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Segundo estudo, videogames não estimulam comportamentos violentos

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Certamente, você já ouviu falar de como os videogames supostamente fazem mal para a nossa saúde e podem desencadear comportamentos violência. No entanto, um estudo recente mostrou que isso não é bem verdade. Assim, os videogames não estimulam comportamentos violentos, mesmo que a violência seja um tema comum em inúmeros games.

No estudo, o pesquisador Aaron Drummond, da Universidade Massey da Nova Zelândia, busca entender a relação entre videogames e atos de violência na vida real. Para isso, ele analisa 28 estudos que remontam a 2008 e que iniciaram essa suposta relação. Contudo, ao final da pesquisa, essa relação não foi considerada significativa para dizer que videogames podem influenciar esse tipo de comportamento.

Muitas pesquisas anteriores foram desconsideradas

Segundo o estudo publicado na revista Royal Society Open Science, “jogar videogames violentos não parece aumentar significativamente a agressividade dos jogadores ao longo do tempo”. Dessa forma, os estudos anteriores que apresentavam essa suposta relação não podem ser considerados. Logo, o número de pessoas que demonstraram comportamento agressivo por jogar videogames violentos foi “pequeno demais para ser praticamente significativo”.

Uma vez que se trata de uma meta-análise, ou seja, uma análise de outras análises, precisamos revisar aquilo que tínhamos como verdade. Assim, o estudo constatou que alguns estudos de baixa qualidade exageraram no impacto dos jogos na violência sobre as pessoas. Além disso, também devemos lembrar que muitos desses dados foram distorcidos por programas sensacionalistas. Portanto, ao analisar estudos de melhor qualidade, percebe-se que esses efeitos são insignificantes.

Ainda segundo o estudo, foi descoberto que esse efeito também é presente em jogares que jogam os mesmos games a longo prazo. Em todos os casos, “não há evidências para mostrar uma ligação de longo prazo entre videogames agressivos e jovens violentos, afirma o estudo. “Convocamos tanto os acadêmicos individuais quanto as associações profissionais, como a American Psychological Association, a serem mais próximos sobre o relacionamento extremamente pequeno observado em estudos longitudinais entre jogos violentos e agressão juvenil”, escreveram os autores.

Videogames não ensinam as pessoas a matar

Em janeiro deste ano, Joe Biden, candidato à presidência e ex-vice-presidente dos EUA, fez acusações polêmicas. Para ele, desenvolvedores de jogos são pessoas “arrepiantes” e “arrogantes”. Em seguida, ele também afirmou que jogos ensinam as pessoas a matar. No entanto, outros estudos já afirmavam que jogos não possuem esse tipo de influência.

Em 2018, a indústria de videogames foi vítima de uma série de ataques por parte de autoridades norte-americanas. Isso aconteceu após o massacre de Columbine, que deixou 15 mortos em uma escola. Para se ter uma ideia, essa discussão chegou até a Casa Branca. Depois disso, o próprio portal do governo estadunidense criou um vídeo para ilustrar esse tipo de violência.

Nesses e em outros casos, percebemos que pessoas violentas buscam artifícios ligados à violência e não o contrário. Dessa forma, uma pessoa com tendências violentas busca ter armas, ver filmes ou jogar games com temáticas semelhantes. Entretanto, o caminho contrário é quase impossível de ser encontrado. Nesse sentido, apenas existe quando há algum tipo de distúrbio no jogador. Por fim, é preciso reforçar que videogames não deixam as pessoas violentas.

Como seria viver em um planeta com 1 bilhão de pessoas a menos?

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