História

7 fatos assustadores sobre os rituais astecas de sacrifício humano

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Cem anos antes de sua queda, o Império Asteca passou por uma incrível mudança. O filho do imperador, Tlacaelel, decidiu declarar uma nova medida, fazendo com que o deus da guerra, Huitzilopochtli, se tornasse o mais importante de todos os deuses.

A partir daí, o povo asteca passou a viver a serviço da divindidade. Por causa disso, o sacrifício humano se tornou parte fundamental da soceidade asteca, com centenas de milhares de pessoas massacaradas anualmente em oferecimento aos deuses.

Conheça alguns dos mais chocantes pontos sobre as sacrifícios recorrentes para os astecas, incluindo decisões voluntárias de pessoas comuns na intenção de agradar as divindades.

1 – Guerras falsas

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O dever divino dos astecas era saciar as vontades de seus deuses por sacrifícios humanos. Normalmente, inimigos derrotados em batalhas eram oferecidos, mas nem sempre havia tantas guerras assim para oferecer novas capturas. Por causa disso, os astecas fizeram um acordo com os vizinhos de Tlaxcala que os oferecia uma espécie de fazenda humana. Os dois exércitos organizavam falsas batalhas apenas para capturar prisioneiros. O acordo era tão comum que o lado derrotado na farsa não reclamava de nada, pois sabia que fazia parte do contrato que os permitia ficar em paz com os deuses.

2 – Voluntários

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Para os mais corajosos, se tornar sacrifício para os deuses era uma honra. A crença era tão forte que quando espanhóis tentaram libertar prisioneiros astecas, alguns ficaram revoltados porque haviam perdido a chance de uma morte com honra. Além de prisioneiros de guerra, criminosos e devedores, existiam os voluntários que se inscreviam para morrer pelos deuses. Por tradição, grupos de prostitutas pediam para serem sacrificadas para a deusa do amor, por exemplo.

3 – Festival de Toxcatl

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Durante o mês de Toxcatl, um homem de pele macia e cabelos longos era escolhido para ser tratado como um deus. Pelo próximo ano, ele se vestia como o deus Tezcatlipoca, com a pele pintada de preto, uma coroa de flores, placas de conchas nos peitos e muitas joias. Além disso, recebia quatro belas esposas e era idolatrado pelas ruas por tocar flauta ou cheirar flores. Ao fim do ano, ele subia os degraus de uma pirâmide, quebrava sua flauta e se deitava para que um sacerdote arranca seu coração. Depois do sacrifício, um novo homem era escolhido, repetindo a tradição.

4 – Banquetes com carne humana

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Os corpos dos astecas sacrificados geralmente eram cozidos com milho e compartilhado entre sacerdotes para em banquetes. Em outras ocasiões, era normal que fossem oferecidos para toda a cidade, com muita gente tendo a chance de participar do ritual canibalístico. Depois das refeições, os ossos eram utilizados para fazer ferramentas, armas ou instrumentos musicais. A tradição era tão comum que alguns pratos da época ainda são reproduzidos home em dia, com a carne de porco substituindo a carne humana. Quando cristãos obrigaram astecas a trocar a carne humana pela de porco, houveram relatos de que elas tinham exatamente o mesmo sabor.

5 – Festival dos homens esfolados

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Um dos mais estranhos festivais astecas era chamado Tlacaxipehualiztli, ou Festival dos Homens Esfolados, dedicado ao deus Xipe Totec. Quarenta dias antes da cerimônia, um homem recebia a honra de se vestir como deus esfolado, coberto em penas vermelhas e joias douradas enquanto recebia honras como um deus. Depois dos 40 dias, na hora do festival, ele e outros impostores de deuses eram levados ao topo de templos para serem mortos. Os sacerdotes arrancavam toda a pele do corpo, que era banhada em ouro para ser vestida pelos próprios religiosos dançarem em celebrações.

6 – Gêmeos

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Os astecas tinham crenças contraditórias a respeito de gêmeos. Por um lado, seus mitos falam sobre gêmeos venerados como divindades que valem a devoção dos humanos, sendo vistos como matadores de monstros, heróis e criadores do mundo. Por outro lado, os gêmeos do mundo real eram tratados com desprezo completo. O deus Xolotl, das crianças deformadas, era também o deus dos gêmeos, considerados aberrações. Os gêmeos eram vistos como ameaças mortais a seus pais, que deviam escolher somente um dos filhos após o nascimento.

7 – Batalhas de gladiadores

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Durante o Festival dos Homens Esfolados, vários homens recebiam a chance de se defender. Para viver, eles deviam derrotar os maiores campeões astecas em combates armados. Os guerreiros era colocados numa arena circular com espadas de madeira para enfrentar campeões armados até os dentes. De acordo com as lendas astecas, um homem chamado Tlahuicol conseguiu sobreviver. Com apenas uma espada de madeira, ele conseguiu matar oito guerreiros e recebeu a oferta de comandante do exército, que ele recusou pois preferiu ser sacrificado aos deuses como honra maior.

Dá pra acreditar que essa civilização idolatrava tanto a morte? Qual ritual você achou mais estranho e incomum? Conte para a gente nos comentários.

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