A última teoria de Stephen Hawking foi publicada após sua morte. Talvez seja uma das mais importante do astrofísico. Ele tinha uma visão mais simples do cosmos do que alguns modelos modernos. Ele acreditava que o universo não é infinito.
Desenvolvida com a ajuda do professor Thomas Hertog, da Universidade Leuven, na Bélgica, ele contestava que o universo nasceu de uma breve explosão após o Big Bang, quando o universo começou a se expandir exponencialmente. Esse pensamento também propõe que uma vez que a inflação começa, nunca para de crescer. Se traduzindo em um universo infinito.
‘Uma saída suave da inflação eterna’
O artigo intitulado: “A Smooth Exit from Eternal Inflation?” (“Uma saída suave para a inflação eterna?“) aponta a existência de ‘multiversos’, em vez de apenas um. Toda a hipótese iria contra a teoria original do Big Bang. Os multiversos não foram criados somente após a ‘explosão’, mas continuam se expandindo atualmente.
Hawking, em uma entrevista antes de morrer, teria criticado a teoria da ‘inflação eterna. Além de demonstrar que não era fã desse conceito pela sua imprevisibilidade. E a ideia foi sustentada pelo seu colega de trabalho, Hertog, que disse:
“O problema com a inflação eterna é que ela assume um universo que evolui de acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein e que trata os efeitos quânticos como pequenas flutuações. No entanto, a dinâmica da inflação eterna elimina a separação entre a física clássica e a física quântica. Por consequência, a teoria de Einstein deixa de fazer sentido”, concretiza o físico belga de 42 anos. Essa explicação resume aquilo que Stephen Hawking já tinha dito antes de morrer a 14 de março: “Prevemos que nosso universo, nas maiores escalas, é razoavelmente simples e globalmente finito. Portanto, não é uma estrutura fractal”.
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