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7 coisas que você não sabia sobre a Arca de Noé

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A Arca de Noé é uma das histórias mais adoradas do Antigo Testamento. Ele foi o barco presente no dilúvio de Gênesis pelo qual que Deus poupou Noé, sua família e todos os animais de se afogarem no dilúvio. Segundo dito em Gênesis, Deus deu instruções a Noé para ele construir a arca sete dias antes do dilúvio acontecer e mandou que entrasse nela com sua família e os animais.

Se pensarmos sobre isso por alguns minutos como sendo realidade, ou ficção, dependendo do que você acredita, o cenário não seria dos melhores dentro da arca. Mas mesmo assim, as pessoas adoram essa história e decoram quartos e até mesmo fazem festas com a arca construída por Noé. Falamos aqui de coisas que sabemos sobre a Arca de Noé.

1 – Lugar

Um dos lugares mais famosos onde, supostamente, a arca de Noé repousou é a área de Mount Tendurek, na Turquia. Segundo Atlas Obscura, o lugar foi exposto em 1940 depois de uma série de tempestades e terremotos. Mas logo nas investigações iniciais, em 1960, a possibilidade de a arca ter parado naquele lugar foram descartadas.

Nenhuma evidência de que um navio tinha parado lá foi encontrada, apenas rochas e lama endurecida. Além de cocô petrificado que foi encontrado mas que também não prova nada, já que animais andam por nosso planeta há milhares de anos.

2 – Achado

Em 2010, um grupo de exploradores cristãos evangélicos anunciaram que tinham de fato achado a verdadeira Arca de Noé perto do cume do Monte Ararate na Turquia. Segundo a equipe, eles encontraram sete grades compartimentos de madeira e quando fizeram a análise por radiocarbono viram que eles datavam de 4.800 anos, que é exatamente o certo para corresponder ao tempo em que Noé construiu a arca segundo a bíblia.

A veracidade desse achado é discutível e, segundo a NBC News, o que os exploradores acharam é mais provável de ter sido um antigo abrigo do que um barco gigante. Além do mais, quando pessoas vão tentar achar alguma coisa, um certo grau de ceticismo tem que acompanhá-las. O arqueólogo Paul Zimansky disse: “não conheço nenhuma expedição que tenha procurado a arca e não a tenha encontrado.” E o verdadeiro problema é que, em um mundo se recuperando de uma inundação catastrófica que não deixou para trás nenhuma árvore, madeira para construir casas seria bem difícil de achar. Então se existisse algum resto da arca é bastante improvável que ela esteja inteira.

3 – Inundação

As histórias de inundações catastróficas não se limitam apenas as que são contadas no Antigo Testamento. Existem várias outras histórias antigas de inundações que mataram pessoas e os arqueólogos e geólogos acreditam que elas podem se basear em coisas que realmente aconteceram.

Uma teoria feita por dois cientistas da universidade de Columbia diz que o mar negro já foi um lago de água doce e que foi inundado pelo aumento de água do mar mediterrâneo. Essa teoria chamou atenção do explorador subaquático Robbert Ballard que, em 1999, encontrou evidências de uma antiga linha costeira a 121 metros abaixo da superfície. E com a datação feita por radiocarbono viu-se que a área estava provavelmente inundada durante o período bíblico de Noé. O explorador ainda afirmou que também tinha encontrado estruturas na área, mas nunca mais falou sobre a expedição.

4 – Flutuado

Uma das questões mais discutidas sobre a Arca de Noé é se ela realmente flutuaria com o peso de todos os animais. Em 2014, os alunos do mestrado da Universidade de Leicester decidiram pôr um fim nessa questão. Eles pegaram as medições ditas na bíblia para ver o tamanho da arca e usaram a densidade da água para determinar a flutuabilidade e com isso, viram quanto peso da arca conseguiria suportar sem afundar. E a conclusão foi que Noé poderia colocar 70 mil animais à bordo.

O estudo não calculou o tamanho de cada animal, apenas seu peso. Mas conseguiu provar uma das maiores questões sobre a possível veracidade da Arca de Noé.

5 – Sem dilúvio

A veracidade da história da Arca de Noé pode ser desmentida pela ciência. Segundo pesquisas, não existem evidências de um dilúvio catastrófico. E segundo a Skeptical Inquirer, é possível encontrar vestígios que mostram que algumas partes do planeta estavam completamente secas no período de tempo em que na bíblia teoricamente diz que estavam debaixo d’água. Outros exemplos são as dunas e outros desertos que não existiriam se o mundo tivesse sido inundado por água. E se tivesse acontecido a inundação, a maior parte de rocha sedimentar da Terra estaria no fundo dos mares.

E a arqueologia tem evidências mais contundentes ainda, quando se olha para Turquia, onde supostamente a arca parou quando as águas estavam diminuindo. “Nós sabemos o que está acontecendo com a Turquia arqueologicamente na época, e não há grande interrupção na cultura”, disse o arqueólogo da Universidade Stony Brook, Paul Zimansky.

6 – Logística

O espaço na arca poderia ser suficiente para levar os animais e manter-se flutuando. Mas se ela realmente flutuou por sete meses como havia espaço suficiente para toda a comida dos animais? E como apenas oito pessoas conseguiram fazer esse trabalho? Qualquer pessoa que já tenha trabalhado em um zoológico sabe que cada espécie precisa de uma gaiola e necessidades de alimentação e irrigação diferentes.

Além disso, os números também não somam, já que a estimativa é de que na Terra existam 8,7 milhões de espécies. Contudo, quando se considera que Noé levou apenas os tipos de animais, esse número cai para cerca de 50 mil. Mas ainda assim os números parecem absurdos para que realmente tenha existido uma arca.

7 – Água suficiente

No nosso planeta não existe água suficiente para cobrir a Terra toda. Segundo o Museu Americano de História Natural, se todo o gelo do planeta derretesse, o nível do mar subiria cerca de 70 metros e seria o fim de várias cidades costeiras, mas várias partes do planeta não seriam inundadas. Se realmente aconteceu a inundação, essa água não só recuou, como também sumiu do planeta.

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