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6 mitos sobre ar-condicionado que você provavelmente acredita

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Existem vários mitos sobre ar-condicionado que as pessoas ainda acreditam, e podem estar prejudicando sua experiência.

Esse aparelho eletrodoméstico ficou popular por controlar a temperatura e a umidade em ambientes fechados, trazendo conforto térmico, especialmente durante períodos muito quentes.

No entanto, apesar de ser amplamente utilizado, existem várias falsas crenças associadas a ele. Saná-las é importante para aproveitar melhor e, claro, cuidar da saúde.

Por isso, veja uma lista com seis mitos do ar-condicionado para deixar de acreditar!

6 mitos do ar-condicionado

1. Diminuir muito a temperatura

Via Freepik

Reduzir drasticamente a temperatura do ar-condicionado não acelera necessariamente o resfriamento do ambiente.

Na verdade, o aparelho continuará operando no mesmo ritmo até atingir a temperatura desejada. Isso pode resultar em um desperdício de energia e, eventualmente, causar desconforto quando o ambiente fica excessivamente frio.

É mais fácil definir a temperatura do termostato para um nível confortável e mantê-la constante.

Isso permite que o ar-condicionado regule a temperatura gradualmente, evitando sobrecarregar o sistema ou aumentar o consumo de energia desnecessariamente.

É importante também garantir que o ambiente esteja bem vedado para que o aparelho opere de maneira eficiente.

2. Mais BTUs, melhor

A crença de que “quanto mais BTUs, melhor” também é um dos mitos do ar-condicionado.

Os BTUs indicam a capacidade de refrigeração ou aquecimento do aparelho, e essa medida deve ser relacionada ao tamanho do ambiente em que será instalado.

Por exemplo, um sistema de 12 mil BTUs é adequado para resfriar ambientes de até 20 m².

Entretanto, é importante notar que os aparelhos com maior capacidade de BTUs tendem a ser mais caros para adquirir e operar.

Eles podem consumir mais energia, resultando em custos mais altos de eletricidade a longo prazo.

Além disso, em ambientes pequenos, esses aparelhos podem resfriar o espaço muito rapidamente e desligar antes de remover toda a umidade do ambiente.

3. Temperatura do controle = temperatura da sala

Existe um erro comum relacionado aos aparelhos de ar-condicionado, que é a crença de que a temperatura ajustada no termostato representa diretamente a temperatura que o ambiente alcançará.

Na realidade, o valor indicado representa o objetivo que o aparelho está programado para atingir.

Na prática, quando essa temperatura programada é alcançada, o termostato envia um sinal para o sistema de ar-condicionado interromper o ciclo de resfriamento e entrar no modo de espera.

No entanto, é importante notar que essa temperatura-alvo pode nunca ser efetivamente alcançada, levando o compressor do ar-condicionado a funcionar continuamente, o que aumenta o consumo de energia.

Vários fatores podem contribuir para esse problema, como uma capacidade de refrigeração inadequada em relação ao tamanho do ambiente, temperaturas externas elevadas ou vedação deficiente do ambiente.

Via Freepik

4. Modo ventilação economiza

Outro dos mitos do ar-condicionado é a ideia de que o modo “ventilação” em um ar-condicionado não consome energia.

Isso porque, quando o aparelho está neste modo, o compressor é desligado, o que significa que não há resfriamento ou aquecimento ativo do ar.

No entanto, o ventilador interno continua em funcionamento para circular o ar dentro do ambiente. Este ventilador requer energia para operar, mesmo com o compressor desligado.

Portanto, embora o consumo de energia seja menor, o modo ventilação ainda demanda uma quantidade significativa de energia.

5. Inverter no máximo

É um erro pensar que os aparelhos de ar-condicionado Inverter devem sempre ficar no máximo desempenho.

Esses sistemas foram desenvolvidos para operar de maneira mais eficiente do que os modelos convencionais, ajustando a velocidade do compressor em tempo real para manter a temperatura constante.

No entanto, manter esses aparelhos sempre no máximo pode trazer algumas consequências negativas, como mais consumo de energia.

Isso ocorre porque o compressor estará operando em sua capacidade máxima mesmo quando a demanda de resfriamento ou aquecimento do ambiente for menor. 

6. Pode ficar doente

Por fim, outro dos mitos do ar-condicionado é que ele pode causar doenças diretamente.

Na realidade, o sistema não tende a provocar doenças por si só, mas pode criar um ambiente menos úmido. Ou seja, favorece o surgimento de alergias respiratórias em algumas pessoas.

O aparelho só pode contribuir para a propagação de vírus e bactérias se não tiver a manutenção correta.

Assim, se as partes internas não forem limpas regularmente, podem ajudar no crescimento de mofo, fungos e bactérias.

 

Fonte: Techtudo

Imagens: Freepik, Freepik

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