugar, com antecessores diferentes.
Via Segredos do Mundo
Não viemos diretamente dos chimpanzés ou de qualquer outro macaco ou primata existente hoje. Isso seria o equivalente a dizer que você é descendente direto do seu primo de segundo grau.
Indo ainda mais fundo, imagine a gigante árvore da vida. Em um galho, encontramos os humanos. Em outro, próximos, estão os chimpanzés. Ambos os galhos cresceram separadamente por milhões de anos.
Contudo, se seguirmos ambos os galhos até o início, eles se fundem em um ponto. É aqui que encontramos nosso ancestral comum, uma espécie que viveu cerca de 6 a 7 milhões de anos atrás.
Ao longo de inúmeras gerações e sob várias pressões ambientais, esse ancestral evoluiu, dando origem a dois galhos distintos: um levando a nós, Homo sapiens, e existem macacos em outros.
Mas se existem macacos iguais a nós, onde estão os fósseis?
Agora, muitos se perguntam onde está o fóssil desse ancestral misterioso que nos interliga aos macacos, mas de maneira tão distante.
O registro fóssil, por mais abrangente que seja, não é um álbum completo da história da Terra. Existem lacunas, como fotos ausentes em um álbum de família antigo.
No entanto, temos uma evidência surpreendente que comprova essa teoria. Nosso DNA apresenta uma porcentagem incrível. Humanos e chimpanzés compartilham 98,8% do código genético. Dessa forma, é uma pista sobre essa ancestralidade compartilhada.
E para ampliar ainda mais essa visão, ao seguirmos a árvore mais a fundo, é possível encontrar o ponto onde o ramo dos primatas, incluindo nós, encontra-se com outro ramo.
Aqui é quando nosso ancestral comum com os macacos entra em cena. Essa separação ocorreu ainda mais cedo em nossa linha do tempo evolutiva, cerca de 25 a 30 milhões de anos atrás.
Mais uma vez, ao longo de milhões de anos, esse ancestral evoluiu e se diversificou, resultando na variedade de espécies que vemos hoje.
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Comparação
Para entender melhor, vale a pena usar uma comparação para entender como existem macacos mesmo com a evolução tão clara de onde viemos.
Pense que você descende dos seus irmãos, e eles vieram dos seus primos. Nesse caso, você se perguntaria por que seus primos ainda existem, mesmo que existam seus irmãos e você na história?
De fato parece ilógico, e é assim que os biólogos evolutivos tentam explicar para as pessoas quando recebem a famosa pergunta.
Além disso, existem recursos visuais que te ajudam, caso ainda tenha dúvidas sobre essa questão. Na escola, o diagrama de árvore genealógica está presente na maioria dos livros de história, mostrando como os caminhos evolutivos se formaram.
Claro, pode ser difícil entender como a evolução funciona, mas, quando essa ideia se fixa, sabemos que essa rede de relações interconectadas segue se adaptando para várias direções diferentes.
Por isso, existem macacos e humanos, e, quem sabe no futuro, também exista uma nova raça que descenda de diferentes lugares.
Fonte: Mistérios do Mundo
Imagens: Segredos do Mundo, JovemNerd
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