Curiosidades

Unicórnios existiram sim, mas não da maneira que você imaginava

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Você, com certeza, já ficou admirado com a beleza de um unicórnio. Algumas culturas antigas acreditavam que essa criatura, mística e dócil, era um ser mágico, capaz de curar qualquer ferida.

Em suma, um estudo do American Journal of Applied Sciences mostrou que o Elasmotherium sibiricum, o unicórnio da Sibéria, esteve por aqui há 29.000 anos. Foi localizado, no Cazaquistão, um crânio fossilizado e bem preservado, que mudou os rumos da pesquisa. Antes, acreditava-se que eles teriam sido extintos há 200.000 anos.

Ainda assim, não tem como escapar da clássica imagem do unicórnio. Em suma, aquele ser mítico, com porte de cavalo, todo branco, com seu mágico chifre na testa. Verdadeiros sonhos equestres. Nada a ver com a criatura dos contos de fadas. Em síntese, algo que virou febre na mão de 10 entre 10 menininhas (e até crescidinhas) por aí.

Unicórnio real

 

De fato, o animal que existiu pesava entre 3 e 4 toneladas. Era um tanto feioso e desengonçado, chegando a 2 metros de altura. Suas patas traseiras eram mais longas que as dianteiras.

Ao contrário dos livros infantis, o mamífero se parecia muito mais com um rinoceronte de chifres. Nada gracioso, ele lembrava mais um dragão e menos um cavalo. Seu habitat eram as regiões de neve, florestas e pequenas montanhas da Europa oriental e Ásia, principalmente Ucrânia, Moldávia, China e sul da Rússia.

Cavalos mágicos

 Em suma, a lenda dos unicórnios é muito antiga e está presente em todo o mundo, com grande popularidade na Europa e na China. A origem da palavra unicórnio vem do latim – unus (que significa um) e cornu, que significa chifre.

Eles são símbolo de pureza, poder e liberdade. Sua descrição física muda muito de uma cultura para outra. O mais comum é retratá-lo com corpo de cavalo, cauda de leão, pernas de antílope, barba de cabra, olhos azuis, longas asas e um chifre em forma de espiral na testa.

O unicórnio dos contos de fada são seres selvagens e apenas donzelas de coração puro podem domesticá-los. Em suma, são rápidos, fortes e gostam de habitar jardins, para se alimentarem de frutas, grãos e as tenras folhas das árvores. Surpreendentemente, é nos chifres que está todo o poder de um unicórnio, que os usam para curar.

 Não só de fósseis e lendas vivem os bichos que têm chifres. Em suma, a natureza tem vários exemplos de animais, que ostentam belos cornos e são conhecidos pela ligação com os unicórnios.

#1- Rinoceronte-indiano

 Com média de até 4 metros de comprimento, o rinoceronte-indiano (Rhinoceros unicornis) é o grandão da turma. Ele é o maior dentre as três espécies de rinocerontes da Ásia.

O rinoceronte-indiano tem um chifre único, composto de queratina (a mesma proteína que forma nossos cabelos e unhas), que pode chegar a medir um metro. A grande estrutura faz do animal um dos maiores alvos da caça ilegal. A medicina tradicional chinesa aplica o pó do chifre para tratar febre e convulsões.

#2- Saola

 Esse animal não é muito conhecido. O saola (Pseudoryx nghetinhensis) é um mamífero que está em vias de extinção. Ele é bem parecido com um antílope e tem o apelido de unicórnio asiático. Em síntese, trata-se de um bovino que foi avistado, pela primeira vez, em 1992, perto da fronteira do Vietnã com o Laos.

Em vietnamita, seu nome significa “chifre em carretel”, como referência ao par de cornos paralelos, que chegam até 50 centímetros de comprimento.

#3 – Narval 

O narval (Monodon monoceros) é quase uma mistura de unicórnio e baleia, que habita as geladas águas do Ártico. Com quase 2,6 metros de comprimento, ele tem não um chifre, mas, sim, um dente bem longo e superdesenvolvido. O tamanho da presa corresponde à metade do corpo do cetáceo. O dente canino sai da boca do animal, em forma de espiral pelo lardo esquerdo da boca.

Ademais, cientistas não sabem exatamente qual a exata utilidade dessa presa. Algumas suspeitas indicam que ela sirva como um picador de gelo, ajudando o narval a se deslocar pelas águas geladas, ou ainda uma sonda acústica ou como uma lança em duelos por parceiras.

#4 – Unicórnio-de-nariz-curto

Também nas águas do mar podem ser encontrados outros bichos chifrudos. Trata-se de peixes coloridos, conhecidos como peixes-unicórnios, que pertencem ao gênero Naso e apresentam uma saliência na cabeça, similar a um chifre de unicórnio.

A mais numerosa entre essas espécies é o unicórnio-de-nariz-curto (Naso unicornis). O animal pode chegar a ter 60 centímetros de comprimento, com um chifre de até seis centímetros. Os biólogos não têm explicação para o tamanho nem a utilidade do chifre.

#5 – Camarão-unicórnio

Ainda no mar, há outro unicórnio.  O camarão-unicórnio (Plesionika narval) tem habitat em todo o mundo, sendo encontrado desde a costa de Angola até o Mar Mediterrâneo.

O apelido deve-se ao fato de que ele apresenta uma espécie de bico alongado, em forma de chifre. Essa estrutura é coberta por minúsculos dentes, que crescem entre suas duas antenas. O crustáceo tem preferência por águas frias a profundidades de até 900 metros.

#6 – Aranha unicorn

Aranhas do gênero Unicorn são assim conhecidas devido a uma protrusão pontiaguda entre os olhos e as mandíbulas dos machos, conhecida como chifre clípeo. Os insetos são bem pequenos, medindo cerca de três milímetros. São visualizadas apenas com microscópios.

Elas vivem em áreas secas, localizadas de mil a quatro mil metros, acima do nível do mar no Chile, na Argentina e na Bolívia.

#7 –Louva-a-deus-unicórnio-do-Texas

Também por suas antenas, algumas espécies desses insetos são conhecidos pelo apelido de unicórnios. Entre os mais conhecidos, está o louva-a-deus unicórnio do Texas (Phyllovates chlorophaea). O bichinho tem cerca de 7,5 centímetros. A espécie do Texas caça traças e gafanhotos para se alimentar.

Em suma, seu corpo tem uma cor cinza-amarronzada ideal para a camuflagem. Além disso, ele vive na fronteira do México e Estados Unidos.

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