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Tudo bem, com todo sucesso que o Universo Cinematográfico da Marvel tem feito ao longo desses dez anos de atividade, você pode até pensar que não há necessidade de uma lista como essa. Afinal de contas, se os filmes fossem menos que genais tudo isso já teria acabado a tempos. Apesar disso, é sempre interessante perceber como o estúdio conseguiu manter essa qualidade mesmo com tantos filmes lançados. O que, exatamente, liga uma história a outra? Qual a relação de um personagem com o outro? Muitas vezes deixamos passar esses detalhes por nos preocuparmos com outras coisas mais importantes.
Quando percebemos as particularidades usadas pela Marvel para manter seu universo consistente, não podemos deixar de admirar ainda mais seu trabalho. Para um fã, é sempre gratificante saber que a produção se importa com o público. Por isso, selecionamos alguns detalhes que, talvez, você não tenha percebido nos filmes da Marvel Studios.
1 – Coesão entre as mudanças de uniformes
A mudança no traje dos heróis de um filme para outro é inevitável. Ela sempre existirá, uma vez que toda equipe procura aprimorar os uniformes a cada novo filme lançado. Seja para dar mais conforto aos atores, seja por descobrir uma forma mais barata de produção, seja por estética visual. Enfim, há inúmeras razões. Por isso, pode acontecer da alteração ser bruta demais. Contudo, nos filmes da Marvel, as trocas costumam ser bem sutis, e se mantem um padrão de um filme para outro; uma conexão. Por exemplo, em Capitão América: Guerra Civil, o uniforme de Steve Rogers sofre algumas pequenas alterações do início do filme, na luta contra Ossos Cruzados, para a batalha final. Além das alterações no capacete, podemos ver que o broxe com a insígnia dos Vingadores desapareceu de sua roupa – uma representação do lugar em que ele se encontra em cada momento do filme.
Outro detalhe incrível pode ser observado no Hulk. Em Thor: Ragnarok podemos ver melhor uma pequena cicatriz em seu peito esquerdo. A marca é uma referência à luta que o herói travou contra o Abominável no filme de 2008. Na época, o personagem era interpretado por Edward Norton.
2 – A resolução para duas Manoplas do Infinito
A Manopla do Infinito apareceu pela primeira vez no universo cinematográfico Marvel em Thor, de 2011. Na época, os fãs pensaram que era apenas um easter egg, uma pequena homenagem aos quadrinhos. Ninguém imaginou que o estúdio realmente seguiria com a história de Thanos. Por isso, quando o Titã Louco apareceu na cena pós-créditos de Os Vingadores, o que não faltou foram teorias para explicar a existência de duas Manoplas. Ainda mais porque depois Thanos aparece com uma em Era de Ultron. Então, em Thor: Ragnarok, Hela faz um tour pelo cofre de Odin e, quando encontra com a luva, apenas a joga no chão dizendo: “Falso!”. Uma solução simples e eficaz para a história. Além disso, ambas as manoplas (a falsa e a verdadeira) são de mãos diferentes.
3 – Marvel reconhece suas mentes brilhantes
Antes de sofrer o acidente com raios gama, Bruce Banner já era um cientista brilhante. Mesmo após dividir seu corpo e mente com Hulk, ele continuou na área da ciência. Com pesquisas e experimentos, ele contribuiu para o desenvolvimento da área e se tornou um profissional cada vez mais renomado. Por isso, em Homem Aranha: De Volta ao Lar, sua foto aparece em uma das salas de aula de Peter Parker. Banner está ao lado de figuras como Albert Einstein, Nikola Tesla e Marie Curie.
4 – Como Peter Quill entende tudo e todos galáxia afora?
Embora seja metade humano, desde a morte de sua mãe Peter Quill vive mesmo é no espaço. Ele tem a vida de um nômade e conhece dezenas de pessoas. O problema é que existem várias espécies de seres espalhados na galáxia e o personagem consegue se comunicar com todas elas. Ou quase todas. Isso não foi levantado verbalmente nos filmes, no entanto foi explicado no primeiro. Quando Quill vai preso, do lado esquerdo da tela aparece uma ficha com suas principais informações. Na última linha podemos ver escrito: “Tradutor implantado no pescoço”. Problema resolvido!
5 – As marcas da Batalha de Nova York
Parte da cidade de Nova York foi destruída em Os Vingadores. As consequências da luta entre heróis e alienígenas teve repercussão em várias outras produções, desde a série Demolidor até Homem Aranha: De Volta ao Lar. Porém um dos melhores detalhes dessa briga veio com a Estação Grand Central. Antes, no topo do prédio havia um anjo que foi destruído durante o embate. Em A Era de Ultron, podemos ver que ele foi substituído por estátuas dos primeiros policiais que receberam a ocorrência. Em cima do relógio é possível ler: “A Batalha de Nova York”.
6 – Os irmãos asgardianos tem muito em comum
Em Thor: Ragnarok, o Deus do Trovão e Loki descobriram da pior maneira possível que têm uma irmãzinha. Hela se tornou tão gananciosa por poder que Odin precisou expulsá-la de Asgard. Após sua morte, entretanto, nada mais impedia o retorno da Deusa da Morte. Embora os três sejam bem diferentes na personalidade e em suas motivações, vale lembrar que todos foram criados pelos mesmos pais. Por isso, querendo ou não, alguma coisa eles possuem em comum. No filme, essa conexão é retratada na forma como cada um empunha suas armas. Algo simples, porém muito legal de constatar.
7 – A homenagem de Doutor Estranho a um clássico do cinema
Embora o público só perceba que o filme do Doutor Estranho está todo relacionado com o tempo no final, o longa fornece indícios disso desde o início. Pouco antes de seu acidente de carro, há uma cena em que vemos Stephen Strange se arrumando para um importante evento. Quando ele ajeita seu relógio no pulso, há o detalhe da data, que mostra que é dia 2 de fevereiro. Nos Estados Unidos e Canadá, a data é conhecida como Dia da Marmota. Em inglês, o dia é chamado de Groundhog Day. Não por acaso, esse é o mesmo nome de Feitiço do Tempo, clássico filme onde personagem de Bill Murray fica preso em um looping temporal.
O que você acha desses detalhes colocados nos filmes da Marvel? Comente com a gente qual deles você acha melhor.
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