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Startup japonesa quer substituir astronautas por robôs espaciais

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Podemos definir um astronauta como uma pessoa treinada e apta para realizar uma viagem espacial. Dessa forma, essa pessoa poderá comandar, pilotar ou servir como um membro da tripulação de uma nave espacial. O termo “astronauta” significa “navegante das estrelas”, em latim, e é um título que pode ser conquistado por um profissional de algumas áreas específicas.

Segundo os critérios de seleção das agências espaciais que possuem programas tripulados, é necessário que o candidato tenha tido formação em engenharias ou ciências exatas ou biológicas ou ser professor de nível básico na área de exatas. Ou, obviamente, ser um piloto de testes.

Ser astronauta exige comprometimento e extrema dedicação. Os profissionais em potencial, que geralmente estão entre 30 e 40 anos, deixam carreiras de prestígio por uma chance na área. Eles começam de degrau em degrau até alcançar todas as possibilidades da profissão. Por isso mesmo o treinamento é feito em vários longos dias de trabalho árduo e inúmeras viagens. E mesmo passando por todas etapas, não existe garantia de que eles irão para o espaço. Isso pode ou não acontecer, dependendo das circunstâncias.

Desde as missões não tripuladas até a existência da Estação Espacial Internacional muita coisa mudou e várias pessoas já foram para o espaço. Mas mesmo assim, a vida fora do nosso planeta não é tão fácil, como vemos em desenhos e filmes. Problemas como raios cósmicos, radiação e asteroides atrapalham essa vida.

E além de tudo isso, tem a questão de colocar a vida dos próprios astronautas em risco. Pensando nisso, a startup japonesa chamada Gitai quer  enviar robôs de telepresença humanoide para o espaço ao invés de astronautas.

O argumento que a startup usa é que mandar astronautas em órbita é uma coisa arriscada e cara. E se o envio de robôs, com controle remoto ou então semi autônomos, for feito e eles conseguirem realizar o trabalho que os astronautas teriam que fazer a agência do Japão poderia economizar 90% de todo o custo que vem com o envio de pessoas para uma estação espacial.

Robôs

O que tem que ser pensado é como fazer com que os robôs fiquem funcionais o suficiente para que realmente consigam substituir os humanos. A ideia é que os robôs conduzam as pesquisas enquanto são controlados por operadores humanos diretamente da Terra. Esse controle seria feito de forma remota da mesma forma que se pilota um drone. E isso faria com que a missão espacial fosse mais barata e segura.

“Há uma necessidade de robôs que possam nos ajudar. Eventualmente, poderemos executar essas tarefas remotamente ou tê-las assumindo completamente”, disse o astronauta japonês Naoko Yamazaki.

O maior desafio é conseguir desenvolver robôs que possam substituir os cientistas humanos. A startup japonesa lançou uma demonstração com um desses robôs no ano passado. O robô conseguia fazer algumas tarefas, mas em algum momento ele tropeçava. Mesmo assim, o CEO da empresa, Sho Nakanose, se mantém otimista com relação ao futuro desses robôs espaciais.

“Veremos uma era em que os humanos estarão trabalhando no espaço, não apenas indo para o espaço. Queremos que nossos robôs criem bases para a Blue Origin e a SpaceX”, disse Nakanose.

Esse vídeo raro é a última filmagem conhecida do Tigre da Tasmânia

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