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Veja as bizarrices que acontecem no sexo no oceano

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O nosso planeta esconde segredos que nem mesmo os maiores cientistas conseguiram compreender. A imensidão dos oceanos é o lar de um número incontável de criaturas de todos os tipos. Além de fenômenos curiosos.

Estima-se que existam oceanos que tenham uma profundidade média de quatro mil metros. Esse é um dos motivos de o ser humano ainda não conhecer todas as partes dessas águas misteriosas. Bem como é a razão de sempre se surpreender com os achados nele.

Além de todos os mistérios, as milhões de espécies que ele abriga estão sempre fazendo sexo nele. E o sexo no oceano é bem bizarro e muito diferente daquele que acontece em terra.

E dentre todas as coisas que o ser humano acabou afetando, estão também as relações sexuais dos animais nos oceanos. E essa alteração pode ser péssima para o meio ambiente.

A bióloga marinha Marah J. Hardt fez uma palestra no TED Talk, na qual ela falou algumas curiosidades sobre a vida sexual oceânica e suas bizarrices. E também explicou como os humanos podem afetá-la e o que fazer para protegermos as futuras gerações de peixes.

Mudar o sexo

Várias pessoas podem não saber, mas várias espécies podem simplesmente mudar de sexo. Ou seja, ir de fêmea para macho e vice-versa. Como por exemplo o peixe-papagaio, que sempre que nasce, é fêmea, e quando decide que se cansou de ser fêmea, vira macho. E não somente o sexo muda como também sua aparência externa. Quando essa troca acontece o corpo do peixe reabsorve os ovário e desenvolve testículos.

E o peixe-papagaio não tem essa exclusividade para ele. Outros animais como ostras, garoupas, camarões e peixes-palhaços são alguns dos muitos animais que podem trocar de  sexo sempre que acharem necessário.

O peixe-palhaço, que a maioria conhece pelo filme “Procurando Nemo”, nasce sempre macho e pode virar fêmea mais tarde. Essa mudança no sexo pode acontecer em qualquer direção e até mesmo várias vezes. E esse aspecto é apenas um na reprodução dos animais no oceano.

Borrifando xixi

Um outro aspecto estranho é da lagosta-do-Main, que na época do seu acasalamento procura os maiores machos para fazer amor. Mas esses machos grandes são bem agressivos e atacam qualquer um que se aproxime dele, seja macho ou fêmea.

E o melhor período para a fêmea acasalar é logo depois d muda, que é o  período em que eles perdem a carapaça e ficam mais vulneráveis. Para fazer essa aproximação as fêmeas borrifam sua urina na cara dos machos repetidamente. E surpreendentemente isso funciona.

Depois de alguns dias borrifando o cheiro do xixi da fêmea, nota-se um efeito transformador. O macho passa de agressivo para um amante gentil. E em uma semana, ele convida a fêmea para entrar na sua caverna.

União

As profundezas do oceano também tem comportamentos estranhos,c omo por exemplo o peixe-pescador-das-profundezas que vive a aproximadamente mil metros de profundidade. O macho da espécie nasce sem a capacidade de se alimentar sozinho  e precisa de uma fêmea para sobreviver.

A fêmea da espécie é dez vezes maior que o macho. E além de alimentá-lo ela também libera feromônio para atraí-lo. E isso funciona de forma perfeita. O macho vai nadando pelas águas escuras seguindo o cheiro da fêmea. E quando ele finalmente a encontra, lhe dá uma mordida.

A bizarrice começa agora. Os dois meio que juntam. A mordia que o macho dá na fêmea estimula uma reação química que faz a mandíbula do macho se desintegrar e os dois corpos se fundem. O sistema circulatório dos dois se entrelaça e os órgãos internos do macho começam a se dissolver, menos os testículos.

O macho então funciona como se fosse uma fábrica de esperma para a fêmea.

Preservação

Essas são apenas algumas das curiosidades que o fundo do mar guarda sobre sua reprodução. E para que elas continuem é preciso que nós também tomemos responsabilidades para que elas se perpetuem da maneira que tem que ser por muito tempo.

“Estamos muito mais conectados ao oceano do que imaginamos, não importa onde vivemos. E esse nível de intimidade requer um novo relacionamento com o oceano. Um que reconheça e respeite a enorme diversidade da vida e suas limitações. Por ser um relacionamento de mão dupla, os oceanos somente poderão continuar a prover para nós se, em retorno, resguardarmos esta força fundamental da vida no mar: sexo e reprodução. Assim, como em qualquer relacionamento, temos de adotar mudanças para que a parceria funcione”, ressaltou Hardt

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