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O que existe no subsolo de uma grande cidade?

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Encanamento, emaranhado de fios, minas desativadas, catacumbas com milhões de ossos, estações de metrô abandonadas, bunkers nazistas e até uma “praia”. Isso tudo pode ser encontrado no subsolo de uma grande cidade.

Principalmente na Europa, é comum de se encontrar em grandes cidades abrigos antiaéreos da década de 30 que foram instalados debaixo da terra. Estações de metrô foram transformadas em abrigos. Algumas foram fechadas no começo da 2ª Guerra e nunca mais reabriram – são as estações fantasma.

Em São Paulo as galerias pluviais ganharam destaque. As galerias que recolhem a água da chuva, e a rede de esgotos viraram galerias de arte. Elas são construídas em forma de escadinha, para que a água desça com a força da gravidade. Zezão, um grafiteiro famoso, faz arte nesses locais. Para ver suas obras, só com galochas e capa de chuva.

Estação Catacumba

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Nem só de glamour vive Paris. No século 18, o então prefeito usou as pedreiras abandonadas da cidade para jogar lá o corpo de pessoas que morriam por doenças contagiosas. Hoje, há ossadas de 6 milhões de pessoas nas catacumbas, que ficam a até 20 metros abaixo da linha do metrô. Os buracos das ex-pedreiras são tão profundos que os trilhos têm pontes para passar sobre elas.

Fundo do Poço

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Com até 1,5 quilômetro de profundidade, o aqüífero Guarani ocupa 1,2 milhão de quilômetros quadrados do subsolo de Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. É uma das mais importantes fontes de água doce por aqui – só no estado de São Paulo, 72% dos municípios são abastecidos por ele. Para isso, foram perfurados mais de mil poços, que chegam a ultrapassar os 100 metros de profundidade.

O potencial subterrâneo das cidades

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Uma saída para ajudar as cidades e seus problemas de superlotação seria aproveitar o potencial subterrâneo delas. E não apenas para moradia, mas também para transportes e logística. E isso não é exatamente novo. Na Turquia, na província de Nevşehir, na cidade e distrito de Derinkuyu, está aberta para visitação uma das várias cidades subterrâneas da região. Estima-se que Derinkuyu tenha sido ocupada em 4000 a.C., embora alguns a situem em tempos mais remotos ou mais modernos.

Derinkuyu tem tudo o que se esperaria de uma cidade comum. Depósitos, passagens, casas, padarias, mercados, igrejas (pois foi usada por muito tempo como esconderijo para os cristãos), prensas para vinho e azeite, estábulos, sem contar com os poços de ventilação e de água.

Se na antiguidade já era possível viver em uma cidade subterrânea, muitos arquitetos pelo mundo estão pensando o mesmo para as cidades do futuro. Se formos pensar unicamente na questão do transporte, retirar todo o trânsito de cima e colocá-lo em túneis, trens e passagens subterrâneas tornaria as cidades livres da poluição sonora e abriria espaço para mais moradias.

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