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Se você é uma daquelas pessoas gosta de assistir às faixas bônus de DVD, então sabe que é raro encontrar alguma que realmente valha a pena de se ver. Se você tiver sorte, você vai se “divertir” com Arnold Schwarzenegger dando uma explicação passo a passo do filme inteiro, ou Mickey Rooney “viajando”.
Mas nem todos os comentários são chatos, com auto-congratulação e “encheção de linguiça”. Alguns comentários de DVD se tornam momentos para extravasar sinceridade, seja por parte de integrantes do elenco, seja por parte de diretores e roteiristas. Aí, a lavação de roupa suja é garantida.
Separamos alguns exemplos. Confira!
5 – Ben Affleck mostra o quanto “ama” Armageddon
Durante as filmagens de Armageddon, um dos astros do longa, Ben Affleck, se desentendeu com diretor Michael Bay após o ator comentar que era muito idiota transformar trabalhadores de uma plataforma de petróleo em astronautas. “Perguntei a Michael se era mais fácil tornar perfuradores de petróleo em astronautas, do que transformar astronautas em perfuradores de petróleo, e ele me disse para calar a boca. Foi o fim da conversa”. Ben deu o “troco” nos créditos do DVD, onde aproveitou para detonar o filme. Não contente, ele também começa a fazer ruídos patetas para zombar os dublês durante sequências de ação do filme, o que cria um dos momentos mais bizarros da história dos comentários em DVDs.
4 – Tom Clancy não entende por que “A Soma de Todos os Medos” é tão estúpido
Tom Clancy é o aclamado autor de milhões de histórias de intriga militar. Ele é famoso por fazer uma grande pesquisa para garantir que cada detalhe seja o mais autêntico possível. Dessa forma, o autor não perdoou as mudanças feitas pelos cineastas em A Soma de Todos os Medos. Inexplicavelmente, Tom foi chamado para gravar uma faixa de comentário para o filme. Pois ele não fez questão de esconder o quanto odiou o filme. Durante uma cena em que o personagem de Freeman dá um sermão em Affleck, Clancy comenta: “Isso é besteira! Se a CIA prestasse muita atenção aos seus empregados, Aldrich Ames não teria matado 12 homens “. Em uma outra cena do filme, que mostra um personagem morrendo dos efeitos da radiação após encontrar peças de bombas nucleares, ele dispara. “Outra besteira. Você pode não ficar doente só de olhar para uma esfera de plutônio!.
3- Seth MacFarlane realmente queria Marge Simpson fosse estuprada em Family Guy
O criador da série Family Guy, Seth MacFarlane, gravou um comentário irado defendendo sua decisão de ter uma personagem estuprada em seu show. O episódio “Movin ‘Out” tem uma cena deletada (mas que está inclusa na versão em DVD), em que Marge Simpson aparece no rodapé da tela, no que parece ser um anúncio oficial Fox, canal que exibe as duas séries. De repente, Glenn Quagmire, “tarado” de Family Guy, corre atrás de Marge, a ataca e tira suas calças.
Mais tarde, em outro anúncio falso, Quagmire convence Marge a fazer sexo consensual. Em seguida, ele mata sua família, os Simpsons. É … não a melhor piada do mundo, mas foi o jeito como Seth MacFarlane demonstrou sua rivalidade com Os Simpsons. Os executivos da Fox logicamente cortaram a cena quando o episódio foi ao ar. MacFarlane não via a hora de reclamar sobre isso no comentário.
“Eu tento ser diplomático. … Mas eu não vou ser, porque o que aconteceu conosco foi uma babaquice. Eu recebi uma ligação da Fox dizendo, ‘Você não pode fazer fazer piadas com Os Simpsons’. E eu disse: ‘Por que não? Eles zombavam de Family Guy o tempo todo … por que não podemos fazer o mesmo com eles?’ A razão, e eu disse isso a eles, é que você tem medo de James L. Brooks (produtor-executivo de Os Simpons”. Ele honestamente parece pensar que a Fox só cortou a “brincadeira” porque iria irritar o cara no comando de um show rival, e não porque ele estava completamente louco.
2 – John Cleese odeia Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado, e provavelmente te odeia também
John Cleese fez questão de deixar claro que gosta apenas a primeira metade do filme Monty Python e o Santo Graal. Ouvindo-o nos comentários do DVD, parece que ele odiou cada detalhe do longa. Ele reclamou do cenário frio e úmido, da barba falsa que usou e por ter ficado coberto com cocô de porco de verdade. Para uma geração de nerds, o filme é um clássico amado. Para John Cleese, foram “as cinco mais odiáveis semanas” que ele já passou. Cada cena do filme parece trazer más lembranças.
1- O escritor de Spartacus não acredita que o público sabe que o filme foi feito além do tempo
Spartacus é um longa-metragem clássico 1960, que lançou a carreira de Stanley Kubrick, ganhou quatro Oscar, e é cultuado pela crítica e público. E quando chegou a hora de gravar uma faixa de comentário para este filme clássico, Howard Fast, o escritor do romance no qual o filme foi baseado, mal podia esperar para dizer a todos o quanto eram estúpidos de gostarem dele.
Primeiro de tudo, Fast odiou a escolha de Jean Simmons como o papel feminino principal, e odiava a estrela do filme, Kirk Douglas, em todas as formas possíveis. Mas, principalmente, a sua falta de expressão em seu rosto: “Ficava totalmente louco”.
Fast encerra dizendo que o filme é a única razão que ele tem para falar em um microfone, e que não compensa! Então detona mais uma série de coisas, como o fato de as pessoas sempre perguntarem se ele já conheceu Laurence Olivier. “O público de cinema tem o cérebro danificado”, comentou, ao disparar ainda que o público parece não ter noção de que os filmes são feitos com base em um roteiro escrito antes da produção.
Então, se você já sabia atores seguem um roteiro escrito por escritores, parabéns! Você é excepcionalmente brilhante, de acordo com Howard Fast, o escritor de Spartacus.
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