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6 grandes crises que nós simplesmente estamos ignorando

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A ideia de apocalipse, para muitos de nós, é como se fosse um único e grande evento, capaz de destruir tudo de uma vez e que chega de surpresa em qualquer dia normal. No dia seguinte, você estará a procura de pessoas nos escombros, buscando por comida e água. Mas, na verdade, esse acontecimento provavelmente será muito diferente disso. A tendência é que tudo comece a ceder de forma silenciosa e gradual, em segundo plano, como já vem acontecendo e nós nem estamos reparando, ou até percebemos, mas não damos a devida atenção aos fatos.

Então, antes de chegarmos a esse ponto, talvez todos nós devêssemos dar mais atenção aos eventos que já estão acontecendo, e se precaver, com uma alternativa para evitar a pior das hipóteses.

1 – Código de software está ficando complicado demais

Já sabemos como a indústria da programação é grande e vital a vida moderna, os códigos de computação priorizam a conveniência acima de tudo. O resultado disso é chamado de código espaguete, um emaranhado interminável de programas complicados, produzidos por prazos rígidos, prioridades variáveis e falta de padronização. Normalmente, tudo segue o fluxo, e funciona tranquilamente, mas quando acontece o inevitável, e esses códigos começam a falhar, onde se encontra o problema, pode ser quase impossível localizar o problema dentro de um complexo sistema numérico.

Esse código espaguete já foi culpado por vários transtornos, como acidentes de carro letais causados pelo sistema de aceleração defeituoso do veículo, uma queda de seis horas de interrupção do serviço de socorro, o 911 em todo o estado de Washington, empresa área que teve que paralisar toda a sua frota por um dia.

O fato é que todo programa falha às vezes, porém, esse código moderno se tornou muito grande e amplo, que fica impossível entender e testar todas as situações e variáveis possíveis. Não é como se a sociedade fosse entrar em colapso devido a esses sistemas, mas somos muito dependentes deles, e suas falhas acarretam grandes problemas.

2 – Os insetos estão desaparecendo

Todos ficaram sabendo, e até se preocuparam, mas logo esqueceram sobre a drástica diminuição da população de abelhas. O problema foi resolvido. Olha, na verdade não. Na verdade, só tem se agravado, e não somente com as abelhas que só nos Estados Unidos diminuiu em 87%, a população de borboletas monarcas também teve um declínio de 90%. Enquanto na Alemanha, as lagartas diminuíram em 75%.

Os insetos pareciam ser intermináveis, mas não são, e agora estão desaparecendo em grande escala. Isso reflete no declínio de outras espécies que se alimentam desses pequenos seres, como os pássaros e peixes. Ainda não se sabe exatamente o nível das consequências, mas a extinção funcional é um problema. Os trilhões e trilhões de insetos trabalham silenciosamente fazendo o ambiente prosperar, se por eles forem completamente extintos, as mudanças podem ser sutis ou de grande escala, uma possível catástrofe.

3 – Acesso à água limpa

Não é novidade nenhuma que a falta de água é um problema para muitas pessoas, e se continuar nesse ritmo, será um problema para muitas outras. Hoje, cerca de 2 bilhões dos 7,6 bilhões de habitantes do planeta não têm acesso fácil à água potável. A Organização das Nações Unidas (ONU) pretendeu reduzir esse número para zero até 2030, mas teme que isso possa acabar com metade da população mundial.

Existem várias causas para o problema, a mudança climática, a poluição por descargas industriais, o crescimento da demanda por água dos países em desenvolvimento, entre muitas outras. Ironicamente, um dos possíveis métodos para combater a mudança climática, a energia renovável, exigirá mais água doce do que se continuar utilizando fontes de energias mais poluentes.

Isso pode significar colocar a população para escolher entre os recursos mais necessários, eletricidade ou suprimento de peixe, por exemplo. E em um cenário mais drástico, isso pode significar escassez de água. Mas ainda estamos em tempo de achar medidas alternativas para evitar o caos total da falta de água, projetos de sustentabilidade poderia ajudar a reverter essa tendência.

4 – Falta de solo

A perda de cerca de 24 bilhões de toneladas de solo fértil por ano já é considerada, pelas Nações Unidas, um dos problemas mais importantes que o planeta enfrenta atualmente. Novamente, as mudanças climáticas são o motivo causador do problema, além de, é claro, das práticas agrícolas, o uso excessivo de agrotóxicos e o alto consumo de carne bovina.

Com o aumento da quantidade de terra irrigada no mundo, a produção agrícola triplicou, e com isso, a perda de produtividade de cerca de 20% das terras cultiváveis no mundo. A má qualidade do solo, aliada a dificuldade de acesso à água pode levar a distúrbios em massa.

5 – Descongelamento das geleiras

Mais uma vez, o problema é a poluição. Com a emissão desenfreada de gases poluentes, como o dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso e hidrofluorcarbonetos, o aumento da temperatura do planeta nas últimas décadas tem provocados outros grandes problemas. O derretimento das geleiras é uma das consequências do aquecimento global.

O gelo presente nessas geleiras constitui o maior reservatório de água doce disponível no planeta, com o seu derretimento, além do aumento do nível da água dos oceanos, o seu avanço sobre ilhas e cidades litorâneas acaba ocasionando a sua inundação. Provocando a extinção de várias espécies animais e vegetais, e acarretando o desaparecimento de determinados ecossistemas.

6 – Perda dos recifes de coral

Os recifes de coral representam um dos ecossistemas com maior diversidade no planeta. Ocasionado pelo aquecimento global tem ocorrido uma grande degradação desses corais, principalmente devido ao fenômeno do branqueamento. A alteração na temperatura do mar impacta diretamente nos corais, que perdem a cor, e acabam morrendo em massa. E como toda alteração no ecossistema, essa não seria diferente, e acaba por trazer diversos problemas ao equilíbrio da vida no mar.

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