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5 vigaristas mais infames da história

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William Thompson foi preso na cidade de Nova York, em 1849, por aplicar uma série de golpes bem-sucedidos. Por muito tempo, ele enganou inúmeros turistas despretensiosos que passeavam deslumbrados pela cidade que nunca dorme. Thompson, obviamente, acabou sendo preso, mas por ter tido a audácia de enganar muita gente acabou sendo considerado um dos maiores vigaristas da época.

De acordo com a historiadora Karen Halttunen, aproximadamente 10% de todos os criminosos que atuavam na cidade de Nova York, em 1860, eram vigaristas. Daí, percebe-se que não é de hoje que os malandros vivem entre nós e que enganar não é uma atividade recente. Devido a tal cenário, decidimos compilar aqui os maiores vigaristas que a história já viu.

Confira, agora, quais são eles.

1 – Charles Ponzi

O italiano Charles Ponzi ganhou a vida enganando pessoas. De todos os vigaristas que configuram nossa lista, Ponzi é um dos que mais merece destaque. Sua história começa em 1903, quando chegou aos Estados Unidos. Como a maioria dos imigrantes, Ponzi buscava ansiosamente um trabalho que fosse bem remunerado. Até que conseguiu um, no Banco Zarossi.

Ali, o italiano atendia diversos imigrantes de sua terra natal. Manteve-se no cargo até o banco falir. Como resultado, Ponzi começou a falsificação de cheques, mas logo acabou na prisão. Logo após conquistar a liberdade, o italiano decide iniciar um novo esquema. Por acaso do destino, o estelionatário descobriu que os selos de retorno postal que eram vendidos no país valiam muito mais que os comprados na Europa.

O italiano, então, passou a comprar e a revender selos do correio internacional, conseguindo, assim, lucros elevados. Devido a alta rentabilidade de seu negócio, Ponzi começou a ser investigado pelo “The Boston Post”. Logo, sua artimanha acabou sendo descoberta. Para se safar, o italiano, simplesmente, se fez de arrependido. Não funcionou. Acabou sendo preso novamente.

2 – Sylvia Browne

O clube nos vigaristas não foi formado apenas por homem. Quem pensa assim é porque não conhece a história de Sylvia Browne, a médium mais polêmica da América do Norte. De acordo com a própria Browne, suas experiências mediúnicas se revelaram quando ainda era criança.

A médium conquistou a fama depois de aparecer no programa americano The Montel Williams Show. No entanto, perdeu credibilidade quando um de suas premonições caiu por terra. Depois disso, descobriu-se que das 115 previsões que Browne fez em público sobre crianças desaparecidas, 25 estavam erradas.

Até esse específico momento vim à tona, Browne já havia ganhado muito dinheiro a custas de pessoas desesperadas.

3 – Victor Lustig

De acordo com um agente do serviço secreto, Victor Lustig foi o vigarista mais gentil que já existiu. E é verdade mesmo. O cara, por transbordar carisma, conseguiu vender a Torre Eiffel da França, e por duas vezes. E como ele fez isso? Simples.. Primeiro, Lustig fingiu ser um funcionário do governo francês. Em seguida, ele enviou um monte de cartas timbradas com o selo do governo para os homens mais ricos da França alegando que o governo tinha interesse em vender a torre, pelo lance mais alto. Funcionou, e muito bem.

4 – Jerome Jacobson

Jerome Paul Jacobson, mais conhecido como “Tio Jerry”, foi um dos maiores vigaristas de todos os tempos. O cara foi sacana, foi? Mas era inteligente? Era, e muito. Ele começou seu golpe milionário quando começou a trabalhar supervisionando toda a produção da maior cliente da empresa Dittler Brothers, a Simon Marketing – que era simplesmente a produtora das peças de jogo da McDonald’s, o Monopoly. Lembram?

Durante aproximadamente 12 anos, Jerry chefiou um esquema que superaram ganhos ilegais superiores a 24 milhões de dólares. E como funcionava o esquema? Bom, Jerry escolhia os vencedores e, em seguida, dividia o prémio com todos que aceitaram participar do esquema. Babado, né?

5 – Jim Bakker

Bakker fez dinheiro – e muito, por sinal – e enganando os fiéis da igreja evangélica. Sua jornada no mundo do crime começa na década de 70, quando passa a trabalhar como co-apresentador de um pequeno programa de televisão cristão conhecido como The PTL Club. O programa foi um sucesso e, como consequência, acabou conquistando uma legião de fãs.

Daí em diante, só coisas boa aconteceram na vida de Bakker. Ele, por exemplo, construiu uma TV a cabo cristã multimilionária, que funcionava com 2.000 funcionários, e até um parque de diversões com tema cristão chamado Heritage.

Foi aí que o golpe começou. O cara, simplesmente, resolveu vender um plano de férias vitalício – de mentirinha – para seus seguidores. Nessa brincadeira, Bakker arrecadou 158 milhões de dólares.

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