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2024 está chegando: o ano em que voltaremos para a Lua!

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Entre as décadas de 50 e 60, a humanidade tinha um objetivo claro: chegar na lua. No entanto, a grande motivação por trás desse feito estava diretamente ligada ao cenário geopolítico da Guerra Fria.

A corrida espacial tornou-se um elemento crucial nas relações entre os Estados Unidos e a União Soviética.

Os primeiros a deixarem suas pegadas na Lua foram os corajosos astronautas da Apollo 11, em 20 de julho de 1969. Neil Armstrong e Buzz Aldrin protagonizaram a histórica caminhada lunar, enquanto o astronauta Michael Collins assumiu a responsabilidade de pilotar o módulo Columbia.

Ao todo, esses exploradores espaciais desfrutaram de aproximadamente 21 horas na superfície lunar.

A última vez que a humanidade conseguiu chegar na Lua foi em 1972, durante a missão Apollo 17. Desde então, apenas sondas e missões não tripuladas tiveram a oportunidade de visitar nosso satélite natural.

Agora, em 2024, meio século após essas conquistas, a missão Artemis 2 está programada para levar a humanidade mais próxima da Lua do que jamais esteve desde aquela época.

Via Public Domain

Lua

A Lua, nosso vizinho celestial mais próximo, é o satélite natural da Terra. A jornada até lá, em média, leva cerca de 3 dias através de espaçonaves.

Dessa forma, é o objeto astronômico mais acessível e uma excelente plataforma de teste para empreendimentos espaciais mais distantes, como viagens a Marte.

Examinar a Lua de perto oferece a possibilidade de obter insights sobre o Sistema Solar e, crucialmente, sobre nosso próprio planeta.

Existem inúmeras razões para explorar a Lua, que vão desde objetivos de pesquisa espacial até testes de tecnologias. Além disso, a Lua pode conter recursos naturais valiosos, como o renomado Hélio-3, que poderia ser uma fonte de energia limpa para nós.

Por que não voltamos?

A viagem até nosso satélite natural é cara em vários aspectos. Envolve consideráveis custos financeiros, desde a preparação dos astronautas até o desenvolvimento de naves espaciais de alta tecnologia.

Além disso, demanda tempo significativo para planejar e executar uma missão lunar.

Devido a esses desafios, nas últimas décadas, os recursos foram direcionados para outras missões e empreendimentos que abordam uma gama mais ampla de questões.

Exemplos notáveis incluem telescópios lançados para explorar e responder perguntas sobre o universo, como o Hubble na década de 90 e o mais recente James Webb.

Missões Apollo

As Missões Apollo marcaram um capítulo significativo durante a Guerra Fria, impulsionando a corrida espacial com o audacioso objetivo de chegar na Lua pela primeira vez. O programa consistiu em 17 missões, das quais 11 foram tripuladas.

Das 17 missões planejadas, apenas 6 alcançaram a superfície lunar devido a cortes nos recursos, encerrando o programa após a décima sétima missão em 1972.

Destacando-se entre todas as missões Apollo, a Apollo 11 é incontestavelmente a mais célebre, imortalizada em livros e filmes.

Esta missão foi a primeira a levar humanos à Lua, e é lembrada pela icônica frase de Neil Armstrong durante seus primeiros passos: “É um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade”.

A Apollo 11 teve a duração total de 8 dias, com aproximadamente 21 horas sendo dedicadas à exploração da superfície lunar.

Durante a missão, amostras do solo lunar foram coletadas, experimentos científicos foram conduzidos, e fotografias foram capturadas para análises posteriores. O sucesso dessa missão pavimentou o caminho para mais 6 missões, das quais 5 alcançaram êxito.

Voltando para a Lua

Via PxHere

Com o avanço da tecnologia nas últimas décadas, a NASA, em colaboração internacional, propôs as missões Artemis com o objetivo de retornar à Lua.

Essas missões abrangem uma variedade de objetivos, desde testes de tecnologias que podem impulsionar nossa jornada até Marte até a exploração de recursos lunares e a consideração da construção de laboratórios na superfície lunar.

O retorno à Lua representa um passo crucial no avanço da exploração espacial. Alguns pesquisadores sugerem que a Lua pode servir como um ponto estratégico para missões mais extensas e distantes, como as planejadas pela SpaceX para Marte.

O momento atual se revela ideal para voltar ao nosso satélite natural, aproveitando os benefícios das tecnologias modernas e expandindo nossos horizontes na exploração cósmica.

Missões Artemis

O nome dessa missão é uma homenagem à irmã gêmea de Apolo. A pioneira missão Artemis teve lugar em 2022, focalizando no teste da nave espacial Orion.

Durante essa missão, que abrangeu um período de 25 dias, a nave orbitou em proximidade à Lua antes de retornar à Terra. Importante ressaltar que essa missão não contou com tripulação, sendo considerada um sucesso.

Ao todo, existem 6 missões para acontecer até 2030. Todas têm o lançamento programado a partir da plataforma Kennedy LC-39B, localizada na Flórida, nos Estados Unidos.

Enquanto isso, outras propostas de missões estão em discussão, como a Artemis 11, que visa ser uma missão com duração de 1 ano.

Por outro lado, Artemis 2 é a missão que conduzirá a humanidade mais próximo da Lua desde a década de 70. Não se trata de uma missão de aterrissagem lunar; ao contrário, servirá como um teste crucial para futuras empreitadas.

Se todos os planos ocorrerem conforme o esperado, essa missão está agendada para dezembro de 2024.

É importante mencionar que a Artemis 1 foi adiada duas vezes devido a problemas de infraestrutura na nave.

Por isso, Artemis 2 será a última missão antes daquela que possibilitará chegar na Lua, marcando não só o retorno, mas também a primeira visita neste milênio.

 

Fonte: Tempo

Imagens: Public Domain, PxHere

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