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7 coisas que ninguém sabia sobre o ‘programa de fabricação de bebês nazistas’

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O membro do partido nazista, Heinrich Himmler, desenvolveu um programa chamado Lebensborn (que significa ”Primavera da vida”) para o Terceiro Reich. O programa, que começou em dezembro de 1935 e continuou até o fim da Segunda Guerra Mundial, tinha como objetivo convencer as mulheres do chamado ”sangue puro” a “acasalarem” com oficiais solteiros e casados da SS e, finalmente, dar à luz a crianças “puras”.

Himmler supervisionou o programa Lebensborn durante todo o seu mandato e frequentemente visitava casas dos participantes. Ele foi preso como criminoso de guerra quando a Segunda Guerra Mundial terminou e se matou ao engolir uma cápsula de cianeto em 23 de maio de 1945.

Confira 7 coisas bizarras que quase ninguém sabe sobre esse programa:

7. Os Pais

 

Os oficiais da SS precisavam do consentimento do Estado para casar. Além disso, a futura esposa do oficial devia cumprir os rigorosos padrões do programa Lebensborn. Em 1936, um decreto foi emitido aconselhando todos os membros da SS a serem pais de, pelo menos, quatro filhos.

Muitos dos pais de crianças que nasceram do programa Lebensborn eram membros casados ​​da SS (unidade militar mais temida do Partido Nazista). Suas próprias famílias, tinham que aceitar a ordem de Himmler de “espalhar” suas sementes arianas, mesmo fora do casamento. Devido ao sigilo do programa, as identidades dos pais, não foram gravadas em certidões de nascimento.

6. As Mães

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Se uma mulher queria participar do Programa Lebensborn, ela tinha que ter cabelo loiro, olhos azuis, nenhum traço de doenças genéticas e ela tinha que demonstrar ter ascendência ariana. Ela também tinha que provar a identidade do pai, que também tinha que ter as características raciais adequadas.

Apenas 40% das mulheres que se candidataram para participar do programa passaram  no “teste de pureza racial”. Mais de 60% ​​das mães Lebensborn não eram casadas. O Programa Lebensborn tinha seu próprio sistema de cartório para manter a identidade do pai e da mãe em segredo. A maioria destes documentos foram queimados no final da Segunda Guerra Mundial.

Os nazistas acreditavam que as mulheres da Noruega eram perfeitas para o seu programa, já que a maioria eram de loiras de olhos azuis. Estima-se que cerca de 50.000 mulheres norueguesas tiveram filhos com soldados alemães. Após a guerra, elas foram consideradas prostitutas e tiveram suas cabeças raspadas publicamente. Além disso, seus filhos foram tomados delas.

5. Os Médicos

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Os médicos eram uma parte vital do Programa Lebensborn. Acredita-se que o diretor médico era Gregor Ebner, um amigo próximo de Himmler. Ele não só supervisionou os nascimentos de 3.000 bebês Lebensborn, mas também realizou experimentos de reprodução em muitas mulheres.

Ebner foi capturado perto do fim da Segunda Guerra Mundial e foi julgado por crimes contra a humanidade, crimes de guerra e outros crimes. Ele morreu em 1974 ainda convicto de suas crenças nazistas. Centenas de médicos e enfermeiros cuidavam das crianças e os doutrinava ao nazismo. Eles também ajudavam a determinar se uma criança era alemã o suficiente para ser adotado ou enviada para a sua morte em um campo de concentração.

4. As Crianças

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Cerca de 8.000 crianças Lebensborn nasceram na Alemanha . Elas foram batizadas em cerimônias ritualísticas envolvendo um punhal da SS e seus pais adotivos (ou não) que prometem a lealdade da criança para a causa nazista.

As crianças que foram deixadas por suas mães solteiras em orfanatos Lebensborn foram atendidas por médicos e enfermeiros que eram empregados pela SS. Muitos acabaram sendo adotadas por ricas famílias nazistas.

Na Noruega , entre 1940 e 1945, cerca de 8.000 a 10.000 bebês nasceram segundo o critério dos Lebensborn e cerca de metade das pessoas nasceram em instituições Lebensborn. O Partido Nazista considerava automaticamente essas crianças como alemãs.

3. Os processos

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Quando a Segunda Guerra Mundial terminou e a Alemanha saiu da Noruega, ainda havia milhares de bebês Lebensborn que, não por culpa própria, não eram desejados ou tinham sido tirados de suas mães. Muitas dessas mães haviam sido presas porque tinham tiveram filhos com soldados alemães.

Algumas dessas crianças Lebensborn indesejadas provenientes da Noruega foram trancadas nas instituições do Estado e submetidas a experimentos médicos. Muitas também foram abusadas sexualmente e sentem vergonha de quem eles eram.

Um grupo de crianças Lebensborn processou o governo norueguês. O primeiro-ministro da Noruega Kjell Magne Bondevik fez um pedido público de desculpas por maus tratos do estado às crianças Lebensborn em 31 de dezembro de 1999.

2. Os bebês Lebensborn

ACTION PRESS/MARKUS HANSEN # 31840017 #    ARCHIVE PICTURES OF FOLKER HEINECKE - THE FIRST PHOTO; JANUARY 8th, 2009

Folker Heinecke, um garotinho de cabelo loiro e olhos azuis, foi raptado na Criméia em 1942. Himmler estava aparentemente fascinado por ele e, como era comum entre os bebês Lebensborn sequestrados, o enviou para ser examinado por médicos alemães para se certificar de que ele não apresentasse “vestígios de judaísmo”.

Adalbert Heinecke, um membro rico e honorário da SS, aprovou Folker. Durante os últimos 60 anos, Folker tem procurado seus pais biológicos e era uma das crianças Lebensborn de destaque em um filme de 2009 chamado “BBC Children of the Race Master”.

A atriz americana Marta Kristen nasceu Bridget Annalisa Rusanen em 26 de fevereiro de 1945. Sua mãe era da Finlândia e seu pai era um soldado alemão. Bridget tinha apenas dois meses de idade quando sua mãe a deixou em um orfanato em Oslo, Noruega.

Em 1949, um casal de americanos a adotou e seu nome foi mudado para Marta. Em 1969, Marta encontrou sua mãe biológica, Helmi Rusanen, que estava vivendo em Finlândia. Marta apareceu em vários programas de televisão, como Dr. Kildare, My Three Sons e Wagon Train em 1960.

1. O mais famoso bebê Lebensborn

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O mais famosa criança Lebensborn é Anni-Frid “Frida” Lyngstad, uma das fundadoras do grupo pop sueco ABBA. Nascido em 15 de novembro de 1945, o pai de Anni-Frid era um sargento alemão chamado Alfred Haase. Após a Segunda Guerra Mundial e com medo de retaliações contra aqueles que tinham quaisquer contatos com os alemães durante a ocupação, a mãe de Anni-Frid, Synni, e sua avó materna Arntine Lyngstad, se mudaram para a Suécia.

Logo depois de se mudar para a Suécia, a mãe de Frida morreu de insuficiência renal. Anni-Frid tinha dito que seu pai tinha morrido durante a guerra mas ele tinha sobrevivido e foi um chef pâtissier que viveu na Alemanha. Ela conheceu Haase pela primeira vez em setembro de 1977. Haase morreu em 2009.

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