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5 coisas que você provavelmente não sabe sobre o Ebola

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O Ebola não tem cura certa ou antídoto, mas apenas curas experimentais. Sua taxa de mortalidade gira em torno de 90%, e sua incubação leva de 2 a 21 dias. Apesar de hemorragia intensa ser observada nas vítimas, os sintomas mais comuns tornam difícil sua identificação: dor de cabeça, febre, fraqueza, dor de garganta e calafrios.

Mas, silenciosamente, os sistemas de defesa do seu corpo são derrubados e o sangramento mortal começa. A contaminação, também, é múltipla: não se sabe se é por urina, sêmen, lágrimas, saliva, fezes, suor ou alimentação da carne de animais infectados, o que faz da luta contra um vírus uma real luta contra o tempo.

Táticas bélicas

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O processo de invasão do Ebola no organismo humano é furtivo e gradual, já que, antes de se manifestar, ele “desabilita” as defesas naturais, da mesma forma que um hacker desabilita um firewall antes de atacar um computador. Isso ocorre através da destruição do interferon, uma proteína que serve para proteger o corpo de vírus e infecções, avisando o sistema imunológico. Sem que ele seja ativado, o corpo perece rapidamente, e o próximo estágio é a hemorragia.

Mais de um

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O Ebola tem várias versões, e já saiu da África mais de uma vez. Existem 5 tipos: Sudão, Taï Floresta (na Costa do Marfim), Zaire, Reston e Bundibugyo. Cada uma delas se refere à sua localidade de encontro, e Reston fica nos EUA. Foi encontrado em macacos filipinos de um laboratóro, em 1989, e logo depois também encontraram casos no Texas e Filadélfia.

Ele não está vivo nem morto

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Se você estudou Biologia, provavelmente sabe que os vírus não seguem os padrões de vida e morte da mesma forma que os animais, podendo entrar em encubação e ficar num estágio “morto-vivo” por um bom tempo. O Ebola, que é um vírus, também não consegue sintetizar o próprio alimento ou se reproduzir fora de um hospedeiro, o que, de forma relativa, o faz um zumbi parasita.

Carne de macaco

De acordo com epidemiologistas, os hospedeiros originais teriam sido morcegos-da-fruta, que por vez infectaram outros mamíferos, morcegos, roedores e primatas. Como o vírus passou dos macacos para o homem, permanece um mistério. Uma das principais hipóteses é o consumo da carne de macaco, comum na África, e as péssimas condições sanitárias.

É preciso investigar em tempo real

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Como não existe antídoto, é preciso usar as vítimas infectadas para tentar rastrear origens, observar peculiaridades e colocar em isolamento todos e tudo que tiveram contato com a vítima nos últimos 21 dias. A cada nova descoberta, a doença é um pouco mais vencida.

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