Curiosidades

Uma bolsa do século passado foi encontrada e escondia uma linda história de amor

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Todos olham para o passado com uma camada de nostalgia. Os poetas lembram das mulheres que amaram como se fossem perfeitas, os ricos dizem que antes de terem dinheiro eram mais felizes e os idosos consideram suas juventudes a melhor fase da suas vida, mesmo sabendo que não tinham experiência o suficiente para tomar as decisões certas. O que eu quero dizer é que todos sentem falta do que passou, por mais que nem sempre tenha sido algo tão bom assim. Mas às vezes, o passado guarda boas memórias. Mais do que isso, em certos momentos, ele guarda histórias tão bonitas, que fazem qualquer um chorar.

Uma pesquisa feita pelo The Guardian, em 2015, mostrou que grande parte dos leitores sente saudades da adolescência, e a consideram a melhor fase de suas vidas. Na prática, provavelmente, isso acontece por esses serem os anos de formação, e por ficarem fortemente gravados em nossas mentes. Mas muitas vezes, não são as memórias que guardam o passado, e sim os objetos. Vez ou outra, eles possuem um histórico que esconde várias belezas vividas. Quer conhecer uma dessas histórias? A Fatos Desconhecidos vai te mostrar como um objeto pode guardar uma linda história de amor.

O passado

Em 2019, um dos edifícios das Escolas do Condado de Greater Clark (Indiana, EUA), que era o antigo prédio da Jeffersonville High School, estava passando por um processo de demolição, com o objetivo de dar lugar a uma nova escola. O campus havia sido fechado há muitos anos atrás, em 1971. Os alunos, desde aquela década, estavam sendo ensinados em um novo edifício na cidade.

O colégio é muito antigo, portanto, guardava muita história do passado. Com isso em mente, os trabalhadores da construção começaram a desmantelar o antigo prédio, desmembrando um pedaço da história local. No entanto, eles  não sabiam que entre as ruínas da escola, descobririam uma joia de artefato que havia sido perdida décadas antes. Eles descobriram uma bolsa vintage. Ela era como uma cápsula do tempo, de 1954. Um dos tesouros escondidos dentro da bolsa revelou um doce romance adolescente.

A bolsa preta continha vários itens do cotidiano, que revelavam uma imagem de sua antiga dona. Havia um batom e um velho tecido com marcas de lábio cor de coral. Havia também um alfinete e um compacto, além de um chiclete de frutas. Além disso, havia uma lista de horários de ônibus antigos para o time de basquete da Jefferson High School, do ano 1953 e 1954.

Mas o item mais revelador era uma carta escrita à mão, que dirigia-se a uma garota chamada Marty, a dona da bolsa. Ela vinha de um adolescente apaixonado, esperançoso de que Marty pudesse acompanhá-lo ao baile de finalistas.

A carta

A carta, singela, simples e bonita dizia: “Ouvi dizer que Paul lhe pediu para ir ao baile de formatura com ele. Se não quiser ir com ele, gostaria muito de levá-la. Amor, Torchy. PS: se você já consentiu em ir com Paul, por favor esqueça que eu pedi. Se ele pediu, mas você ainda não concordou, por favor, considere o meu convite”.

Após a descoberta da bolsa, ficou evidente que Marty era na verdade Martha Ina Ingham. Ela teria cerca de 80 anos no momento em que sua bolsa antiga foi descoberta. Após anos, esperava-se que ela tivesse esquecido tudo. Mas fizeram um post do Facebook que dizia: “Alerta de achados e perdidos: a bolsa de Martha Ina Ingham, de 1954, foi encontrada na demolição da Franklin Square. Nós gostaríamos de devolvê-la para ela ou sua família! Por favor, contate Erin Bojorquez, Oficial de Informação Pública”. Não demorou muito até alguém aparecer.

Erin Bojorquez, diretor de informações públicas das Escolas do Condado de Greater Clark, disse ao News and Tribune: “Marty foi encontrado graças ao poder das mídias sociais. Um membro da família encontrou o nosso post e depois o compartilhou com o [seu] filho mais novo. Estou muito feliz por ter conseguido me conectar com a família de Marty”.

Final da história

A pergunta é: o rapaz conseguiu ir ao baile com ela, ou não? Bem, a verdade é que,no fim das contas, ela não foi ao baile com Paul. Muito menos com o autor da carta encontrada. Ela foi com um menino chamado Carter Williams, que também escreveu uma carta para ela.

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