Será que existe mesmo forma de aumentar o tamanho do pênis?

Infelizmente, seja com injeções, pílulas, tratamentos milagrosos com bases em ervas ou anabolizantes (que na verdade têm funcionamento contrário), de acordo com a Associação Brasileira de Urologia, nenhum método para aumento de pênis é recomendado ou eficaz. Entretanto, existe uma cirurgia experimental que pode aumentar o tamanho do pênis em estado flácido, soltando um ligamento interno que une o pênis ao púbis, dando uma impressão de ganho de 1 a 2 cm.

Antes de mais nada, a média mundial – 10 cm – é considerada suficiente para dar prazer a qualquer mulher, já que o canal vaginal comum tem entre 7 e 9 cm, e, além disso, é estimulado pela grossura, não extensão (necessariamente), que inclusive pode machucar se bater no fundo do canal vaginal (ou seja, ter um pênis grande demais pode até ser um problema e gerar dor ao invés de prazer).

Por isso, a cirurgia só é recomendada para quem tem o chamado micropênis, que tem abaixo de 7,5 cm. No Brasil, a média é de 13 cm, tendo comumente de 12 a 17 cm, mas, como afirmado, a maior parte dos receptores de prazer femininos está no chamado “terço externo”, que fica logo na entrada do órgão sexual feminino.

Apesar disso, como nós, homens, bem sabemos, nossa cultura machista valoriza pênis grandes, que, até entre os animais, são um símbolo de virilidade aflorada e força, ideias que mantemos mesmo que não façam exatamente muito sentido nos tempos atuais. Assim, pra evitar problemas médicos e constrangimentos cirúrgicos, a sugestão dos especialistas para quem tem um pênis de até 10 cm é realmente aprender a se aceitar e fazer o melhor com o que Deus te deu, afinal, como dizem há séculos as mulheres, “mais vale um pequenininho esperto do que um bobo grandalhão”, e o mesmo se aplica para nossas ferramentas de reprodução.

Portanto, pare de clicar em anúncios enganosos, que podem até vender produtos que fazem mal pro seu corpo: aprenda a fazer o melhor com que você tem, já que muitas vezes carinho, amor e tesão não têm nada a ver com órgãos genitais, e sim com a forma que você trata suas parceiras.