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Segundo pesquisadores, até 2045, seremos imortais

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Muitas pessoas gostariam de viver para sempre. Desde a Grécia Antiga, os humanos tentam enganar a morte de alguma forma. E buscamos esse feito, não apenas para nós, mas também para quem amamos. A busca pela imortalidade é algo fascinante e que instiga os cientistas, em diversos estudos. Razão pela qual eles nunca pararam de tentar achar a forma de viver para sempre.

Agora, vivemos em um período de revolução biotecnológica, que é capaz de descobrir formas para escaparmos de doenças e envelhecimento. Mas para chegar nesse lugar, tudo começou nos anos 2010, com as “terapias” de longevidade. Elas nada mais eram do que cuidados com o corpo, alimentação e saúde.

E na próxima década, a nanotecnologia e a capacidade de rejuvenescimento são boas promessas neste sentido. Basicamente, se realmente tudo caminhar como o previsto, em 2045, nós já conseguiremos decidir se queremos viver ou morrer. Pelo menos, isso é o que dizem José Luis Cordeiro e David Wood, no livro “A morte da morte: a possibilidade científica da imortalidade“.

A afirmação dos cientistas é feita pegando como base o postulado futurista Ray Kurzweil e o médico Terry Grossman em “Viagem Fantástica”. Além também da junção de informações e pesquisas sobre a corrida em busca da vida eterna.

“O primeiro problema da humanidade não é a mudança climática, o terrorismo ou as religiões; é o envelhecimento”, afirma Cordeiro. Na visão dele, a imortalidade será a maior indústria do mundo, além de ser uma grande transformação.

Cientistas

Os cientistas dizem que, ao invés dos estudiosos investirem em pesquisas para curar as doenças relacionadas à velhice, ou então em tratamentos paliativos, eles tinham que investir em estudos efetivos para o rejuvenescimento.

De acordo com Cordeiro e Wood, viver mais, e com o pique jovem, trará benefícios consideráveis, tanto econômicos como sociais. Dessa forma, os humanos não envelhecerão e nem ficarão debilitados. Além de ficarmos menos suscetíveis ao câncer ou doenças cardiovasculares.

“Hoje em dia, 80% dos nossos gastos médicos são nos últimos dois ou três anos de vida das pessoas. No futuro, gastaremos dinheiro para isso somente no começo de vida, para que você não envelheça”, diz Cordeiro.

“A imortalidade e o rejuvenescimento resolvem, por exemplo, os problemas de aposentadoria. As pessoas estarão sempre aptas ao trabalho”, continua.

Essa “cura” para o envelhecimento está no caminho traçado pelos avanços no tratamento das células do corpo, diz a dupla. Principalmente no caso de reprogramação genética.

Essa reprogramação foi vista no estudo do cientistas Shinya Yamanaka, que ganhou o Prêmio Nobel, em 2012. Ele mostrou a possibilidade de fazer uma célula adulta agir da mesma forma que um embrião que tivesse sido recém formado.

Imortalidade

Essa imortalidade é uma coisa boa para aqueles que têm medo da morte. Mas os autores apenas traçam uma perspectiva otimista nos avanços tecnológicos. Mas eles deixam em aberto algumas outras questões como quanto custará esse tratamento e qual seria o perfil social e econômico dos primeiros humanos imortais.

Talvez o termo “imortalidade” não seja o mais correto, e sim “amortais”. Isso porque, as pessoas conseguiriam ser biologicamente infinitos, mas não imunes a acidentes, homicídios e até mesmo suicídios.

“Quem não quiser viver, pode se suicidar. O suicídio sempre vai existir. Mas acredito que as pessoas não vão querer morrer, elas vão querer viver para sempre”, ressalta Cordeiro.

O cientista, de 57 anos, acredita que, com hábitos saudáveis, ele ainda estará vivo até o ano que será determinante para a “vida eterna”.

“Mesmo pessoas de 60 anos e talvez de 70 anos, se elas chegarem a 2029, vão poder viver indefinidamente. Ainda vamos envelhecer, mas a medicina do futuro vai permitir que a gente viva mais. Então, eu não penso em morrer, e, no ano 2045, vamos ter tecnologia de rejuvenescimento tecnológico”, imagina ele.

“Em 2045, penso em ser mais jovem que hoje. Provavelmente, terei uma idade entre 20 e 30 anos”, completa o estudioso.

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