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Tony Spilotro, o mafioso implacável que nem a máfia não podia controlar

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Tony Spilotro nasceu em maio de 1938, em Chicago, Illinois. Era o quarto de seis irmãos. Os pais, italianos, administravam um restaurante. Frequentemente, o estabelecimento recebia a visita de mafiosos. De todos os irmãos de Spilotro, apenas um fez faculdade, cursou medicina. Entretanto, Spilotro e outros resolveram seguir carreira no mundo obscuro da máfia.

Aos 25 anos, Spilotro, que também era conhecido como The Ant, tornou-se membro pleno da máfia. Já inserido no mundo do crime, Spilotro ganhou fama por suas tendências violentas e brutais. Pouco a pouco, e sempre utilizando a violência a seu favor, Spilotro conquistou a confiança dos mandantes do submundo da máfia.

Assim, no início da década de 1970, Spilotro é designado para proteger o “skim” de Las Vegas: o desvio ilegal dos lucros do cassino. Na época, antes de Spilotro assumir o posto, o cargo era ocupado por Marshall Caifano.

Mesmo após assumir o cargo, as violentas atividades extracurriculares de Spilotro, conforme documentado no filme Casino, foram responsáveis por apressar o fim da influência da máfia em Las Vegas.

Crimes

De acordo com o FBI, Spilotro foi responsável por quase duas dúzias de assassinatos em Illinois e Nevada. A primeira passagem pela polícia ocorreu em 1955. Na época, Spilotro tinha apenas 17 anos e havia sido preso por furtar lojas em Chicago.

Em Chicago, Spilotro cresceu entre mafiosos. Aos 21 anos, Spilotro já havia sido preso 13 vezes. Foi devido a tais feitos que o mafioso Sam “Mad Dog” DeStefano passou a considerar Spilotro um homem de confiança.

Sob as asas de DeStefano, Spilotro tornou-se também assassino. Dentre todos os crimes cometidos por Spilotro, dois chamam bastante atenção. O primeiro ocorreu em 1962. Naquele ano, Spilotro eliminou Billy McCarthy e Jimmy Miraglia. Conhecidos também como M&M Boys, ambos eram pagos para assassinar empresários.

O outro crime aconteceu em 1963. Após eliminar os M&M Boys, Spilotro assina o corretor de imóveis Leo Foreman. De acordo com informações divulgadas pela imprensa, o corretor não queria participar dos negócios do mafioso DeStefano.

Após levar Foreman para um porão, Spilotro martelou as partes íntimas do corretor. De acordo com lauda da perícia, logo em seguida, Spilantro o torturou com um picador de gelo. Após torturar o corretor, Spilotro lhe deu um tiro na cabeça. O corpo de Foreman foi encontrado no porta malas de um carro.

O fim

Além dos dois crimes citados acima, Spilotro cometeu diversos outros. Durante toda sua carreira na máfia, Spilotro enfrentou diversos julgamentos. Em todos, foi considerado inocente.

Eventualmente, devido a diversos crimes e acusações, Spilotro passou a ser vigiado por agentes federais e estaduais constantemente. Nesse ínterim, a máfia deixou de ter o controle absoluto sobre o desvio ilegal dos lucros do cassino. 

Em suma, em 1986, após desestruturar os alicerces da máfia, Spilotro foi convocado para um reunião. No encontro, Spilotro foi bruscamente assassinado. Dias depois, seu corpo foi encontrado em um milharal de Indiana. Em 2007, três mafiosos foram condenados pelo assassinato de Spilotro. 

Em 2007, três mafiosos foram condenados pelo assassinato de Spilotro. Parte da vida do mafioso e de outros criminosos foram retratadas pelo longa metragem Casino. Dirigido por Martin Scorsese, o filme foi produzido em 1995.

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