Em todos os veículos de comunicação, está sendo noticiado, com grande enfoque, o surto de coronavírus. Por ser um vírus mortal, as autoridades de todo mundo estão se mobilizando com a situação. O as autoridades querem é conter o surto e identificar de onde o coronavírus veio.
Os coronavírus são, na verdade, um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo. São conhecidos desde meados dos anos 1960. A maior parte das pessoas se infecta com os coronavírus comuns no decorrer da vida. Eles são uma causa comum de infecções respiratórias brancas e moderadas, porém, de curta duração.
Mas o chamado, 2019-nCoV, o coronavírus surgiu em Wuhan, na China, no mês passado. E por causa de sua intensidade e capacidade de matar as pessoas, o mundo todo voltou seus olhos para o país asiático.
A propagação desse novo tipo de coronavírus tanto pela Ásia como em outros continentes deixou o mundo todo em estado de alerta. Ela foi identificada no dia 31 de dezembro de 2019. E desde essa data ela já matou várias pessoas e infectou centenas de outras.
A maioria dos casos estão concentrados na China, mas o país não é exclusivo. Pacientes infectados com esse vírus foram vistos no Japão, Tailândia, Taiwan, Coreia do Sul, Vietnã, Singapura, Arábia Saudita e Estados Unidos. E várias suspeitas de infectados foram levantadas em Hong Kong, Filipinas, Austrália, Reino Unido e também no Brasil.
Situação
Claro que em situações assim, o quanto antes se descobrir a origem e a causa para logo conseguir uma vacina são prioridades. E de acordo com o jornal South China Morning Post, os pesquisadores de Hong Kong fizeram o anúncio de que já desenvolveram uma vacina contra esse novo coronavírus.
Segundo esses cientistas, a vacina ainda levará um tempo para ser disponibilizada para a população. Um dos responsáveis pela pesquisa é o professor de infectologia da Universidade de Hong Kong, Yuen Kwok-yung. E de acordo com ele, essa disponibilidade não tem um prazo específico.
“Nós já produzimos a vacina, mas vai demorar para que ela seja testada em animais”, disse.
Vacina
O professor disse que os pesquisadores ainda precisam de alguns meses para que os testes em animais com a vacina sejam feitos. Depois desses testes realizados, ainda é preciso mais um ano para que os testes clínicos sejam feitos em humanos.
Essa demora acontece porque tem que passar por todos esses procedimentos que garantirão a qualidade da vacina. “Se a vacina parecer eficaz e segura em várias espécies de animais, ela entrará na fase de ensaios clínicos com humanos. Isso leva pelo menos um ano, mesmo em um processo acelerado”, explicou.
Mesmo que a vacina se prove eficaz, as autoridades estão tomando outras medidas para conseguir conter o coronavírus. Visto que a demora é bem grande e já foram aproximadamente 130 pessoas mortas. Só na China, dez cidades estão isoladas.
Nesse tempo, os especialistas buscam soluções alternativas para tratar as pessoas que já foram infectadas.
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