CiĂȘncia e Tecnologia

VocĂȘ tem cara de rico ou de pobre?

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Quando vocĂȘ olha para algum desconhecido na rua, qual a primeira coisa que vĂȘm a sua cabeça? Qual o saldo bancĂĄrio dessa pessoa? Provavelmente nĂŁo, mas as nossas expressĂ”es podem dizer muito sobre nĂłs, inclusive sobre a nossa situação financeira. Isso mesmo. Segundo um novo estudo, Ă© possĂ­vel julgar razoavelmente se alguĂ©m Ă© rico ou pobre apenas olhando para o seu rosto. Segundo os autores da pesquisa, essa descoberta pode atĂ© explicar como os preconceitos ajudam a manter e perpetuar os ciclos de pobreza na sociedade.

Uma equipe de psicĂłlogos, da Universidade de Toronto, descobriu que as pessoas sĂŁo relativamente precisas, quando se trata de prever se uma pessoa Ă© mais rica ou mais pobre do que a mĂ©dia. Isso, apenas olhando a uma foto do seu rosto inexpressivo. Dizem que as nossas expressĂ”es faciais nĂŁo mentem, talvez estejam certos. E vocĂȘ pode fazer o teste para descobrir se isso Ă© mesmo real. Confira a imagem, logo abaixo, e tire as suas prĂłprias conclusĂ”es.

O estudo

O estudo psicológico é sobre percepçÔes faciais das pessoas e sua relação com a classe social do indivíduo. O trabalho foi publicado, recentemente, no Journal of Personality and Social Psychology.

“Isso indica que algo tĂŁo sutil, quanto os sinais em sua face, podem revelar mais sobre sua classe social e pode realmente perpetuĂĄ-la”, afirmou a autora do estudo, Thora Bjornsdottir. “Essas primeiras impressĂ”es podem se tornar uma espĂ©cie de profecia auto realizĂĄvel. Isso influenciarĂĄ suas interaçÔes e as oportunidades que vocĂȘ tem”.

Para chegar a essa conclusĂŁo, a equipe de psicĂłlogos pediu aos voluntĂĄrios para que olhassem para vĂĄrias fotos, com rostos de pessoas neutras. Depois, eles tiveram que tomar decisĂ”es “instintivas” sobre quem ganhava mais ou menos do que uma renda familiar mĂ©dia. Em cerca de 53% das vezes, um nĂ­vel que supera as chances aleatĂłrias foram precisas. Os pesquisadores ainda pontuaram que fatores, como raça e sexo, nĂŁo interferiram nos resultados alcançados.

“As pessoas nĂŁo estĂŁo realmente conscientes de quais pistas estĂŁo usando quando fazem esses julgamentos”, disse Bjornsdottir. “Se vocĂȘ perguntar o porquĂȘ, elas nĂŁo sabem. Eles nĂŁo sabem como estĂŁo fazendo isso”.

O estudo ainda concluiu que a percepção de classe social de alguém era mais preciso apenas se o rosto da pessoa permanecesse neutro e sem nenhuma expressão. Isso porque, no segundo experimento, ondes as fotos mostradas expressavam sentimentos de raiva ou felicidade, todas as previsÔes foram errÎneas.

ConclusÔes

Por fim, os pesquisadores argumentaram que essa capacidade sĂł Ă© possĂ­vel se os hĂĄbitos gerais de expressĂŁo forem neutros. Isso porque, segundo eles, no caso de uma pessoa, que teve uma vida confortĂĄvel e satisfatĂłria, isso se torna evidente no rosto da pessoa.

“O que estamos vendo sĂŁo estudantes, de apenas 18 a 22 anos de idade, que jĂĄ acumularam experiĂȘncia de vida suficiente para mudar visivelmente e moldar seu rosto a tal ponto que vocĂȘ pode dizer qual Ă© sua posição socioeconĂŽmica ou classe social”, disse ainda o professor associado, Nicholas Rule.

E mais, os pesquisadores ainda sugerem que isso pode afetar as chances dos indivíduo evoluírem na vida. Como em uma entrevista de emprego, por exemplo. O estudo revelou que os participantes achavam que os “rostos ricos” eram mais propensos a serem contratados para um emprego do que os “rostos pobres”.

“As pessoas falam sobre o ciclo da pobreza, e este Ă© potencialmente um dos que contribuem para isso”, afirma Rule.

Enfim, o que achou desse estudo? Acha mesmo que då para definir se alguém é rico ou pobre, apenas olhando para o seu rosto? Conta para a gente nos comentårios e compartilhe com os seus amigos.

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