Por O eclipse solar total que acontecerá neste sábado será totalmente filmado por equipamentos científicos, e mostrará como é a Terra vista do espaço.
A Earth to Sky Calculus, uma organização composta por apoiadores da ciência do ensino médio em Bishop, Califórnia, EUA, embarcou nessa missão de capturar imagens da sombra de um eclipse solar anular a partir da estratosfera.
Utilizando um balão equipado com câmeras, os estudantes planejam sobrevoar a zona de sombra do eclipse sobre o estado de Nevada.
Embora seja uma tentativa inédita de fotografar a sombra de um eclipse solar anular da estratosfera, já existem vários registros desse fenômeno obtidos a partir do espaço.
A imagem abaixo, capturada durante o eclipse solar total de 21 de agosto de 2017, também pelo projeto Earth to Sky Calculus, mostra a profundidade das sombras durante eclipses totais.
No caso, a sombra escureceu mais de 112 quilômetros de terreno, proporcionando uma visão única.
Outra perspectiva
Outra perspectiva foi oferecida pela espaçonave Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA, que fotografou o mesmo evento diretamente da órbita lunar.
Além disso, o vídeo de lapso de tempo, composto por 72 imagens adquiridas pelo satélite GEOS-16, revela a jornada do eclipse solar total de 14 de dezembro de 2020.
Via Olhar Digital
O satélite voa a cerca de 36 mil km de altitude sobre o equador, oferecendo uma visão privilegiada do Hemisfério Ocidental a partir de 75 graus de latitude oeste, segundo informações do Observatório da Terra, da NASA.
A Earth to Sky Calculus continua a explorar os limites da observação astronômica. No entanto, agora busca uma perspectiva única da estratosfera para capturar um fenômeno extraordinário.
O que é um eclipse solar total?
Um eclipse solar é um fenômeno astronômico que ocorre quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, bloqueando parcial ou totalmente a luz solar. Existem dois tipos principais de eclipses solares: o eclipse solar total e o eclipse solar parcial.
No caso de um eclipse solar total, a Lua cobre completamente o disco solar, obscurecendo a luz do Sol por um curto período de tempo em uma determinada região da Terra.
Durante esse momento, a luz do dia diminui consideravelmente, e a atmosfera ao redor do Sol fica visível. Assim, destaca a corona solar, a camada externa da atmosfera solar.
No eclipse solar parcial, a Lua cobre apenas uma parte do disco solar, resultando em uma aparência de mordida tirada do Sol.
Esses eventos não ocorrem a cada lua cheia devido à inclinação da órbita da Lua em relação à órbita da Terra.
Os eclipses solares acontecem apenas quando a Lua está alinhada de maneira precisa entre a Terra e o Sol, criando uma sombra que atinge a superfície terrestre.
Via Olhar Digital
E o que é anel de fogo?
O “anel de fogo” refere-se a um tipo específico de eclipse solar chamado eclipse anular. Em um eclipse anular, a Lua não cobre completamente o disco solar, deixando uma borda externa visível. Isso cria a aparência de um anel de luz ao redor da Lua, daí o termo.
Esse efeito ocorre porque a Lua está em sua órbita ao redor da Terra e pode estar mais distante do planeta durante o eclipse. Por isso, parece menor em relação ao disco solar.
O eclipse anular ocorre quando a Lua está perto do ponto mais distante de sua órbita elíptica ao redor da Terra (apogeu).
Como resultado, quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, ela não consegue cobrir completamente a estrela, deixando uma borda brilhante em volta.
No entanto, é importante tomar todas as precauções para assistir o eclipse solar total sem machucar a visão. Procure ver indiretamente e, para garantir, fique em um local seguro.
Fonte: Olhar Digital
Imagens: Olhar Digital, Olhar Digital
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