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Estamos vivendo a segunda onda de Covid-19 no Brasil?

Estamos vivendo a segunda onda de Covid-19 no Brasil
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Para muitos, ainda nem saímos da primeira onda de Covid-19. No entanto, para outros, estamos vivendo a segunda onda de Covid-19 no Brasil. De toda forma, uma coisa é certa, o número de pacientes internados com doenças respiratórios graves está crescendo em regiões de 15 estados brasileiros, incluindo 10 capitais.

De acordo com um levantamento semanal realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é ligado ao Ministério da Saúde, entre os dias oito de 14 de novembro, os números oficiais de registros de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que inclui a Covid-19, se tornaram mais preocupantes.

Apenas neste ano, o país já registrou 371 mil casos de doenças respiratórias graves

Atualmente, este é um dos indicadores mais precisos para entender a situação do Brasil em relação à Covid-19. Isso porque, são dados que lidam com pacientes graves e hospitalizados. Logo, são pacientes que passaram por testes mais eficazes para detecção de Covid-19. Dessa forma, uma vez que já tivéssemos passado por uma primeira onda, estaríamos passando por uma segunda onda de Covid-19 no Brasil.

Apenas neste ano (até 14 de novembro), o Brasil já registrou 371 mil casos de doenças respiratórias graves que possuíam febre entre os principais sintomas. Dito disso, do número total de casos analisados em laboratório, 98% eram de Covid-19. Ou seja, mais de 360 mil casos. Normalmente, a média anual de casos é de 40 mil.

Além desse número, também há dados oficiais e relatos de hospitais públicos e privados que estão lotados em diversas regiões brasileiras. Por exemplo, citamos São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e São Luís. Também é válido lembrar que a taxa de contágio da Covid-19 vem aumentando. Assim, ela está acima de 1 em ao menos 20 estados do Brasil. No Ceará, por exemplo, essa taxa é de 1,26. Em outras palavras, isso significa que um grupo de 100 pessoas infectam outras 126 e assim por diante.

Hospitais lotados e aumento no número da taxa de contágio

Ainda de acordo com o relatório da Fiocruz, 15 dados possuem tendência moderada ou forte de alta de casos. São eles: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Pesquisas que afirmam a existência de uma segunda onda de Covid-19 no Brasil são baseadas na ocorrência de uma segunda onda em outros países. Isso acontece a exemplo de regiões como a Europa e Estados Unidos e que são baseadas na evolução da taxa de reprodução (Rt). No caso, o aumento da taxa significa que a pandemia voltou a ganhar força e a crescer, como é o caso do Brasil, indicando uma possível segunda onda de Covid-19.

Segundo com o Observatório de Síndromes Respiratórias da Universidade Federal da Paraíba, o Rt estava acima de 1 em 20 estados e no Distrito Federal. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em destaque, temos o Paraná, onde a taxa era de 1,62. Dito isso, só podemos ficar mais “aliviados” quando esse número estiver abaixo de um.

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