Ciência e Tecnologia

Um planeta gigante está vagando pelo nosso território espacial e ninguém sabe para onde ele vai

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A nossa galáxia é gigantesca e esconde diversos segredos. Os estudiosos descobrem, vez ou outra, alguma coisa capaz de nos fazer compreender melhor o universo. Recentemente uma descoberta deu uma grande esperança no estudo do sistema magnético dos planetas. Descobriram um objeto estranho flutuando em nosso bairro estelar e isso deixou os astrônomos intrigados. A massa encontrada é muito grande e tem um campo magnético extremamente poderoso. Ele não é ligado a nenhum outro objeto, ou seja, age por conta própria.

Os astrônomos conseguiram detectá-lo utilizando o radiotelescópio Verry Large Array. Ele está a apenas 20 anos-luz de casa, isso marca o primeiro objeto de massa planetária a ser detectado por meio da radiolescopia. Ele possui 12,7 vezes mais massa que Júpiter e está no limite superior dos planetas, bem próximo ao território das anãs marrons. “Este objeto está bem na fronteira entre um planeta e um anão marrom, ou ‘estrela falida’. Ele está nos dando algumas surpresas que podem potencialmente nos ajudar a entender os processos magnéticos em estrelas e planetas”, comentou a astrônoma Melodie Kao, da Universidade do Estado do Arizona.

Anão marrom é como chamam as ‘estrelas que falharam’. Elas geralmente ficam entre estrelas muito pequenas e planetas grandes, tendo entre 13 e 80 vezes a massa de Júpiter. Isso faz com que o planeta seja real, e sua órbita ainda deve ser estudada pois está intrigando os profissionais. Embora o planeta seja 12,7 vezes mais massivo do que Júpiter, ele é pouco maior. O seu raio é de 1,22 vezes o do gigantesco de gás. No entanto, o que mais chama a atenção é o seu campo magnético. É enorme e possui 200 vezes mais força do que o de Júpiter, por exemplo.

“Esse objeto em particular é empolgante. Isso porque estudar seus mecanismos de dínamo magnético pode nos dar novas percepções sobre como o mesmo tipo de mecanismo pode operar em planetas extrasolares. Estes são planetas além do nosso Sistema Solar”, afirmou Kao. “Achamos que esses mecanismos podem funcionar não só em anãs marrons, mas também em planetas gigantes e terrestres”, completou.

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