Notícias

Torcedor coloca à venda relíquia de 1962 para ir à Copa do Mundo no Catar

0

Quão longe você iria para garantir sua presença na Copa do Mundo 2022? O publicitário Rafael Ferreira, morador de Barroso, no interior de Minas Gerais, decidiu ir bem longe, colocando à venda um álbum completo da Copa de 1962. Isso para que ele conseguisse o dinheiro para ir ao Catar assistir aos jogos da Copa do Mundo de 2022.

Até agora, Rafael está com uma oferta no valor de R$ 6 mil e, de acordo com ele, caso não consiga vender por um valor que possibilite assistir muitos jogos da Copa, os principais sonhos são assistir a um jogo do Brasil no Mundial ou então à final da Copa do Mundo.

“Se conseguir vender o álbum por um bom valor, irei para ver o máximo de jogos possível. Nunca assisti a um jogo do Brasil no estádio (…) mas, se tratando de Copa, queria ver a final, independentemente de quais sejam as seleções. É uma partida histórica”.

Como Rafael tem apenas 33 anos, não foi ele quem completou o álbum da Copa de 1962, que ocorreu no Chile. No entanto, a relíquia possui grande valor sentimental para ele, já que foi um presente que recebeu de um amigo da família em 2002.

Relíquia

album da Copa do Mundo 1962

Arquivo pessoal

Na época, o amigo deu a coleção de figurinhas a ele para que pudesse vender e, assim completar o álbum da Copa do Mundo que era sediada na Coreia do Sul e no Japão. O adolescente colecionava as figurinhas, mas não conseguiu se desfazer da relíquia porque ficou encantado com aquele pedaço da história do futebol.

“É uma relíquia, com nomes do futebol como Pelé, Zagallo, Garrincha, entre outros. Não quis me desfazer dele”. Porém, essa não é a primeira vez que ele pensa em vender o álbum. Rafael revelou que pensou em vender a relíquia em 2012, quando completou 50 anos, mas desistiu.

Decidido

Agora, a vontade de assistir à Copa do Mundo pessoalmente falou mais alto e o publicitário decidiu colocar à venda, apesar da dificuldade de desapegar. “Sim, é bem difícil desapegar, pois é uma relíquia né? Mas por outro lado acho que ele pode ser mais bem aproveitado por algum colecionador. Ele merece um lugar especial”, complementou.

Em entrevista ao g1, Rafael revelou que desta vez não pretende voltar atrás e que realmente quer se desfazer da coleção de 1962. Isso porque ele considera que ela merece compor o acervo de algum colecionador, já que ele mesmo não coleciona mais álbuns desde a Copa do Mundo de 2006, quando se decepcionou com o desempenho da seleção.

Para quem tem interesse em comprar a relíquia, basta entrar em contato com Rafael pelas suas redes sociais. Além disso, pode-se oferecer uma nova oferta em sites de vendas, onde ele colocou a coleção à venda.

O álbum da Copa de 62 conta com 242 figurinhas, de jogadores das 16 equipes que disputaram o Mundial do Chile, quando o Brasil conquistou o bicampeonato. A coleção conta também com fotos das seleções campeãs nos mundiais de 1930, 1934, 1938, 1950, 1954 e 1958.

Copa do Mundo

O visitante que quiser participar da Copa do Mundo no Catar precisará de mais que hospedagem marcada e passagens aéreas. Isso porque nem o tradicional visto será aceito para quem for à competição. Para entrar no Catar de 1º de novembro a 23 de dezembro precisará do Hayya Card.

Dessa forma, o cartão funciona como um visto, que será usado somente durante a Copa do Mundo. Todas as informações sobre o turista estarão nele, como nome completo, passaporte, data de chegada e saída do país e hospedagem. O Hayya Card irá substituir o atual visto, que é expedido pelos hotéis na hora da reserva.

Então, para pedir o Hayya Card e garantir presença na Copa do Mundo, é preciso ter:

  • Ingresso para partidas;
  • Passaporte;
  • Acomodação;
  • Foto no modelo do passaporte.

Quem tiver o Hayya Card ainda poderá convidar três pessoas sem ingresso para irem ao Catar durante o período da Copa do Mundo. Já essas pessoas receberão um Hayya como convidadas. O Comitê Supremo, responsável pela organização da Copa no Catar, tentará evitar o embarque das pessoas sem o Hayya para a sede do próximo Mundial.

“Os torcedores podem chegar por outros lugares também, não só por aeroportos. Há muitas famílias nos arredores que podem entrar, são bem-vindos. Mas o procedimento de entrada tem de ser seguido. Os carros precisarão ser registrados e passarão por uma base a 3.5 km de Doha. Os fãs que vêm por aeroporto precisam chegar pelo Aeroporto Internacional de Doha e poderão reservar o metrô para ir ao hotel”, disse Jassim Abdulrabim Al Sayed, responsável por segurança e operação no Comitê.

Além disso, o Hayya dá direito ao uso do transporte público e entrada em todos os países do Oriente Médio durante a Copa do Mundo.

Fonte: G1

“Superidosos” possuem memória melhor do que a de pessoas 30 anos mais novas

Artigo anterior

Por que os holandeses não costumam pedir desculpas

Próximo artigo

Comentários

Comentários não permitido