História

5 sobreviventes do Titanic com histórias inacreditáveis

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Mesmo nos dias de hoje, histórias do Titanic ainda impressionam os usuários da internet, que podem conhecer mais sobre essas figuras icônicas, apesar da tragédia.

Hoje, vamos falar sobre alguns dos sobreviventes mais improváveis que existiram nesse navio. Veja como eles conseguiram chegar até o resgate e viver mais um dia após a terrível colisão com o iceberg:

5 histórias do Titanic e seus sobreviventes

1. O professor

Em um ano próximo à tragédia do Titanic, Lawrence Beesley, um professor, jornalista e autor britânico, decidiu deixar seu emprego e embarcar em uma jornada solitária pela Europa.

Seu destino final era o Canadá, onde pretendia visitar seu irmão. Assim, ele embarcou na segunda classe do RMS Titanic, conforme relatado pelo site Encyclopedia Titanica.

Na noite da colisão com o iceberg, o professor estava deitado em sua cabine. Ele pôde sentir as máquinas do navio sendo desligadas e, munido de seus livros nos bolsos, decidiu ir até o convés.

Por sorte, Lawrence conseguiu subir a bordo do Bote 13, que estava aceitando passageiros do sexo masculino.

Assim, juntamente com outras 64 pessoas no mesmo bote, ele foi resgatado, mesmo sendo considerado inicialmente como desaparecido. Muitos anos depois, Lawrence Beesley faleceu aos 89 anos de idade.

2. A camareira

Via UOL

Desde muito jovem, Violet Jessop trabalhava como camareira para a White Star Line, a empresa responsável pelo Titanic.

Naquela fatídica noite, ela foi designada para um dos botes salva-vidas e acabou segurando um bebê desconhecido em seus braços.

Por isso, Violet foi resgatada pelo RMS Carpathia e entregou o bebê para a sua suposta mãe. Após esse episódio, ela continuou sua vida normalmente.

Durante a Primeira Guerra Mundial, entretanto, Violet foi convocada para servir como enfermeira a bordo do HMHS Britannic, conforme registrado pelo Encyclopedia Titanica.

Infelizmente, o Britannic, mesmo atuando como hospital, naufragou no Mar Egeu em 1916.

No entanto, Violet conseguiu escapar desse naufrágio, que durou 55 minutos e causou a morte de 30 pessoas. Ela viveu até os 84 anos de idade, superando essa terrível experiência.

3. Os órfãos

No ano de 1912, Michel Navratil se encontrava sozinho com seus filhos pela primeira vez após o divórcio da mãe das crianças.

Vendo uma oportunidade única, ele decidiu fugir para o Novo Mundo com seus filhos, utilizando nomes falsos, a bordo do Titanic.

Por isso, naquela noite do naufrágio, Michel abandonou sua partida de cartas para garantir a segurança de seus filhos diante da tragédia.

Colocando-os em um bote salva-vidas, ele olhou pela última vez para Michel Jr. e Edmond, com quatro e dois anos, antes de enfrentar sozinho as águas congelantes.

Conhecidos como os “órfãos do Titanic”, sem falar inglês e utilizando identidades falsas, os meninos só conseguiram se reunir com sua mãe posteriormente. Michel Jr. viveu até os 92 anos de idade, enquanto Edmond faleceu em 1953.

Essa é uma das histórias do Titanic mais impressionantes que existem, especialmente por ambos terem sobrevivido.

4. Uma estrela

Via UOL

Dorothy Gibson, uma pioneira no cinema americano no início do século XX, ficou famosa por interpretar a si mesma no primeiro filme que retratou o naufrágio do Titanic.

Contudo, naquela noite fatídica, Dorothy estava jogando com amigos quando o impacto do iceberg sacudiu os passageiros.

Entretanto, como possuía um bilhete de primeira classe, a atriz conseguiu embarcar no bote número 7, que foi o primeiro a ser lançado ao mar.

Posteriormente, Dorothy veio a falecer de insuficiência cardíaca, morrendo aos 56 anos, em 1946.

No entanto, ela estava entre as pessoas privilegiadas do navio, e teve uma das histórias do Titanic mais marcantes por sua ascensão nos cinemas e por ter sobrevivido.

5. O samurai

Por fim, Masabumi Hosono, de uma linhagem de samurais, era o único japonês a bordo do Titanic.

Com agilidade e inteligência, ele conseguiu embarcar em um dos botes e ocupou a última vaga disponível. Embora sua vida tenha sido salva naquele momento, sua reputação foi manchada.

Isso porque, ao retornar a Tóquio, Masabumi foi duramente criticado por não ter seguido os princípios e as virtudes dos samurais.

Muitos o consideraram covarde por não respeitar a ordem de prioridade dos passageiros durante o naufrágio, resultando em perda de emprego e críticas contínuas até sua morte, aos 68 anos, em 1981.

No entanto, sua redenção veio em 1997, o mesmo ano do lançamento do filme Titanic, quando o governo japonês concedeu a Masabumi uma condecoração póstuma, reconhecendo sua história e honrando sua memória.

 

Fonte: UOL

Imagens: UOL, UOL, UOL

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