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Uma pessoa controladora pode ter várias características e também uma história que justifica isso.
No espectro das personalidades humanas, encontramos uma variedade de traços e comportamentos que moldam a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor.
Assim, também existem pessoas com uma série de traços específicos que influenciam outras. Para aprender a se relacionar com essas pessoas, é fundamental reconhecer e compreender as características que definem essa personalidade singular.
O que é uma pessoa controladora?
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Uma pessoa controladora é alguém que manifesta um forte desejo de exercer poder e influência sobre os outros, buscando impor suas vontades e expectativas sobre as situações e as pessoas ao seu redor.
Embora muitas vezes essa postura possa ser enraizada em boas intenções, como o desejo de proteger ou ajudar, o comportamento controlador tende a se manifestar através de atitudes excessivamente dominantes, a necessidade de tomar decisões por outros e uma inquietação diante da falta de controle sobre as circunstâncias.
Além disso, a pessoa controladora costuma ter dificuldade em delegar tarefas e permitir que os outros assumam a liderança, sentindo-se desconfortável quando não estão no centro das decisões.
Essa tendência pode surgir da necessidade de se sentirem seguras em meio à incerteza ou ao medo de que as coisas saiam do seu controle.
A busca por controle pode afetar seus relacionamentos de diferentes maneiras, pois a pessoa controladora pode demonstrar ciúmes, possessividade e até mesmo a tendência de manipular os sentimentos dos outros para garantir que suas expectativas sejam cumpridas.
Em alguns casos, essa personalidade pode dificultar a formação de laços significativos e saudáveis, pois os outros podem sentir-se sufocados ou subjugados.
Infância e traumas
É importante reconhecer que a pessoa controladora pode ter uma história marcada por eventos traumáticos ou situações fora do seu controle.
Elas desempenham um papel significativo no desenvolvimento dessa necessidade na vida adulta.
Eventos como o divórcio dos pais, abandono, negligência ou qualquer forma de instabilidade podem criar um ambiente de insegurança emocional e incerteza na vida da criança.
Nas situações em que a criança vivencia a perda de uma figura de referência, como o afastamento de um dos pais, ou enfrenta uma ausência emocional e cuidados inadequados, ela pode desenvolver um mecanismo de defesa para lidar com a falta de controle e estabilidade em sua vida.
Esses mecanismos podem se manifestar em diferentes formas, como comportamentos controladores e a busca constante por segurança e previsibilidade.
Quando uma criança experimenta eventos traumáticos, ela pode sentir que o mundo é imprevisível e que não pode confiar nas pessoas ou no ambiente ao seu redor.
Para enfrentar esse sentimento de vulnerabilidade, ela pode adotar uma postura defensiva, procurando controlar as situações para evitar qualquer possível dor futura.
O controle, nesses casos, pode ser uma tentativa de criar uma sensação de ordem e estabilidade em suas vidas e reduzir a ansiedade gerada por eventos passados fora de seu controle.
Essas experiências na infância podem moldar a personalidade da pessoa controladora e influenciar seus padrões comportamentais no futuro.
Entender a origem desse comportamento auxilia na abordagem adequada para ajudar essa pessoa a enfrentar suas inseguranças e superar os desafios emocionais do passado.
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Características
Existem diversas características comuns de uma pessoa controladora, geralmente seguindo o mesmo padrão.
Elas têm uma tendência a querer controlar todas as situações e assumir a liderança, mesmo quando não é necessário. Também podem ter dificuldade em delegar tarefas e confiar em outras pessoas para realizar certas atividades.
Uma pessoa controladora pode sentir-se ameaçada ou inadequada diante de feedback negativo, pois isso pode abalar sua sensação de controle e perfeição.
Além disso, querem tomar decisões por outras pessoas, muitas vezes sem considerar a opinião ou autonomia dos outros envolvidos.
No entanto, existem alguns pontos de insegurança e negatividade. Por exemplo, evitam mostrar suas fraquezas ou vulnerabilidades, temendo que isso as torne mais suscetíveis a serem controladas por outros.
Ainda, os controladores podem buscar perfeição em tudo o que fazem, buscando assim obter um senso de controle sobre suas realizações e evitar cometer erros.
Em seus relacionamentos pessoais, podem demonstrar ciúmes e possessividade em relação às pessoas que consideram importantes, manifestando a necessidade de mantê-las próximas e sob controle.
Como melhorar?
Para melhorar essa personalidade, é fundamental que a pessoa controladora comece com autoconhecimento.
Ela deve reconhecer suas emoções e entender o que gerou essa barreira de proteção. Com o outro, precisa, praticar empatia, desenvolver autoestima e aceitar suas incertezas.
Ainda, é essencial atividades como delegação de tarefas e saber respeitar limites pessoais saudáveis. Tudo isso depende de apoio profissional e da família, para cultivar uma forma saudável de lidar consigo mesmo e com os outros.
Fonte: O Segredo
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