Existem alguns alimentos modernos que não seriam muito bem recebidos há apenas alguns séculos atrás, duvida? Pense em como as pessoas reagiriam ao ver um “fast-food”, ou a comer cereais desidratados que são vendidos em caixas, bem como vegetais enlatados, etc.
O mundo evolui, devagar e sempre, mas evolui. Mas, já há algum tempo, os avanços (em todas as áreas) vem aumentando cada vez mais. Precisamos lembrar que não temos o intuito de criticar, julgar, muito menos impor verdades absolutas. Nosso objetivo é único e exclusivo de informar e entreter.
Por isso, o conteúdo dessa matéria se destina a aqueles que se interessarem e/ou identificarem. Sendo assim, nós aqui da redação da Fatos Desconhecidos selecionamos uma listinha com 6 tipos de comida que você comerá em 30 anos. Confira:
1 – Comidas feitas em impressoras 3D
A foto acima é de um biscoito impresso em 3D, produzido pela Wellcome Collection, em Londres. O biscoito é feito de farinha de inseto. Uma das vantagens de comidas feitas em impressoras 3D é seu tempo de cozimento, que pode ser reduzido, além de oferecer opções saborosas e mais fáceis de serem comidas, principalmente por idosos que possuem dificuldade de engolir.
Para se ter uma ideia, a NASA já investiu em pesquisas de comidas feitas com impressoras 3D, em gravidade zero, no objetivo de que os astronautas possam “cozinhar” enquanto estiverem em missão pelo espaço. O mais legal dessa história toda é que você pode definir o formato da sua comida.
2 – Modificações genéticas em tudo
Essa foto mostra sementes de tomate cereja híbridos, no laboratório Hazera Genetics, em Israel. Como sabemos, a modificação genética já está presentes em muitos alimentos que consumimos, como batatas, beterrabas, milho, soja… essas modificações são feitas para que as plantações não se percam, para que resistam a pestes e ervas daninhas.
Mas, além de proteger, agora os cientistas são capazes de alterar o genoma das plantas, com precisão. Já conseguiram produzir maçãs que não oxidam, batatas sem contusões e porcos resistentes a vírus. A ferramente de modificação genética se chama CRISPR/Cas-9, e a primeira refeição foi feita no ano passado, segundo a Science. Apesar de parecer algo assustador, na verdade se tratam de produtos considerados seguros.
3 – Algas
De acordo com uma pesquisa de 2013, da revista Algal Research, as microalgas são capazes de produzir enormes quantidades de proteínas, carboidratos e gorduras sendo, assim, excelentes fontes de nutrientes. Não apenas, outro estudo, mostrou que algumas algas possuem consideráveis quantidades de ácidos graxos omega 3, entre outros, que auxiliam na saúde coronária.
Porém, a marca Soylent utilizava farinha de alga em suas bebidas que substituem refeições. Algum tempo depois, essas algas foram relacionadas à problemas gastrointestinais, fazendo com que a empresa as retirasse de seus produtos. Mas esse não é o fim da utilização das algas, muitas pesquisas ainda estão em andamento.
4 – Peixes falsos
Pesquisadores da NASA conseguiram recriar filés de peixe em laboratórios, mergulhando músculos de peixe dourado em soro fetal bovino. A companhia New Wave Foods está trabalhando na tentativa de criar camarões sintéticos, com base de algas vermelhas. Para o diretor do SymbioticA – um centro de pesquisas biotecnológicas da Universidade da Austrália Ocidental – Oron Catts “Eu acho que faz muito mais sentido dizer que esse é um produto de luxo.”
5 – Carnes criadas em laboratório
A imagem acima mostra uma porção de carne criada em laboratório. Convincente ou não? Pois é, algumas empresas como a Memphis Meat e a Mosa Meat, já tem seus cientistas pesquisando sobre como acabar com a criação de gado, utilizando células tronco em tecido animal, e esse tecido como carne sintética. Além disso, um estudo publicado em 2011, no Environmental Science and Technology, apresentou custos de 7% a 45% menor, entre 78% na 96% a menos de gases de efeito estufa seriam emitidos e 99% a menos de terra seria utilizada. Ainda faltam algumas décadas para que a carne sintética seja produzida em massa. Um dos grandes desafios agora é trabalhar o sabor da carne.
6 – Insetos
Apesar de serem alimentos muito comuns em alguns países orientais, como grilos, gafanhotos, larvas de besouro… nós ocidentais ainda não estamos tão abertos a tais experiências, nem possuímos um paladar apurado para tal. Mas, algo que muita gente não sabe é que já é possível comprar macarrão e barras deitas de farinha de grilo, como complemento de proteínas à sua alimentação, bem como grilos inteiros.
Uma porção de 100 gramas de grilo contém 13 gramas de proteína, enquanto 100 gramas de gafanhotos contém 21 gramas do mesmo nutriente. Outras pesquisas sobre larvas de besouro e moscas soldado-negro, como fontes de gordura.
Pessoal, esses são apenas alguns exemplos de alimentos que poderemos considerar “normais” daqui há algumas décadas. Como por exemplo, a carne bovina, que tem uma projeção de estar no mercado entre 10 e 20 anos. O que acharam? Encontraram algum erro na matéria? Ficaram com dúvidas? Possuem sugestões? Não se esqueçam de comentar com a gente!
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