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Nesta sexta-feira (5), os norte-americanos foram surpreendidos com um terremoto em Nova York. Com ocorrência próximo das 11h30, horário de Brasília, o evento alcançou magnitude 4,8 na escala Richter.
Por enquanto, não existem relatos de feridos ou desmoronamentos, mas as autoridades acompanham atualizações. Além disso, especialistas se reuniram para avaliar essa ocorrência inesperada.
Seria possível prever?
Prever terremotos com antecedência é um desafio complexo. Embora existam boas tecnologias na monitorização sísmica, prever com precisão quando e onde um terremoto acontecerá continua sendo um objetivo difícil de alcançar.
Recentemente, um terremoto de magnitude 7,4 atingiu Taiwan, com vídeos registrando o momento do abalo. O grau foi muito maior, e destroços atingiram várias partes da cidade.
No dia de hoje, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o nível não foi tão alto quanto no oriente, embora a escala surpreenda. Além disso, especialistas afirmam que o epicentro desse terremoto foi próximo à cidade de Lebannon, no estado de Nova Jersey, a menos de 80 km de Nova York.
É importante pontuar que a profundidade do terremoto de Nova York foi relativamente rasa, apenas 5 km abaixo da superfície.
Terremotos rasos aumentam o risco de os tremores serem sentidos pela população local, independentemente da magnitude. No entanto, a capacidade de um terremoto desse tipo causar danos significativos depende de várias variáveis.
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Teve danos?
Apesar do terremoto de Nova York ser 4,8 graus na escala Richter, não existem vítimas conhecidas dessa ocorrência.
Um porta-voz da prefeitura de Nova York afirmou em coletiva de imprensa que ainda não existem informações de grandes impactos neste momento, mas continuam avaliando no período da tarde.
Moradores do Brooklyn relataram sentir os prédios tremendo durante o ocorrido e ouviram o barulho de uma explosão.
Ainda, relatos também indicam que pessoas em outras cidades próximas ao epicentro do terremoto, como Filadélfia, Boston e a capital norte-americana Washington, também sentiram o abalo.
Terremoto em Nova York
De acordo com o USGS, outros terremotos causaram danos estruturais na cidade de Nova York nos anos 1737 e 1884.
Em média, tremores “moderadamente prejudiciais” ocorrem duas vezes por século, enquanto terremotos menores são sentidos aproximadamente a cada 2-3 anos, conforme declaração do serviço.
O baixo registro de abalos sísmicos em Nova York e na Filadélfia pode ser atribuído ao fato de que essas cidades estão distantes dos limites das placas tectônicas mais próximas, localizadas no centro do Oceano Atlântico e no Mar do Caribe, explica a entidade. Portanto, a maioria dos tremores é provocada por falhas menores.
Como acontecem os terremotos?
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De modo geral, os terremotos ocorrem devido ao movimento das placas tectônicas, que são grandes blocos da crosta terrestre que flutuam sobre o manto da Terra.
Essas placas estão constantemente em movimento, seja se afastando, colidindo ou deslizando uma sobre a outra.
No entanto, quando ocorre um movimento repentino ao longo de uma falha geológica, existe a liberação de energia acumulada. Isso resulta em vibrações chamadas ondas sísmicas.
Assim, essas ondas se propagam através da Terra, causando o que percebemos como um terremoto.
Até o conhecimento atual dos cientistas, existem três tipos principais de falhas geológicas onde os terremotos ocorrem.
Primeiro, podem ser falhas de deslizamento lateral, onde as placas se movem horizontalmente uma em relação à outra. Um exemplo famoso é a Falha de San Andreas na Califórnia.
Ainda, podem ser falhas de mergulho, que ocorrem quando uma placa tectônica é empurrada sob outra, criando uma zona de subducção. Este tipo de falha é comum em regiões onde as placas oceânicas se encontram com placas continentais, como na costa oeste da América do Sul.
Por fim, existem as falhas de elevação, que registram eventos de empurro uma contra a outra, criando zonas de compressão.
As Montanhas Rochosas, na América do Norte, são um exemplo de uma região onde ocorrem terremotos devido a falhas de elevação.
Atualmente, não existem informações qual modelo gerou o terremoto de Nova York, mas especialistas já trabalham para trazer mais dados e alertar a população.
Fonte: Canaltech, Secretaria da Educação
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