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Serviço florestal indiano descobre tartaruga rara

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Recentemente, o Indian Forest Service descobriu uma tartaruga totalmente diferente das que já conhecemos. O animal, por ser completamente amarelo, parece uma pilha de queijo americano derretido.

De acordo com o ScienceAlert, a cor é resultado de uma anomalia genética. Segundo o My Modern Met, o espécime foi encontrado por um fazendeiro no estado indiano de Odisha e, em seguida, foi entregue às autoridades florestais.

A condição que dá à tartaruga uma cor amarelada é conhecida como leucismo cromático. “É uma doença congênita, caracterizada pela ausência total ou parcial do pigmento tirosina”, explica Siddhartha Pati, diretor executivo da Associação de Conservação da Biodiversidade.

“Muitas vezes, a condição é ocasionada por uma mutação na sequência do gene ou uma deficiência de tirosina”, complementa Pati.

Por ter perdido parcialmente sua pigmentação, este pequeno réptil é considerado um exemplo de leucismo cromático. Se houvesse ausência total da pigmentação, o animal seria considerado albino. Embora o leucismo cromático não seja exatamente raro, a condição é relativamente incomum.

Ostras espécimes com tal condição já foram encontradas antes. Em 1997, descobriram uma tartaruga com leucismo cromático no estado de Gujarat, no oeste da Índia. Existem registros desses animais também em países do sul da Ásia, como Paquistão, Mianmar, Sri Lanka e Bangladesh.

Infelizmente, os animais que carregam esta condição tornam-se facilmente presas. Muitos não conseguem se camuflar por causa da cor e, assim, acabam se tornando alimento para predadores.

Quando são encontrados, muitas dessas criaturas são transportadas de seus habitats naturais para viver de forma mais segura em criadouros.

Albinismo

Animais albinos, assim como os que sofrem de leucismo cromático, também são raros. Estima-se que um em cada 10.000 animais da mesma espécie tem albinismo.

Em 2016, por exemplo, uma tartaruga marinha bebê albina foi vista em Queensland, Austrália. A criatura era o único espécime com tal condição em seu grupo.

Infelizmente, a condição, na maioria dos casos, pode ocasionar trágicos acontecimentos. No início deste ano, uma girafa albina foi abatida e sua pele foi colocada à venda.

Em suma, o albinismo é uma desordem genética que provoca um defeito na produção da melanina, pigmento que dá cor a pele, cabelo e olhos. 

As cores da pele, dos olhos e dos cabelos, nesse ínterim, são determinadas pela quantidade de melanina produzida no organismo. A melanina é um termo genérico amplamente utilizado para designar uma classe de compostos poliméricos, cujas principais funções são garantir a pigmentação e a proteção da pele contra a radiação solar.

Como dissemos no início da matéria, o albinismo é causado por uma mutação genética. Neste cenário, inúmeros genes estão envolvidos nas causas da doença, sendo que cada um destes fornece ações específicas que promovem a produção de proteínas envolvidas na produção de melanina.

Existem diversos tipos de albinismo. Os mais comuns são albinismo oculocutâneo, albinismo ocular ligado ao cromossomo X, Síndrome Hermansky-Pudlak e Síndrome de Chediak-Higashi. 

Os sinais e sintomas mais comuns de albinismo, na maioria das vezes, são bastante visíveis e aparentes, especialmente quando presente na pele, no cabelo e na cor dos olhos.

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