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Um rapaz de 17 anos se joga em frente a um trem em movimento, o que os pais descobrem depois é chocante

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Félix era um garoto saudável e inteligente de apenas 17 anos. Provavelmente teria um futuro brilhante se não fosse por sua morte trágica. Era um dia comum na vida da família Alexander. Félix disse que ia para a escola e se despediu da mãe. Pouco tempo depois a escola ligou para comunicar aos pais que o garoto não havia aparecido para assistir às aulas e que tinha sido visto pegando um ônibus em direção à estação ferroviária.

Sua mãe achou que provavelmente ele estivesse chateado. Nos arredores da estação ele tinha um amigo, então ela concluiu que ele tivesse ido até lá apenas para conversar. Foi quando a família recebeu a notícia devastadora. Félix havia se jogado em frente a um trem em movimento e tirado sua vida propositalmente.

Lucy, sua mãe, não poderia prever uma tragédia maior. Ela afirma que nunca suspeitou que seu filho cometeria um ato tão desesperado ao ponto de desistir da própria vida. E por quê ele faria algo assim? O que teria acontecido de tão grave?

A família encontrou um bilhete de despedida. Nele Félix tinha escrito: “Eu apenas não consigo ver uma maneira de ser feliz”.

Foi quando a mãe do adolescente começou sua jornada para descobrir o que tinha acontecendo na vida de seu filho e que infelizmente havia passado despercebido aos seus olhos. Primeiro ela descobriu que ele tinha sido apelidado no colégio de “a pessoa mais odiada da escola”.

Mas por quê? Ele era doce, gentil, generoso e estava sempre sorrindo, sua mãe afirma. Foi quando ela descobriu que tudo começou com um jogo online chamado “Call of Duty”.

Em entrevista ao jornal britânico “The Sun”, ela explicou que tudo começou quando ele tinha dez anos e sua mãe o proibiu de brincar online um jogo que ela considerava violento, o “Call of Duty: Modern Warfare 2”.

Quando ele contou aos seus amigos o porquê de não jogar mais, começaram as ofensas. Um bullying intenso e opressor que se intensificou e foi prolongado durante anos. Todos os dias ele era xingado e ameaçado tanto na escola, quanto em casa, quando recebia mensagens aleatórias de ódio e desprezo.

A mãe conta que até mesmo pessoas com quem ele nunca teve sequer contato passaram a persegui-lo com ofensas gratuitas para acabar com sua autoestima.

“Isso começou com indelicadezas e isolamento social e ao longo dos anos, com o advento das redes sociais, foi ficando cruel e esmagador. Pessoas que nem mesmo conheciam Félix estavam abusando dele através das redes sociais e ele achou que era incapaz de fazer e manter amigos, com a dificuldade de ser o garoto mais odiado de toda a escola”, ela lamenta.

A mãe ficou devastada com a descoberta de como seu filho era duramente tratado. Em uma carta aberta ela decidiu falar sobre a gravidade e as consequências do bullying, especialmente na vida dos jovens.

“Por favor”, ela diz, “se interessem pelo que seus filhos fazem online. Nós não gostamos de pensar que nossos filhos possam ser responsáveis por serem tão cruéis com outras crianças, mas eu fiquei chocada com as crianças “legais” que foram responsáveis em parte pela angústia de Félix. Mesmo que eles digam uma coisa horrível só uma vez, não terá sido a única pessoa que terá dito algo assim naquela semana”.

“Nossas vidas foram irrevogavelmente destruídas pela perda do nosso filho maravilhoso, por favor não deixem que isso aconteça a outras famílias”, ela finaliza.

A família criou um fundo de doações em nome de Félix para incentivar e apoiar o tratamento de crianças com problemas psicológicos nas escolas, assim como garantir o suporte e treinamento dos profissionais que trabalham nessas instituições, para poderem ajudar emocionalmente esses jovens.

Essa história devastadora só prova a seriedade do bullying. Em seu funeral a igreja ficou lotada, milhares de alunos assim como pessoas que nunca o conheceram lamentaram profundamente uma perda tão jovem e com tanto futuro pela frente.

Se a escola tivesse detectado o problema e agido no momento certo, talvez isso não tivesse acontecido com o filho de Lucy.

Mas e você? O que pensa sobre isso? Não esqueça de deixar o seu comentário para ampliar essa discussão tão séria e dolorosa.

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