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Segundo paciente do mundo foi curado do HIV, aponta estudo

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Você já deve ter ouvido falar sobre o vírus do HIV, né? Ele está ligado à AIDS, uma das doenças mais mortais do mundo. O maior terror é a falta de cura dessa doença. Após uma pessoa sofrer com a infecção inicial, ela pode não notar nenhum sintoma, ou seja, a AIDS ataca a longo prazo. Normalmente, isso é seguido por um período prolongado sem sintomas. Se a infecção progredir, ela interfere diretamente no sistema imunológico, o que aumenta o risco de desenvolver sem sintomas. Recentemente, o mundo recebeu a notícia de um caso de cura. Segundo os estudos, esse foi o segundo caso.

Uma pessoa que com HIV que foi submetida a um transplante de medula óssea, está curada. Como falamos anteriormente, essa foi a segunda no mundo a se recuperar da infecção mortal. As informações foram dadas por meio de uma publicação do estudo, na revista médica inglesa The Lancent HIV. Esse novo caso aconteceu quase dez anos após o primeiro confirmado. O paciente que conseguiu se livrar do HIV é conhecido como “paciente de Berlim”. O segundo caso é conhecido como “paciente de Londres”. O homem não apresenta sinais do vírus há 30 anos.

Segundo paciente curado da AIDS

O doador do transplante possuía um gene hereditário pouco comum. Esse era associado à redução do risco de contrair o HIV. “Nossos achados mostram que o sucesso de um transplante de células-tronco como cura para o HIV. Isso foi reportado pela primeira vez há nove anos no paciente de Berlim e pode ser replicado”. Essa foi uma declaração dada por Ravindra Kumar Gupt, professor da Universidade de Cambridge e autor principal do estudo recente.

Esse ainda ressalva, porém, de que esse tratamento tem alto risco e só pode ser usado como último recurso para pacientes com HIV. Esse também têm doenças hematológicas que ameacem a vida. Ou seja, essa não é uma terapia que poderá ser oferecida de ampla forma a pacientes com o vírus. O “Paciente de Berlim” só revelou sua identidade em 2010. Desde então, Timothy Ray Brown se tornou um ativista pela causa. Ele não só doa suas medulas para pesquisas como também se dedica a ajudar grupos de pacientes. Esses vivem com o HIV. Além disso, ele ainda oferece apoio às pessoas, que perderam entes queridos para a AIDS.

Após a quimioterapia, Brown sofreu leucemia e precisou de transplantes de medula óssea. Esses transplantes eram de um doador, que carregava um gene resistente ao HIV. O HIV “escala” essa proteína e assim entra nessas células, mas não consegue se agarrar à versão mutante. Esse transplante então tornou o vírus incapaz de se replicar no corpo do paciente. Ele então substituiu as células imunológicas dele pelas do doador. Com a notícia do novo paciente curado, o mundo inteiro voltou seus olhos para uma possível cura global. O mais surpreendente é que foram utilizadas drogas menos agressivas ao corpo.

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