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A triste realidade jamais mostrada dos cães que puxam trenós no Canadá

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Prepare o seu coração, porque a notícia não é das melhores. Uma terrível realidade foi descoberta na região do Alasca e no Canadá sobre os cães que puxam trenós. Mesmo os cachorros, animais de estimação que enchemos de amor e cuidamos com tanto carinho, também realizam tarefas em diferentes ambientes. Como, por exemplo, ajudar pessoas com deficiência. Nós sabemos disso. Embora puxar trenós, na região do Alasca e do Canadá, seja parte daquelas tarefas nas quais são muito úteis, todos nós também sabemos que nesta atividade nem tudo é cor de rosa. Ou, se você não sabe, vai descobrir agora.

Para alguns, os cachorros são parte de sua família. Para outros, são meios de transporte ou uma maneira de obter dinheiro. Muitos turistas adoram visitar o Canadá e andar de trenó. Dessa maneira, é correto afirmar que os cães são trabalhadores essenciais nessas ocasiões. Sem eles, não há dinheiro entrando na conta do país. Mas você sabe o que acontece com esses pequeninos quando não está nevando? Fern Levitt (cineasta e ativista sobre a questão dos cães de trenó) foi ao local para ver as condições em que os animais de estimação estavam e encontrou o pior.

Entenda o contexto

A Chocpaw Expeditions, uma empresa especializada em cães de trenó em Ontário, no Canadá, não está infringindo a lei. Eles fornecem comida, água e tudo o que os animais de estimação precisam. Mas podemos dizer que o tratamento é como o de uma prisão em temperaturas insuportáveis.

Os cachorros são amarrados, expostos ao Sol e às incansáveis ​​temperaturas de verão que podem chegar até 40° C. Ao menos 200 animais são deixados ao relento como se fossem carros estacionados que ninguém dirige. Eles não podem nem interagir uns com os outros e estão dentro de barris que servem como “refúgio”. O calor se concentra ainda mais nestas condições deploráveis.

Triste descoberta

Infelizmente, essas horríveis ações são muito comuns, principalmente em certas cidades do Canadá e também no Alasca. Foram encontrados cemitérios clandestinos cheios de cachorros sem vida, com colares que os identificam como “trabalhadores de trenó”.

A ativista

Fern Levitt (cineasta e ativista) foi ao local para ver as condições em que os animais de estimação estavam. Ela não foi muito bem recebida porque, em 2016, Levitt fez um documentário sobre os maus-tratos de cães que puxam trenós durante o seu período de descanso.

Sobre a produção do documentário, a cineasta disse que acabou descobrindo que os cães eram mantidos em condições desumanas. “Vimos 300 a 400 cães em um campo, todos acorrentados e com barris de plástico como abrigos. Estava chegando a primavera e você podia ver as fezes e a lama. Adotamos um dos cachorros, seu nome era Slater, e ele foi acorrentado por nove anos. Ele seria morto porque estava chegando ao fim do que um dos membros da equipe disse ser sua vida “útil”. Ele estava em péssima condição. Eu sabia que, como cineasta, eu tinha o poder de fazer uma mudança. Não havia como eu me afastar disso”, relatou em entrevista para o The Bark.

Apaixonada pelo tema, ela tomou sua causa neste filme e seguiu na luta por condições melhores aos “cães de trenó”. Foi por isso que ela decidiu examinar com mais afinco a situação dos cães na região do Alasca e do Canadá. E também foi por isso que ela não foi bem recebida.

O que ela encontrou

Ordenaram que ela recuasse. A mulher saiu, mas não antes de gravar por um momento o que acontece no local. Não são denúncias sobre agressão com os cães que puxam trenós, mas as condições deploráveis não deixam de ser uma espécie de agressão simbólica e torturante. Ninguém gostaria de estar em um barril escaldante devido às altas temperaturas.

Justificativas?

A Chocpaw Expeditions se recusou a entregar os cães porque alegam que as organizações de resgate não são treinadas para ajudar cães de trenó aposentados. Contudo, essas alegações foram contestadas em mais de uma ocasião.

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