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Se Algo Acontecer… Te Amo, o curta que faz você chorar em 12 minutos

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Dizem por aí que assistir “Se Algo Acontecer… Te Amo” e não chorar, é praticamente impossível. Vocês ouviram também esse burburinho? Pois é, viemos para confirmar. É a pura verdade. Por isso, se você ainda não assistiu ao curta, aconselhamos: lencinhos de papel são fundamentais.

A animação entrou recentemente no catálogo da Netflix. Mesmo tendo estreado há pouco tempo, o curta já está na lista das 10 produções mais assistidas no Brasil, de acordo com a classificação feita pelo próprio streaming.

E por que choramos com uma animação de apenas 12 minutos? Fácil. O curta aborda – e de forma singela – o tão temível luto. Com direção de Michael Govier e Will McCormack, co-roteirista de Toy Story 4, a produção (cuidado, spoiler) aborda a história de casal que perde a filha em um tiroteio, numa escola dos Estados Unidos.

Outro ponto bastante interessante envolve o fato do curta arrancar lágrimas de nossos olhos sem a necessidade de diálogos. Mas, afinal, com um enredo inteligente, que se desenvolve nos poucos minutos da trama e que é ilustrado por traços delicados, os diálogos acabam sendo desnecessários.

A animação cativou tanta gente, que chegou a invadir as redes sociais. No TikTok, por exemplo, muitos usuários deixaram registradas suas reações após assistir o curta.

A técnica na construção narrativa do curta

Spoiler! O curta é totalmente atraente. Mesmo que parte da projeção seja predominantemente em preto e branco, a produção usa alguns detalhes de cores para ressaltar pontos importantes, como, por exemplo, o sentimento dos personagens. Os diretores apostaram no preto e o branco por um único motivo: representar a ausência de uma vida que se perdeu em meio a uma tragédia.

Os poucos detalhes de cores aparecem nos momentos primordiais da narrativa. Para trazer à tona a lembrança da filha e evidenciar a falta que a criança faz para o casal, os diretores exaltam o tom azulado. Agora, quando os dois recordam os momentos que viveram ao seu lado, o branco se perde em meio a um amarelo intenso.

Em todos os momentos, a simplicidade reina. Afinal, é abusando da simplicidade que os diretores conseguiram fazer com que o espectador reflita – e contemple – a mensagem principal que a produção deseja passar.

Para muitos, o curta é considerado minimalista. Para outros, a composição é suave. Minimalista ou não, suave ou não, a mensagem acaba sendo clara. A linguagem, aqui, independente da classificação do telespectador, não é sacrificada. Ou seja, a técnica não interfere na construção, apenas enriquece.

Além dos tons, outro ponto gritante são as expressões. São as expressões que exaltam os sentimentos e o espírito dos personagens. A sonoridade, unida ao elementos cinematográficos, é outra arma dos diretores. Juntas, nossa atenção se redobra.

O recursos sonoros andam de mãos com o cenário simples. Esse casamento intensifica um sentimento bastante comum que a perda ocasiona: a impotência. É inútil, e também impossível, assistir a esse curta sem refletir o impactante que tema provoca.

Nossa analise pode até conter um ou outro spoiler, mas contém também amor, que é o que a produção merece.

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